terça-feira, 2 de dezembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Kairós
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da
lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que
recebêssemos a adoção de filhos”(Gl 4,4,5).
O termo "Plenitude dos tempos" entre os estudiosos no assunto tem sido motivo de discordância no que diz respeito ao "conceito" acadêmico do que Paulo quis dizer quando usou esse termo. Discutir isso, seria o mesmo que discutir a respeito do meu time de futebol.
Deus em seu conhecimento pleno de todas as coisas(uniciência), detem o controle absoluto da história, sem entretanto usar de artifícios que controlem o livre arbítrio do homem. Em Gênesis 3: 15, inicíacia-se de forma cronológica uma contagem regressiva de Deus em direção ao tempo chamado "Plenitude dos tempos"; o que chamo de Kairós(kairoj -Grego).
Deus trabalha de forma dinâmica, porém precisa. Temos de lembrar de duas coisas muito importantes:
1 - Ele é Deus, age como Deus, pensa como Deus e é ilimitado.
2 - Nós somos humanos, agimos como humanos, pensamos de forma humana, e estamos limitados (ainda) a esse corpo físico.
Logo então, Deus tem dois mecanismos para trabalhar na hitória: O temporal (chronos) e o atemporal (kairós).
Mas oque é isso?
* Chronos. É o tempo que conhecemos que é marcado pelo nosso relógio, calendário. Onde temos segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos. Este "tempo" que nos limita, que determina a minha e sua idade. Se vamos chegar cedo ou atrasado em nossos compromissos, em outras palavras, esse é o tempo humano.
* Kairós. É o tempo de Deus. Vale lembrar que o tempo de Deus se chama HOJE, ou seja o kairós sempre foi, é e será hoje, agora! dentro de kairós não existe ontem e nem amanhã. "Pois para Deus mil anos é com um dia, e um dia como mil anos" II Pedro 3: 8.
Vamos analizar mais profundamente esses dois aspéctos dentro de textos bíblicos e no contexto histórico.
Inicialmente tomaremos por base o contexto histórico.
Jesus nasceu e morreu a mais de dois mil anos atrás certo ou errado?
Aí está o ponto onde estaremos entendendo a diferença do tempo de Deus para o tempo dos homens.
Se consideramos chronos, a respósta a esse pergunta seria "certo", pois no espaço tempo Ele morreu a mais de dois anos atrás. Pois esse é o tempo que vivemos, nos movemos; que nos limita. Entretanto se considerarmos o Kairós podemos afirmar com certeza que Jesus morreu hoje, agora, no exato momento que se está lendo essa matéria. Não fique chocado com esse entendimento! Pois é examente assim que as coisas são dentro de Kairós.
A história da humanidade foi e está sendo construida dentro de chronos. Quando Ester entra em cena para preservar a descendência do povo Judeu, Ciro entra na história sendo chamado de "Meu servo", para libertar o povo da escravidão, quando Alexandre "O grande"surge no cenário como um grande conquistar espalhando por todo mundo antigo uma língua única(para que quando o evalgelho chegasse, tivesse uma aceitação geral), em fim, em toda a história, Deus conduziu, apontou para que ao nascer Jesus, tudo estivesse preparado para esse momento.
A sabedoria de Deus é tremenda! Ele teve de trabalhar dentro dos dois "tempos" de maneira simultânia de forma que o Seu agir não interferisse na vondade e liberdade do homem.
A "plenitude dos tempos" não se deu no exato momento em que Jeusu nasceu como muitos acreditam. Ele se deu no momento do batismo de Jesus."Este é meu filho amado em que tenho prazer" Mateus 3: 17. A trintade está reunida de forma explicita no contexto desse texto confirmando a importância soleme do momento. Em toda a bíblia, desde o AT, a trindade trabalha no kairós, porém são poucas as vezes em que ela se manifesta em chronos. Na criação do homem(Gn 1: 26), na torre de Babel(Gn 11: 7), no batismo de Jesus(Mt 3: 17). Já em kairós a atuação da trindade acontece o tempo todo. Temos um exemplo bem claro disso no livro de Ap 4: 8. O tempo de chronos(tempo do homem), ele está dentro de kairós(tempo de Deus) e não o inverso.
Toda a história dos povos, desde as mais remotas civilizações, foram trabalhadas por Deus para a chegada do Verbo divino - Jesus.
Os dois "tempos" estão totalmente debaixo do controle absoluto do Pai.
CHARLES TAZE RUSSEL OU CRISTO?
CHARLES TAZE
RUSSEL?
A palavra de Deus é simples e direta, muito fácil de se entender, mais quando queremos qualificar ´´certa´´ a ideologia de alguém, então as coisas mudam.
Amigo! Quero apenas que esqueça do idealismo use um cadinho
sua própria ideia, eu sei que tu podes, pelo ao menos por um instante.
1. Os Testemunhas de Jeová negam a divindade absoluta e singular de Jesus Cristo
As Escrituras demonstram que o Senhor Jesus Cristo é o Senhor e Deus
Isaías 41:4, 44:6, e 48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e último" pertence a Jeová somente. Apocalipse 1:7-8,11,17 e 22:13-14 apresentam Jesus Cristo com exactamente esse mesmo atributo, fazendo dEle, portanto, Jesus Cristo, o Jeová dessas passagens, e de todo o Velho Testamento.
Isaías 45:22-25 fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová. Filipenses 2:9-11 aplica esta passagem de Isaías a Jesus Cristo.
Isaías 44:22-23 apresenta Jeová como Redentor. Efésios 1:7 estabelecem Jesus Cristo como esse Redentor.
Em Isaías 45:24 e 54:17 Jeová é a nossa justiça. Em 1 Coríntios 1:30 Jesus Cristo é a nossa justiça.
Isaías 43:11 reserva a Jeová somente a obra da salvação do homem: "Fora de mim não há Salvador." Tito 2:13 ensina que Jesus Cristo é o Salvador, estabelecendo portanto, como o Jeová de Isaías, capítulo 43.
O estudante honesto das Escrituras há-de ler, estudar e comparar os versículos acima apresentados.
2. Os Testemunhas de Jeová ensinam que Jesus Cristo é um ser criado - simplesmente um outro Deus
Este erro doutrinário foi criado pelos Testemunhas de Jeová através de sua estúrdia Tradução "Novo Mundo" que apresenta João 1:1 da seguinte maneira: "E o verbo era um deus". Isaías nega este erro enfaticamente em 43:10, 44:6 e 45:5,12, e prova que sua tradução de João 1:1 é ilegítima. Quatro vezes Jeová declara a impossibilidade de haver "um outro deus" ou "um deus" além dEle mesmo. Qualquer estudante honesto das Escrituras deve reconhecer a exclusividade única de Jeová.
3. Os Testemunhas de Jeová negam a personalidade e divindade do Espírito Santo
Das muitas referências bíblicas que demonstram que isto não é verdade, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "ELE". A palavra grega "ESPÍRITO" é neutra mas o pronome empregado não é neutro mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, jamais cometeu um erro.
Até a própria tradução "Novo Mundo" dos Testemunhas reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências abaixo que o estudante honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:14. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo, Pedro também afirmou que o espírito Santo era o Deus, atos 5 v 3, 4
4. Os Testemunhas de Jeová negam a unicidade·
Embora, na verdade muitos cristãos negam a unicidade por não entender, acreditam que Pai, Filho e Espírito Santo são três que formam um em. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus, Efésios 1:2. Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus, Tito 2:13. Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também, Atos 5:3-4. A palavra grega theos, "Deus". foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas, ou seja Deus em papeis diferente. O estudante cuidadoso também nota o que as escrituras dizem (Efésios 4:4) - Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
1. Os Testemunhas de Jeová negam a divindade absoluta e singular de Jesus Cristo
As Escrituras demonstram que o Senhor Jesus Cristo é o Senhor e Deus
Isaías 41:4, 44:6, e 48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e último" pertence a Jeová somente. Apocalipse 1:7-8,11,17 e 22:13-14 apresentam Jesus Cristo com exactamente esse mesmo atributo, fazendo dEle, portanto, Jesus Cristo, o Jeová dessas passagens, e de todo o Velho Testamento.
Isaías 45:22-25 fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová. Filipenses 2:9-11 aplica esta passagem de Isaías a Jesus Cristo.
Isaías 44:22-23 apresenta Jeová como Redentor. Efésios 1:7 estabelecem Jesus Cristo como esse Redentor.
Em Isaías 45:24 e 54:17 Jeová é a nossa justiça. Em 1 Coríntios 1:30 Jesus Cristo é a nossa justiça.
Isaías 43:11 reserva a Jeová somente a obra da salvação do homem: "Fora de mim não há Salvador." Tito 2:13 ensina que Jesus Cristo é o Salvador, estabelecendo portanto, como o Jeová de Isaías, capítulo 43.
O estudante honesto das Escrituras há-de ler, estudar e comparar os versículos acima apresentados.
2. Os Testemunhas de Jeová ensinam que Jesus Cristo é um ser criado - simplesmente um outro Deus
Este erro doutrinário foi criado pelos Testemunhas de Jeová através de sua estúrdia Tradução "Novo Mundo" que apresenta João 1:1 da seguinte maneira: "E o verbo era um deus". Isaías nega este erro enfaticamente em 43:10, 44:6 e 45:5,12, e prova que sua tradução de João 1:1 é ilegítima. Quatro vezes Jeová declara a impossibilidade de haver "um outro deus" ou "um deus" além dEle mesmo. Qualquer estudante honesto das Escrituras deve reconhecer a exclusividade única de Jeová.
3. Os Testemunhas de Jeová negam a personalidade e divindade do Espírito Santo
Das muitas referências bíblicas que demonstram que isto não é verdade, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "ELE". A palavra grega "ESPÍRITO" é neutra mas o pronome empregado não é neutro mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, jamais cometeu um erro.
Até a própria tradução "Novo Mundo" dos Testemunhas reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências abaixo que o estudante honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:14. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo, Pedro também afirmou que o espírito Santo era o Deus, atos 5 v 3, 4
4. Os Testemunhas de Jeová negam a unicidade·
Embora, na verdade muitos cristãos negam a unicidade por não entender, acreditam que Pai, Filho e Espírito Santo são três que formam um em. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus, Efésios 1:2. Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus, Tito 2:13. Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também, Atos 5:3-4. A palavra grega theos, "Deus". foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas, ou seja Deus em papeis diferente. O estudante cuidadoso também nota o que as escrituras dizem (Efésios 4:4) - Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
(Efésios 4:5) - Um só SENHOR, uma só fé, um só
baptismo;
(Efésios 4:6) - Um só Deus e Pai de todos, o qual é
sobre todos, e por todos e em todos vós. A conclusão é simplesmente que há um
só Deus manifesto em três Pessoas conhecidas como Pai, Filho e Espírito Santo
e, considerando que cada uma dessas Pessoas é Deus, em papeis distinto.
5. Os Testemunhas de Jeová negam a ressurreição física e corporal de Jesus Cristo
A sua falsa doutrina declara: "O homem Jesus está morto, só o Seu espírito ressuscitou." O testemunho de Jesus Cristo é completamente diferente, Lucas 24:36-45. Mesmo um exame superficial do v. 39 Desfaz qualquer dúvida referente à ressurreição corpórea. Tomé encontrou-se com o Cristo fisicamente ressuscitado, João 20:24-29, como também os outros discípulos que comeram peixe com Ele, João 21:12-14. Paulo testifica a ressurreição física de Jesus Cristo em 1 Coríntios 15:3-19. Os guardas junto à sepultura, os principais dos sacerdotes e o Sinédrio jamais teriam ficado em Mateus 28:11,15, se "apenas o Seu espírito ressuscitasse".
6. Os Testemunhas de Jeová negam a volta física e visível de Jesus Cristo
Eles dizem: "Não devemos esperar que Ele torne a voltar como um ser humano". A volta fica mais adequadamente traduzida por presença e se refere à presença invisível do Senhor. Contrastando com isso, o estudante da Bíblia descobre que a verdade é que JESUS CRISTO VAI VOLTAR novamente, física e literalmente. Em Apocalipse 1:7, "todo o olho o verá". Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, "o Senhor mesmo...descerá dos céus" E em Atos 1:10-11, "assim virá do modo como o vistes subir". O testemunho dessas passagens é irrefutável.
7. Os Testemunhas de Jeová negam a presença do crente com Cristo após a morte
De acordo com 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:21-24 e Lucas 16:20-22, o crente, imediatamente após a morte, passa para a presença de Cristo. O corpo fica no solo, João 11:11-14, aguardando a ressurreição, 1 Coríntios 15:20-23, enquanto a alma e o espírito, agora separados do corpo, Tiago 2:16, entram no céu.
8. Os Testemunhas de Jeová reprovam a esperança que o crente tem de ir para o céu
João 14:1-3, Filipenses 3:20-21, 1 Pedro 1:3-5 e Apocalipse 3:12 são apenas algumas das muitas passagens bíblicas que falam da "esperança viva" de estar com Cristo para sempre.
9. Os Testemunhas de Jeová negam a realidade e eternidade do castigo futuro
As Escrituras falam da realidade do inferno. O Senhor Jesus Cristo falou mais do inferno do que do céu e nos informou que o inferno é uma fornalha de fogo, Mateus 13:49-50, um lugar preparado para Satanás e os seus emissários, Mateus 25:41, de fogo que não se extingue, Marcos 9:42-48. Além disso, Ele insistiu no fato do inferno ser eterno. A palavra grega aionios, que traduz "aquilo que não tem fim". e que foi usada para descrever a vida eterna mencionada em João 3:16, e a eternidade de Deus em Romanos 16:26, foi deliberadamente usada por Cristo para descrever a duração do inferno, Mateus 18:8, e por João, em Apocalipse 14:11. Aionios não tem um significado duplo. Se ela quer dizer que Deus é eterno e a vida que o crente recebe é eterna, então deve significar que o inferno também é eterno.
10. Os Testemunhas de Jeová negam a salvação perfeita da cruz de Cristo
Sem qualquer justificativa bíblica, os Testemunhas ensinam que o Milênio, os mil anos do reino de Cristo na terra, proporcionará a toda a humanidade, desde Adão em adiante, que ressuscitará, uma oportunidade, sob condições favoráveis, de receber a salvação eterna. Onde encontrar um único versículo bíblico que apoie tal coisa? O Senhor Jesus Cristo comprou nossa salvação na Cruz, Romanos 3:21-26, e resta ao homem crer e ser salvo, Efésios 2:8-9 e Atos 16:30-31. A salvação é totalmente a parte de qualquer esforço humano, Romanos 3:27-28.
11. Os Testemunhas de Jeová negam o patriotismo e a continência à bandeira
As Escrituras ordenam aos crentes a serem cidadãos leais. O estudante cuidadoso verá isto em Romanos 13:1-7, 1 Pedro 2:13-15 e Mateus 22:21.
12. Os Testemunhas de Jeová estão confusos quanto as o 144.000
Através de boas obras e esforço sincero um Testemunha de Jeová tem esperança de se tornar um membro do grupo dos 144.000. Nos dois capítulos em que foram mencionados os 144.000, Apocalipse 7 e 14, o estudante das Escrituras nota que os 144.000 são, realmente; Judeus das tribos, sem gentios entre eles, 7:4-8, são todos homens, 14:4, servirão durante a Grande Tribulação, 14:6-13, e não receberão a sua posição mediante obras mas serão designados por Deus, 7:3. Por mais que se force a imaginação. nenhuma interpretação bíblica aceitável pode garantir a essa seita gentia posição entre os 144.000.
13. Os Testemunhs de Jeová usam tradução deturpada da Bíblia
A Tradução "Novo Mundo" das Escrituras Gregas Cristãs é uma tradução desajeitada do Novo Testamento, que não tem nenhuma reputação entre os mestres do grego. A tradução foi alterada para se encaixar na heresia. Por exemplo, a palavra allos, "outro", não aparece no texto grego de Colossenses 1:16-17, mas foi inserida quatro vezes em sua tradução para que Cristo apareça ser parte da criação e, desse modo, se encaixe em sua doutrina que afirma ser Ele um filho criado, um outro deus, "porque por meio dEle todas as coisas foram criadas". Esta e dezenas de outras passagens tornam a tradução "Novo Mundo" em uma caricatura da Palavra de Deus.
14. Os Testemunhas de Jeová tem um sistema doutrinário que se baseia nas interpretações de Charles Taze Russel
Em 1874, um camiseiro do Brooklyn, chamado Charles Taze Russel, anunciou que era dono da verdade. Em suas muitas obras Russel "não deixou quase nenhuma grande verdade ou doutrina fundamental não tocada com suas conclusões heréticas e injustificadas". Conforme um cuidadoso estudo pode revelar, as obras de Russel servem de base fundamental para a estrutura dos Testemunhas de Jeová. Atualmente os Testemunhas de Jeová estão seguindo as conclusões falidas de um patife que se divorciou de sua esposa, teve problemas com os tribunais e que enganou seus seguidores vendendo-lhes "trigo milagroso" a preço exorbitante, o qual ele proclamava que produzia 15 vezes mais do que o trigo comum.
15. Os Testemunhas de Jeová negligenciam a vasta área de verdades bíblicas
Uma análise cuidadosa dos diversos livros, panfletos, e revistas editados pela Torre de Vigia revela que apenas uma pequena porcentagem Bíblica foi por eles usada. Eles não citam mais de 7% das Escrituras, deixando o restante da Palavra de Deus não mencionada.
5. Os Testemunhas de Jeová negam a ressurreição física e corporal de Jesus Cristo
A sua falsa doutrina declara: "O homem Jesus está morto, só o Seu espírito ressuscitou." O testemunho de Jesus Cristo é completamente diferente, Lucas 24:36-45. Mesmo um exame superficial do v. 39 Desfaz qualquer dúvida referente à ressurreição corpórea. Tomé encontrou-se com o Cristo fisicamente ressuscitado, João 20:24-29, como também os outros discípulos que comeram peixe com Ele, João 21:12-14. Paulo testifica a ressurreição física de Jesus Cristo em 1 Coríntios 15:3-19. Os guardas junto à sepultura, os principais dos sacerdotes e o Sinédrio jamais teriam ficado em Mateus 28:11,15, se "apenas o Seu espírito ressuscitasse".
6. Os Testemunhas de Jeová negam a volta física e visível de Jesus Cristo
Eles dizem: "Não devemos esperar que Ele torne a voltar como um ser humano". A volta fica mais adequadamente traduzida por presença e se refere à presença invisível do Senhor. Contrastando com isso, o estudante da Bíblia descobre que a verdade é que JESUS CRISTO VAI VOLTAR novamente, física e literalmente. Em Apocalipse 1:7, "todo o olho o verá". Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, "o Senhor mesmo...descerá dos céus" E em Atos 1:10-11, "assim virá do modo como o vistes subir". O testemunho dessas passagens é irrefutável.
7. Os Testemunhas de Jeová negam a presença do crente com Cristo após a morte
De acordo com 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:21-24 e Lucas 16:20-22, o crente, imediatamente após a morte, passa para a presença de Cristo. O corpo fica no solo, João 11:11-14, aguardando a ressurreição, 1 Coríntios 15:20-23, enquanto a alma e o espírito, agora separados do corpo, Tiago 2:16, entram no céu.
8. Os Testemunhas de Jeová reprovam a esperança que o crente tem de ir para o céu
João 14:1-3, Filipenses 3:20-21, 1 Pedro 1:3-5 e Apocalipse 3:12 são apenas algumas das muitas passagens bíblicas que falam da "esperança viva" de estar com Cristo para sempre.
9. Os Testemunhas de Jeová negam a realidade e eternidade do castigo futuro
As Escrituras falam da realidade do inferno. O Senhor Jesus Cristo falou mais do inferno do que do céu e nos informou que o inferno é uma fornalha de fogo, Mateus 13:49-50, um lugar preparado para Satanás e os seus emissários, Mateus 25:41, de fogo que não se extingue, Marcos 9:42-48. Além disso, Ele insistiu no fato do inferno ser eterno. A palavra grega aionios, que traduz "aquilo que não tem fim". e que foi usada para descrever a vida eterna mencionada em João 3:16, e a eternidade de Deus em Romanos 16:26, foi deliberadamente usada por Cristo para descrever a duração do inferno, Mateus 18:8, e por João, em Apocalipse 14:11. Aionios não tem um significado duplo. Se ela quer dizer que Deus é eterno e a vida que o crente recebe é eterna, então deve significar que o inferno também é eterno.
10. Os Testemunhas de Jeová negam a salvação perfeita da cruz de Cristo
Sem qualquer justificativa bíblica, os Testemunhas ensinam que o Milênio, os mil anos do reino de Cristo na terra, proporcionará a toda a humanidade, desde Adão em adiante, que ressuscitará, uma oportunidade, sob condições favoráveis, de receber a salvação eterna. Onde encontrar um único versículo bíblico que apoie tal coisa? O Senhor Jesus Cristo comprou nossa salvação na Cruz, Romanos 3:21-26, e resta ao homem crer e ser salvo, Efésios 2:8-9 e Atos 16:30-31. A salvação é totalmente a parte de qualquer esforço humano, Romanos 3:27-28.
11. Os Testemunhas de Jeová negam o patriotismo e a continência à bandeira
As Escrituras ordenam aos crentes a serem cidadãos leais. O estudante cuidadoso verá isto em Romanos 13:1-7, 1 Pedro 2:13-15 e Mateus 22:21.
12. Os Testemunhas de Jeová estão confusos quanto as o 144.000
Através de boas obras e esforço sincero um Testemunha de Jeová tem esperança de se tornar um membro do grupo dos 144.000. Nos dois capítulos em que foram mencionados os 144.000, Apocalipse 7 e 14, o estudante das Escrituras nota que os 144.000 são, realmente; Judeus das tribos, sem gentios entre eles, 7:4-8, são todos homens, 14:4, servirão durante a Grande Tribulação, 14:6-13, e não receberão a sua posição mediante obras mas serão designados por Deus, 7:3. Por mais que se force a imaginação. nenhuma interpretação bíblica aceitável pode garantir a essa seita gentia posição entre os 144.000.
13. Os Testemunhs de Jeová usam tradução deturpada da Bíblia
A Tradução "Novo Mundo" das Escrituras Gregas Cristãs é uma tradução desajeitada do Novo Testamento, que não tem nenhuma reputação entre os mestres do grego. A tradução foi alterada para se encaixar na heresia. Por exemplo, a palavra allos, "outro", não aparece no texto grego de Colossenses 1:16-17, mas foi inserida quatro vezes em sua tradução para que Cristo apareça ser parte da criação e, desse modo, se encaixe em sua doutrina que afirma ser Ele um filho criado, um outro deus, "porque por meio dEle todas as coisas foram criadas". Esta e dezenas de outras passagens tornam a tradução "Novo Mundo" em uma caricatura da Palavra de Deus.
14. Os Testemunhas de Jeová tem um sistema doutrinário que se baseia nas interpretações de Charles Taze Russel
Em 1874, um camiseiro do Brooklyn, chamado Charles Taze Russel, anunciou que era dono da verdade. Em suas muitas obras Russel "não deixou quase nenhuma grande verdade ou doutrina fundamental não tocada com suas conclusões heréticas e injustificadas". Conforme um cuidadoso estudo pode revelar, as obras de Russel servem de base fundamental para a estrutura dos Testemunhas de Jeová. Atualmente os Testemunhas de Jeová estão seguindo as conclusões falidas de um patife que se divorciou de sua esposa, teve problemas com os tribunais e que enganou seus seguidores vendendo-lhes "trigo milagroso" a preço exorbitante, o qual ele proclamava que produzia 15 vezes mais do que o trigo comum.
15. Os Testemunhas de Jeová negligenciam a vasta área de verdades bíblicas
Uma análise cuidadosa dos diversos livros, panfletos, e revistas editados pela Torre de Vigia revela que apenas uma pequena porcentagem Bíblica foi por eles usada. Eles não citam mais de 7% das Escrituras, deixando o restante da Palavra de Deus não mencionada.
Meus
comprimentos
Pr.
Genisvaldo Santos. genis.santos@hotmail.com
Dados
bibliográficos
Grande
Enciclopédia Planeta
Enciclopédia
boyer 1966
História
do Hebreus – Flávio Josefo
A
unicidade de Deus – David k, Bernard
Bíblia
de estudos pessoais – 1995
Sites
confiáveis
História das Assembléias de Deus no Brasil

Emocione-se também conhecendo a Ação de Deus nas
origens e na História de nossa denominação...
Como Tudo Começou
Enquanto o avivamento pentecostal expandia-se e dominava a vida religiosa de Chicago, na cidade de South Bend, no Estado de Indiana, que fica a cem quilômetros de Chicago, morava um pastor batista que se chamava Gunnar Vingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento de Chicago, o jovem foi a essa cidade a fim de saber o que realmente estava acontecendo ali. Diante da demonstração do poder divino, ele creu e foi batizado com o Espírito Santo.
Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com Espírito Santo. Ambos eram de origem sueca e membros da igreja batista em seu país, havendo emigrado para a América em épocas diferentes. Ali, não somente tomaram conhecimento do avivamento pentecostal, mas receberam-no individualmente de modo glorioso.
Posteriormente, já amigos e buscando juntos o Senhor, receberam Dele a chamada missionária para o Brasil. Através de uma revelação divina, o lugar tinha sido mencionado: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil. Era uma chamada de fé, pois para eles, era um lugar totalmente desconhecido.
Rumo ao Brasil
Gunnar Vingren e Daniel Berg despediram-se da igreja e dos irmãos em Chicago. A igreja levantou uma coleta para auxiliar os missionários que partiam. A quantia que lhes foi entregue só deu para a compra de duas passagens até nova Iorque. Quando lá chegassem, eles não saberiam como conseguir dinheiro para comprar mais duas passagens até o Pará. Porém, esse detalhe não os abalou em nada, nem os deteve em chicago à espera de mais recursos. Tinham convicção de que haviam sido convocados por Deus. Portanto, era da total responsabilidade de Deus fazer com que os recursos materiais inexistentes necessários à viagem surgissem.
Chegaram à grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Os dois missionários caminhavam por uma das ruas da cidade, quando encontraram um negociante que conhecia o jovem Gunnar. Na noite anterior, enquanto em oração, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irmão Vingren. Pela manhã, aquele homem colocou a referida importância em um envelope para mandá-la pelo correio, mas enquanto estava caminhando para executar aquela tarefa, viu os dois enviados do Senhor surgirem à sua frente. Surpreso ao ver a maneira especial como Deus trabalhava, o comerciante contou-lhes sua experiência e entregou-lhe o envelope.
Quando o irmão Vingren abriu o envelope, encontrou dentro dele 90 dólares - exatamente o preço de duas passagens até o Pará.
Assim, no dia 5 de novembro de 1910, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Iorque abordo do navio "CleMent" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico.
A Chegada de Gunnar Vingren e Daniel Berg no Brasil
No dia 19 de novembro de 1910, em um dia de sol causticante, os dois missionário desembarcaram em Belém. Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil.
Não possuíam eles amigos ou conhecidos na cidade de Belém. Não traziam endereço de alguém que os acolhessem ou orientasse. Carregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcançarem uma praça, sentaram-se em um banco para descansar; e aí fizeram a primeira oração em terras brasileiras. Seguindo a indicação de alguns passageiros com os quais viajaram, os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg hospedaram-se num modesto hotel, cuja diária completa era de oito mil réis. Em uma das mesas do hotel, o irmão Vingren encontrou um jornal que tinha o endereço do pastor metodista Justus Nelson. No dia seguinte, foram procurá-lo, e contaram-lhe como Deus os tinha enviado como missionários para aquela cidade. Como Daniel Berg e Gunnar Vingren estivessem até aquele momento ligados à Igreja Batista na América (as igrejas que aceitavam o avivamento permaneciam com o mesmo nome), Justus Nelson os acompanhou à Igreja Batista, em Belém, e os apresentou ao responsável pelo trabalho, pastor Raimundo Nobre. E, assim, os missionários passaram a morar nas dependências da igreja. Alguns dias depois, Adriano Nobre, que pertencia à igreja presbiteriana e morava nas ilhas, foi a Belém em visita ao primo Raimundo Nobre. Este apresentou os missionários a Adriano, que imediatamente mostrou-se interessado em ajudá-los a aprender falar o português.
Passado um determinado tempo eles já podiam falar português. Vingren continuou a estudar a língua, enquanto Daniel trabalhava como fundidor. Passado algum tempo, Berg começou a dedicar-se ao trabalho de colportogem.
O Movimento Pentecostal Começa a Queimar os Corações Brasileiros
Os jovens missionários tinham o coração avivado pelo Espírito Santo, e oravam de dia e de noite. Oravam sem cessar. Esse fato chamou a atenção de alguns membros da igreja, que passaram a censurá-los, considerando-os fanáticos por dedicarem tanto tempo à oração. Mas isso não os abalou. Com desenvoltura e eloqüência, continuaram a pregar a salvação em Cristo Jesus e o batismo com o Espírito Santo, sempre alicerçados na Escrituras. Todavia, como resultado daquelas orações, alguns membros daquela Igreja Batista creram nas verdades do Evangelho completo que os missionários anunciavam. Os primeiros a declararem publicamente sua crença nas promessas divinas foram as irmãs Celina Albuquerque e Maria Nazaré. Elas não somente creram, mas resolveram permanecer em oração até que Deus as batizasse com Espírito Santo conforme o que está registrado em Atos 2.39.
Numa quinta-feira, uma hora da manhã de dois de junho de 1911, na Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, Celina de Albuquerque, enquanto orava, foi batizada com o Espírito Santo. Após o batismo daquela irmã começaria a luta acirrada. Na Igreja Batista alguns creram, porém outros não se predispuseram sequer a compreender a doutrina do Espírito Santo. Portanto, dois partidos estavam criados.
Devido a este movimento pentecostal, Daniel Berg e Gunnar Vingren e mais 17 simpatizantes foram expulsos daquela Igreja Batista, no dia 13 de junho de 1911. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67, os irmãos resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua.
A Fundação da Primeira Assembléia de Deus
Assim surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores.
O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós, entretanto sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão, é aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues: "Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa. Estávamos na parada do bonde Bemal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingren perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus.
Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. Com o nome de Assembléia de Deus.
As Perseguições
A fundação da Assembléia de Deus repercutia profundamente entre as várias denominações. O medo que a Assembléia de Deus viesse a absorver as demais denominações fez com que estas se unissem para combater o movimento TPentecostal.
No ano de 1911, em Belém, alguns dispuseram-se a combater o Movimento Pentecostal em seu nascedouro. Para alcançarem esse intento, não escolhiam os meios: calúnia, intriga, delação e até agressão física. Tudo era válido. Chegaram, inclusive, a levar aos jornais a denúncia de que os pentecostais eram uma seita perigosa, tendo com prática o exorcismo. Enfim, alarmaram a população. A matéria no jornal A Folha do Norte, todavia, acabou por atrair numerosas pessoas para os cultos da nova igreja. Não poderia haver propaganda melhor.
Como Tudo Começou
Enquanto o avivamento pentecostal expandia-se e dominava a vida religiosa de Chicago, na cidade de South Bend, no Estado de Indiana, que fica a cem quilômetros de Chicago, morava um pastor batista que se chamava Gunnar Vingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento de Chicago, o jovem foi a essa cidade a fim de saber o que realmente estava acontecendo ali. Diante da demonstração do poder divino, ele creu e foi batizado com o Espírito Santo.
Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com Espírito Santo. Ambos eram de origem sueca e membros da igreja batista em seu país, havendo emigrado para a América em épocas diferentes. Ali, não somente tomaram conhecimento do avivamento pentecostal, mas receberam-no individualmente de modo glorioso.
Posteriormente, já amigos e buscando juntos o Senhor, receberam Dele a chamada missionária para o Brasil. Através de uma revelação divina, o lugar tinha sido mencionado: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil. Era uma chamada de fé, pois para eles, era um lugar totalmente desconhecido.
Rumo ao Brasil
Gunnar Vingren e Daniel Berg despediram-se da igreja e dos irmãos em Chicago. A igreja levantou uma coleta para auxiliar os missionários que partiam. A quantia que lhes foi entregue só deu para a compra de duas passagens até nova Iorque. Quando lá chegassem, eles não saberiam como conseguir dinheiro para comprar mais duas passagens até o Pará. Porém, esse detalhe não os abalou em nada, nem os deteve em chicago à espera de mais recursos. Tinham convicção de que haviam sido convocados por Deus. Portanto, era da total responsabilidade de Deus fazer com que os recursos materiais inexistentes necessários à viagem surgissem.
Chegaram à grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Os dois missionários caminhavam por uma das ruas da cidade, quando encontraram um negociante que conhecia o jovem Gunnar. Na noite anterior, enquanto em oração, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irmão Vingren. Pela manhã, aquele homem colocou a referida importância em um envelope para mandá-la pelo correio, mas enquanto estava caminhando para executar aquela tarefa, viu os dois enviados do Senhor surgirem à sua frente. Surpreso ao ver a maneira especial como Deus trabalhava, o comerciante contou-lhes sua experiência e entregou-lhe o envelope.
Quando o irmão Vingren abriu o envelope, encontrou dentro dele 90 dólares - exatamente o preço de duas passagens até o Pará.
Assim, no dia 5 de novembro de 1910, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Iorque abordo do navio "CleMent" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico.
A Chegada de Gunnar Vingren e Daniel Berg no Brasil
No dia 19 de novembro de 1910, em um dia de sol causticante, os dois missionário desembarcaram em Belém. Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil.
Não possuíam eles amigos ou conhecidos na cidade de Belém. Não traziam endereço de alguém que os acolhessem ou orientasse. Carregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcançarem uma praça, sentaram-se em um banco para descansar; e aí fizeram a primeira oração em terras brasileiras. Seguindo a indicação de alguns passageiros com os quais viajaram, os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg hospedaram-se num modesto hotel, cuja diária completa era de oito mil réis. Em uma das mesas do hotel, o irmão Vingren encontrou um jornal que tinha o endereço do pastor metodista Justus Nelson. No dia seguinte, foram procurá-lo, e contaram-lhe como Deus os tinha enviado como missionários para aquela cidade. Como Daniel Berg e Gunnar Vingren estivessem até aquele momento ligados à Igreja Batista na América (as igrejas que aceitavam o avivamento permaneciam com o mesmo nome), Justus Nelson os acompanhou à Igreja Batista, em Belém, e os apresentou ao responsável pelo trabalho, pastor Raimundo Nobre. E, assim, os missionários passaram a morar nas dependências da igreja. Alguns dias depois, Adriano Nobre, que pertencia à igreja presbiteriana e morava nas ilhas, foi a Belém em visita ao primo Raimundo Nobre. Este apresentou os missionários a Adriano, que imediatamente mostrou-se interessado em ajudá-los a aprender falar o português.
Passado um determinado tempo eles já podiam falar português. Vingren continuou a estudar a língua, enquanto Daniel trabalhava como fundidor. Passado algum tempo, Berg começou a dedicar-se ao trabalho de colportogem.
O Movimento Pentecostal Começa a Queimar os Corações Brasileiros
Os jovens missionários tinham o coração avivado pelo Espírito Santo, e oravam de dia e de noite. Oravam sem cessar. Esse fato chamou a atenção de alguns membros da igreja, que passaram a censurá-los, considerando-os fanáticos por dedicarem tanto tempo à oração. Mas isso não os abalou. Com desenvoltura e eloqüência, continuaram a pregar a salvação em Cristo Jesus e o batismo com o Espírito Santo, sempre alicerçados na Escrituras. Todavia, como resultado daquelas orações, alguns membros daquela Igreja Batista creram nas verdades do Evangelho completo que os missionários anunciavam. Os primeiros a declararem publicamente sua crença nas promessas divinas foram as irmãs Celina Albuquerque e Maria Nazaré. Elas não somente creram, mas resolveram permanecer em oração até que Deus as batizasse com Espírito Santo conforme o que está registrado em Atos 2.39.
Numa quinta-feira, uma hora da manhã de dois de junho de 1911, na Rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, Celina de Albuquerque, enquanto orava, foi batizada com o Espírito Santo. Após o batismo daquela irmã começaria a luta acirrada. Na Igreja Batista alguns creram, porém outros não se predispuseram sequer a compreender a doutrina do Espírito Santo. Portanto, dois partidos estavam criados.
Devido a este movimento pentecostal, Daniel Berg e Gunnar Vingren e mais 17 simpatizantes foram expulsos daquela Igreja Batista, no dia 13 de junho de 1911. Na mesma noite da expulsão, ao chegarem a casa da irmã Celina, na Rua Siqueira Mendes, 67, os irmãos resolveram passar a se congregar ali, o que normalmente foi feito pelo espaço de mais ou menos três meses, com cultos dirigidos pelo missionário Vingren e pelo irmão Plácido. Daniel Berg pouco falava por ainda estar atrasado no aprendizado da língua.
A Fundação da Primeira Assembléia de Deus
Assim surgiu a necessidade de que o trabalho fosse organizado como igreja, o que se deu a 18 de junho de 1911, quando por deliberação unânime, foi fundada a Assembléia de Deus no Brasil, tendo em Daniel Berg e Gunnar Vingren os primeiros orientadores.
O termo Assembléia de Deus dado a denominação não tem uma origem definida entre nós, entretanto sugere-se estar ligado as Igrejas que na América do Norte professam a mesma doutrina e recebem a designação de Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Sobre a questão, é aceitável o seguinte testemunho do irmão Manoel Rodrigues: "Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa. Estávamos na parada do bonde Bemal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingren perguntou-nos que nome deveria dar-se a Igreja, explicando que na América do Norte usavam o termo Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal. Todos os presentes concordaram em que deveria ser Assembléia de Deus.
Em 11 de Janeiro de 1968 a denominação foi registrada oficialmente como pessoa jurídica. Com o nome de Assembléia de Deus.
As Perseguições
A fundação da Assembléia de Deus repercutia profundamente entre as várias denominações. O medo que a Assembléia de Deus viesse a absorver as demais denominações fez com que estas se unissem para combater o movimento TPentecostal.
No ano de 1911, em Belém, alguns dispuseram-se a combater o Movimento Pentecostal em seu nascedouro. Para alcançarem esse intento, não escolhiam os meios: calúnia, intriga, delação e até agressão física. Tudo era válido. Chegaram, inclusive, a levar aos jornais a denúncia de que os pentecostais eram uma seita perigosa, tendo com prática o exorcismo. Enfim, alarmaram a população. A matéria no jornal A Folha do Norte, todavia, acabou por atrair numerosas pessoas para os cultos da nova igreja. Não poderia haver propaganda melhor.
As dez pragas do Egito
AS 10
PRAGAS DO EGITO E SUA RELAÇÃO COM AS DIVINDADES PAGÃS
EGÍPCIAS.
Uma das
palavras hebraicas que traduzem por praga no Êxodo significa dar golpes ou
ferir.
Outras
duas palavras descrevem as pragas como sinais e juízos.
De modo
que as pragas foram tanto sinais divinos que demonstraram que o Senhor é o Deus
Supremo,
como atos divinos pelos quais Deus julgou os egípcios e libertou a seu povo.
As pragas
ao serem derramadas no Egito, houve dez prodígios, coletivamente chamados
julgamentos
(Êxodo 7.4) e também sinais e maravilhas (Êxodo 7.3). essas pragas foram à
reação da
justiça de Deus contra a iniqüidade e a obstinação. Mui provavelmente,
combinavam
os fenômenos naturais com a intervenção divina, intervenção esta que servia de
elemento
controlador.
As pragas
foram à resposta de Deus à pergunta de Faraó: Quem é o Senhor, cuja voz
ouvirei?
(Êxodo
7.17). Cada praga foi, por outro lado, um desafio aos deuses egípcios e uma
censura à
idolatria.
Os egípcios prestavam culto às forças da natureza tais como o rio Nilo, o Sol a
Lua,
a Terá, o
Touro e muitos outros animais. Agora as divindades egípcias ficaram em evidente
demonstração
de sua impotência perante o Senhor, não podendo proteger os egípcios nem
intervir
a favor de ninguém.
A ORDEM
DAS PRAGAS É A SEGUINTE:
1.ª PRAGA
– AGUAS TRANSFORMADA EM SANGUE (ÊXODO 7.14-25).
Foi um
golpe contra o DEUS HAPI o deus protetor das inundações do Rio Nilo. O Rio Nilo
era
considerado um deus e o deus hapi intervia junto o deus Nilo nas inundações.
Deus
resolveu
zombar dessas divindades que não tiveram forças para impedir que suas águas
apodrecessem
e cheirassem mal.
2.ª PRAGA
– A INVASÃO DE RÃS (ÊXODO 8.1-15).
Os
egípcios relacionavam as rãs com a (DEUS HEKT) deus da fertilidade. Todos que
queria a
fertilidade
invocavam a HEKT.
3.ª PRAGA
– A INVASÃO DE PIOLHOS (ÊXODO 8.16-19).
O pó da
terra considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito
importunadores.
Os
sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas
de linho.
Alvas,
extremamente alvas. Raspavam a cabeça e, antes de entrar para o lugar sagrado,
examinavam
minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes qualquer
inseto
imundo e abjeto. Curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse
pó
considerado
sagrado agora causava grandes feridas ao egípcios. Era a profanação dos deuses.
4.ª PRAGA
– A INVASÃO DE MOSCAS (ÊXODO 8.20-32).
Os
egípcios tinham em deus chamado BELZEBU, poderoso para afugentar moscas.
Enxames
de moscas
cobriram a terra do Egito. Infernaram Faraó e seu povo. Sacerdotes e magos
clamaram
a BELZEBU e nada aconteceu. Mais um deus desmoralizado.
5.ª PRAGA
– PESTE NOS ANIMAIS (ÊXODO 9.1-7).
Foi um
golpe contra AMOM, o deus adorado em todo Egito, tinha a forma de um carneiro,
animal
sagrado. No baixo Egito, AMOM era adorado em forma de um touro, ou bode. deus
protetor
dos rebanhos do Egito.
6.ª PRAGA
– ÚLCERAS (ÊXODO 9.8-12).
Um golpe
contra o DEUS TIFON. TIFON protegia os egípcios contra qualquer ferida que
fosse
causada por qualquer coisa. Os sacerdotes invocavam a TIFON e as cinzas do
altar de
TIFON
eram jogadas em todos os doentes. Agora, os próprios sacerdotes foram os
primeiros a
serem
infectados.
7.ª PRAGA
– SARAIVA (ÊXODO 9.13-35).
Um golpe
contra a DEUSA SERAFIS, protetora da lavoura do Egito. A tempestade de
trovões,
raios e saraiva devastou a vegetação destruiu asa colheitas de cevada e de
linho e
matou os
animais do Egito. Este tipo de tempestade era quase desconhecido do Egito. O
termo
trovão em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que
Deus
falava em
juízo. Os egípcios que escutaram a advertência misericórdia de Deus,
conseguiram
salvar o
seu gado.
8.ª PRAGA
– INVASÃO DE GAFANHOTOS (ÊXODO 10.1-20).
Os
egípcios tinham além de SERAFIS, tinham ISIS que protegiam toda a vegetação de
suas
terras. A
praga de gafanhotos trazida por um vento oriental consumiu a vegetação que
havia
sobrado
da tempestade de saraiva. ISIS e SERAFIS foram impotentes, para proteger o
Egito
dos
gafanhotos.
9.ª PRAGA
– TREVAS (ÊXODO 10.21-29)
As trevas
encobriram o Egito inteiro, excetuando a terra de Gósen, onde Israel habitava.
As
trevas
foram totais e absolutas. Um homem não conseguia ver o outro mesmo que
estivesse a
um palmo
apenas na sua frente.
Fora um
grande golpe a todos os deuses do Egito, especialmente contra o DEUS RÁ, o deus
solar. Os
luminares celestes, objetos de culto, eram incapazes de penetrar à densa
escuridão.
Foi um
golpe direto contra o próprio Faraó, suposto filho de RÁ, Faraó era chamado de
O
FILHO DE
SOL.
10.ª
PRAGA – A MORTE DOS PRIMOGÊNITOS (ÊXODO 11.1-12.36)
O Egito
estava completamente arruinado (Êxodo 10.7). Agora passado um ano desde a
primeira
praga, vem o cumprimento da Lei da Semeadura. Os egípcios tinham matado as
crianças
dos judeus, agora eles mesmo colhiam o fruto da sua semeadura. A morte
sobreveio a
meia-noite.
Um grande clamor de desespero ouviu-se por todo o Egito; e Moisés e seu povo
não
somente tiveram permissão para sair, mas foram exortados a saírem do Egito, de
modo
insistente.
Acresça-se a isso que a Israel foram dados suprimentos abundantes para que
pudessem
partir.
Como Morreram os Apóstolos
II – Timoteo 2:15
Procura apresentar-te a Deus,
aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a
Palavra da Verdade.
I – O Homem
Irei narra um pequeno
episodio da história humana, o qual destaca a perseguição contra a Palavra de
Deus e contra os Apóstolos que sucederam a Jesus Cristo no Ministério de
propagar as Boas Novas de Salvação.
O inimigo das nossas
almas nunca aceitou o final horrendo que ele terá de enfrentar. Tendo como
principal motivo desse ódio, Jesus Cristo o Filho amado de Deus, e em segundo
lugar, os seres humanos. Uma vez que cada salvo irá desfrutar das primícias
celestiais e todo gozo que a mente humana não pode sondar.
Como apóstolos de Jesus
tiveram destaque na obra missionária e foram responsáveis pela a continuidade
do Evangelho que hoje nós desfrutamos, eles sofreram os piores martírios que
alguém jamais pode imaginar.
Vejamos como aconteceu segundo os
livros seculares:
•Mateus – Sofreu martírio à espada
na Etiópia
• Marcos – Foi arrastado pelo um
animal nas ruas da Alexandria (Egito)
• Lucas – Foi enforcado em uma
árvore de oliveira na Grécia
• João – Foi lançado em uma caldeira
de óleo fervendo, como não morreu
o baniram para ilha de Patmo
• Tiago (irmão do João) – Foi
decapitado por ordem do rei Herodes
• Felipe - Foi enforcado em
Hierápolis
• Tomé – Foi amarrado em uma cruz e
continuo propagando o Evangelho
até o último sopro de vida
• Tiago (o menor) – O lançaram do
templo de cabeça para baixo, ao verem que ainda continuava vivo, o lapidaram
(apedrejaram), até a morte
• Bartolomeu – Um rei bárbaro lhe
tirou a pele
• André – Foi transpassado com uma
lança
• Judas (não o Iscariotes) – Foi
morto a flechada
• Matias – Primeiro o apedrejaram e
logo após o decapitaram
• Pedro – Foi crucificado de cabeça
para baixo
• Paulo – Foi decapitado por ordem o
rei Nero.
Dessa forma o Evangelho mostra o seu
poder diante de todos os hereges e ateus que estão escritos nas lapides da
vida. Quanto mais perseguição e desprezo, maior é a força de vida que brota na
face da terra.
Entretanto, você tem o
direito de questionar, qual o motivo desses homens santos e seguidores de Jesus
terem sofrido tanto e passaram por uma morte tão dolorosa?
Como vimos no começo do nosso escrito,
que existe uma guerra espiritual para
que os homens não encontrem a
verdade que liberta e uma eternidade diante de Deus.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Débora, uma "pastora" no Antigo Testamento
Débora, uma "pastora" no Antigo Testamento
Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek - Bacharel em Teologia e Mestrado em Filosofia
Texto extraído da revista Mulher Cristã
Existem certas narrativas bíblicas que me fazem pensar num Deus alegre e "brincalhão". Narrativas estas que devem fazer Deus dar "boas risadas" com o incômodo que elas provocam nos homens por ocasião do afrontamento dos seus paradigmas e preconceitos.
Por isso é preciso que entendamos que a literatura bíblica, tendo a sua narrativa atrelada ao contexto cultural da época em que foi escrita apresenta, por vezes vocabulário limitado, cujas palavras não conseguem retratar a intensidade e plenitude dos acontecimentos ali contidos.
Creio que a história de Débora, Juízes 4.4-5.32, tipifica bem essa situação. Embora tivesse todas as características de uma "pastora", o texto não a apresenta como tal, e sim como juíza e profetisa (aliás, diga-se de passagem, com a noção de juiz e profeta, só e Samuel). Isto se explica por dois fatores principais:
1. A idéia de "pastorado" quando aplicado à condução de pessoas, só tomou forma na época de Ezequiel e Jeremias, passando ao homem uma noção até então atrelada à Pessoa de Iavé, Gênesis 49.24; Salmos 23.1. Dessa forma extingue-se a possibilidade de o escritor, na época em que o livro foi escrito, referenciá-la como tal.
2. A palavra mais próxima do vocábulo "pastor" no Antigo Testamento, tendo em vista as atribuições e funções que exerce era "sacerdote". Só que esta ocupação na época de Débora estava em descrédito, em virtude da falta de preparo, espiritualidade e seriedade dos sacerdotes de então.
Afinal de contas, por que não pastoras?
Nesse período havia um descaso e banalização do sacerdócio (exemplificado por Mica, Juízes 17-18, tão grande que praticamente não dava para conceber a idéia da existência de uma pessoa que falasse e oficiasse em nome de Deus e fosse conhecida como sacerdote. Ser sacerdote era sinônimo de estar com o "filme queimado", de pessoa sem palavra e sem caráter. Para falar de Débora, o escritor precisava usar uma terminologia que, ao mesmo tempo, fosse conhecida e não provocasse uma distorção da imagem que queria retratar. Daí as palavras juíza e profeta, Juízes.
O texto porém conta a vida de Débora que, conquanto tenha sido qualificada como juíza e profeta, realmente agiu como "pastora". Senão vejamos: diante de um povo em sofrimento por causa da opressão externa, Juízes 4.3, ela certamente, falando em nome do Senhor como profetisa (a profecia é uma característica fundamental na vida de um pastor) teve também a sensibilidade e o discernimento para ouvir a voz do Senhor e a sua convocação para reviravolta, Juízes 4.6; como alguém que conhecia o seu rebanho, sabia exatamente quem convocar para liderar o povo nessa empreitada, Juízes 4.6; como líder, e cheia de fé no cumprimento da Palavra divina, soube encorajar Baraque para que assumisse tal tarefa, Juízes 4.6,7.; como exemplo que era e diante da insegurança do mesmo Baraque, acompanhou a expedição, Juízes 4.9; na integridade que possuía, "abriu o jogo" e sinceramente revelou de antemão para Baraque que a glória da vitória não caberia a ele, em decorrência da sua insegurança e incredulidade, Juízes 4.9; na sua humildade elevou um cântico ao Senhor pela vitória conquistada, Juízes 5.1-4,13; na sua sabedoria, conduziu o povo que por quarenta anos esteve em sossego e em paz, Juízes 5.32; no referencial de vida e fé que era, contaminou Israel de uma forma que só após esse período é que o povo voltou a pecar contra o Senhor, Juízes 6.1.
Quem não sonha com um pastor que transmita a mensagem de Deus, caráter profético, que tenha uma palavra de alento oriunda do Alto para o seu coração sofrido por esse sistema desumanizante nos quais estamos inseridos? Quem não quer um pastor sensível à voz do Senhor com discernimento, qualidade ímpar de um juiz, para ministrar à vida das pessoas e da igreja com visão do micro e do macrocosmo? O que não pensar do pastor que, além de tudo, seja humilde, dependente do Pai, líder capaz (não só para conduzir, mas também para incentivar), sincero e com uma integridade que inspire a todas as suas ovelhas? E se esse "sonho de pastor", com todas essas qualidades fosse do sexo feminino? Por que não a acolheríamos como pastora?
E o que não dizer de Débora? Será que nós aceitaríamos hoje como profetisa e juíza, isto é, como pastora? Será que teríamos coragem de perder uma pessoa com esse potencial em nome de um paradigma que não acredita na existência de pastores (as) desse nível? Para aqueles que ainda teimam em alimentar esses sonhos inversos, o Livro de Juízes revela uma "pastora" que, com todas as falhas que deveria possuir enquanto pessoa, nos legou um exemplo de vida, ministério e condução do rebanho num momento complicado da história de Israel. Penso que exemplos como o de Débora estão contidos na Bíblia para nos mostrar que, sendo as diferenças e os preconceitos do homem criações do pecado, e não de Deus, Gênesis 1.27; Mateus 19.8, faz-se necessária uma criteriosa reavaliação de alguns conceitos, como a questão do critério "sexo" para o exercício do ministério pastoral. Precisamos de uma vez por todas entender que o ministério na ótica do Senhor está calcado em valores sublimes, em uma conduta ética aprovada. De fato, não daria para entender a grandiosidade de um Deus, assim qualificado na Sua Palavra, que vinculasse o ministério pastoral à sexualidade de seus filhos.
AFINAL DE CONTAS, POR QUE NÃO PASTORAS?
jesussite.com.br
Duas Sementes
Duas sementes em
conflito
Texto: Gn.3.15
Introdução: Deus
disse que haveria inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente.
Seriam duas
descendências em conflito durante a história. A descendência da serpente são os
filhos
do Diabo. A descendência
da mulher são os filhos de Deus.
1- Acompanhando a
narrativa bíblica, encontramos em conflito ou em oposição: Caim e Abel,
Ismael e Isaque,
Cão e Sem, Esaú e Jacó, Faraó e Moisés, etc.
2 - Alguns destes
homens deram origem a nações em
conflito. A semente bendita continuava
representada por
Israel. A semente maligna era representada pela Assíria, Filistia, Babilônia,
Egito,
etc.
3- A semente
maligna perseguiu a semente bendita, infligindo-lhe muitos males, tentando
exterminá-la antes
que nascesse o Salvador.
4- A semente
bendita tem o seu representante supremo na pessoa de Jesus Cristo, que também
foi
perseguido pelos
representantes do mal: Herodes e Judas Iscariotes. Até os fariseus
desempenharam
esse papel e foram
chamados de “raça de víboras” que tem o sentido de uma descendência de
serpentes. Jesus se
referiu aos seus opositores como “filhos do Diabo” (João 8.44).
5 - Cada pessoa
escolhe a que descendência participar, pois esta é uma questão espiritual e não
genética ou racial.
Até judeus, que
participavam da semente bendita, escolheram o mal (João 8.44). Todos são, por
natureza,
“filhos da ira e da
desobediência” (Ef.2.1-5), mas podem se tornar “filhos de Deus” (João 1.11-12)
independente de sua
raça ou nacionalidade.
Conclusão: Os filhos
de Deus sofrem algum dano em algum momento. O diabo lhes fere o calcanhar.
Afinal, esta é a
única parte de contato entre ambos pois o inimigo está debaixo dos nossos pés,
tendo
sua cabeça esmagada
por Jesus Cristo e sua igreja (Rm.16.20).
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