segunda-feira, 30 de julho de 2018

OS DEVERES DOS MARIDOS

OS DEVERES DOS MARIDOS

Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes. Por exemplo, ao criar a mulher para ser uma ajudadora do seu marido (Gn 2.18), o Pai Celeste definiu o papel do homem como cabeça (ou governo) do lar; e é justamente por este aspecto que queremos começar abordando os deveres do marido.

Também encontramos nas Escrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar (honrar) sua esposa (Ef 5.25) e, o que separamos como um papel ainda distinto, ser amante (físico) de sua mulher (1 Co 7.3-5). Entendemos ainda que, quando criou o homem e o estabeleceu no Éden, o Senhor deu-lhe duas distintas funções: lavrar e guardar o jardim (Gn 2.15). Logo, mesmo antes de criar a mulher e estabelecer a família (que já existiam em seu propósito eterno), o Criador definiu o papel do homem como provedor e protetor de sua futura família.

Portanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fazer feliz sua mulher, são:

1. Ser o cabeça do lar;

2. Amar sua esposa;

3. Ser amante (sexual) de sua esposa;

4. Ser provedor;

5. Ser protetor.

O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR

Alguns homens, erroneamente interpretam sua função de cabeça do lar como uma posição em que os outros (principalmente sua própria esposa) devem reconhecê-lo. Mas quando falamos dos deveres dos maridos, queremos enfatizar o papel que ele, o homem da casa, deve cumprir.

É lógico que parte dos deveres da esposa é reconhecer e submeter-se a esta posição do marido, mas há alguns homens que querem que outros reconheçam neles um encargo que eles mesmo nunca assumiram! A negligência de muitos esposos “empurram” suas mulheres a assumirem deveres e funções que não pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de alguém ter “usurpado” sua posição! Portanto, repito, o propósito deste ensino é ajudar os maridos a entenderem o que eles precisam fazer quanto à responsabilidade de governo que lhes foi dada pelo Senhor.

“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. (1 Coríntios 11.3)

A importância do assunto é destacada na expressão usada pelo apóstolo: “quero que saibais que”… Não podemos ignorar os princípios divinos para o funcionamento da família! E um deles é o homem como governo de seu lar:

“Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”. (Efésios 5.23)

É claro que assumir a função de cabeça do lar também exigirá que o marido venha a saber COMO fazer isto. Falaremos sobre esta questão depois de definir qual é o nível de autoridade que o Senhor determinou que o homem exercesse em sua própria casa.

Qual é a autoridade do marido sobre a sua esposa?

Há uma verdade bíblica que tem sido pouco compreendida por muitos casais cristãos. Trata-se da questão da autoridade do homem sobre sua própria casa, começando pela relação marido e mulher (este é o primeiro nível vivido antes – e depois – da chegada dos filhos). A Palavra de Deus nos mostra claramente que a mulher, enquanto na condição de filha, estava sob a autoridade de seu pai. Esta autoridade dava ao pai o direito de validar (ou não) o voto que sua filha fazia ao Senhor:

“Falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará. Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade, e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs”. (Números 30.1-5)

Agora perceba, na continuação da instrução divina sobre a questão dos votos, no texto bíblico, que o homem, ao casar-se, assume diante de Deus exatamente a mesma autoridade que o pai tinha sobre sua filha quando esta ainda vivia, como solteira, em sua casa. Ao casar-se, o marido passava então a ter a mesma autoridade de validar (ou não) os votos de sua esposa:

“Porém, se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, e seu marido, ouvindo-o, calar-se para com ela no dia em que o ouvir, serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou. Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir e anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, o Senhor lho perdoará. No tocante ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido. Porém, se fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência e seu marido o soube, e se calou para com ela, e lho não desaprovou, todos os votos dela serão válidos; e lhe será preciso observar toda a abstinência a que a si mesma se obrigou. Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será válido; seu marido lhos anulou, e o Senhor perdoará a ela. Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular. Porém, se seu marido, dia após dia, se calar para com ela, então, confirma todos os votos dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube. Porém, se lhos anular depois de os ter ouvido, responderá pela obrigação dela.”. (Números 30.6-15)

Num dia destes, depois de realizar uma cerimônia de casamento, minha filha Lissa, com apenas nove anos na ocasião, perguntou-me porque que, em nossa cultura, é o pai que entra com a noiva para entregá-la ao noivo. Respondi a ela que o casamento é o momento em que os filhos deixam pai e mãe para unirem-se através da aliança matrimonial e formarem sua própria família. Também aproveitei para ensinar a ela que, no momento em que o pai está entregando sua filha ao noivo, a autoridade que o pai tinha sobre sua filha está sendo transferida ao marido. Estas verdades não precisam ser ensinadas somente aos maridos (e depois do casamento); deveríamos ensinar isto aos nossos filhos desde a infância, preparando-os para o relacionamento mais importante que um dia virão a ter.

Quando as mulheres ouvem falar de submissão ao marido só depois de serem adultas, provavelmente vão reagir de forma contrária ao conceito que parece ser de domínio ou controle, quando na verdade retrata proteção. A Lissa sabe que ter um pai que é seu protetor, provedor, líder e que não abusa da autoridade que tem é uma grande bênção! E desde sua infância ela está sendo preparada para que um dia esta autoridade (abençoadora e não-abusiva) do pai seja transferida ao seu marido na ocasião do casamento.

Autoridade x Autoritarismo

A Bíblia faz uma clara distinção entre a autoridade e o autoritarismo, que podemos definir como sendo o uso errado (ou abuso) da autoridade. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, autoritário é alguém “que se firma numa autoridade forte, ditatorial; dominador, impositivo”.

Assim como Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem (1 Co 11.3), com o exercício de uma autoridade abençoadora e não dominadora ou ditatorial, assim também deve ser o exercício da autoridade do marido no lar. O Senhor Jesus ensinou-nos que os valores do Reino de Deus são diferentes dos valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal. Ele claramente advertiu-nos a não buscar dominar aos outros e nem tampouco usarmos de autoridade para sermos servidos; pelo contrário, Ele nos ensinou a exercer uma liderança servidora:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Marcos 10.42-45)

Portanto, o principal papel do homem como cabeça do lar é servir sua mulher (e depois – e também – aos seus filhos). Claro que isto envolve dar direção e tomar decisões, só não envolve abuso, tirania e falta de respeito. Quando Pedro escreveu aos presbíteros, que eram os líderes responsáveis pelo governo das igrejas locais (1 Tm 5.17), mostrou como deveriam exercer a autoridade que Deus lhes confiou:

“Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho”. (1 Pedro 5.3)

Governar não é dominar, é conduzir por meio de respeito (não de mera imposição). Alguns maridos não entendem a posição dada por Deus à mulher de ajudadora (falaremos mais sobre isso adiante) e agem como se elas não devessem dar opinião alguma sobre nada. A verdade é que o homem deve aprender a ouvir sua esposa e que, o próprio Deus, certa ocasião teve que orientar a Abraão, o pai da fé, a fazer isso:

“ Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”. (Gênesis 21.12)

Se ser o cabeça do lar envolvesse tomar decisões sozinho, sem consultar a esposa, Deus jamais teria trazido esta orientação! Falaremos mais sobre isto ao falar dos deveres das esposas, que envolve ser uma ajudadora.

O governo espiritual do lar

Ser o cabeça do lar envolve conduzir não apenas as questões naturais da vida familiar, mas também (e principalmente) o governo espiritual do lar. Ao falar sobre as qualificações necessárias para quem deseja o episcopado, o apóstolo Paulo fala sobre a importância de, antes de desejar governar a casa de Deus, governar bem a própria casa:

“E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?”. (1 Timóteo 3.3,4)

Ao dar as mesmas orientações a Tito, o apóstolo deixa claro que os filhos não devem apenas ser bem educados por seus pais, mas devem ser crentes! Esta característica revela uma família que é governada espiritualmente:

“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1.5,6)

O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto não é missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão! Porque o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que os demais cristãos devem seguir (1 Tm 4.11). Preparei um capítulo, dentro desta seção, intitulado “A Vida Espiritual da Família”, onde detalho esta questão do governo espiritual do lar. Portanto, aqui faremos apenas menção deste aspecto do dever do marido de governar, também no quesito espiritual, a sua família.

O “espírito de Jezabel”

Há um espírito (leia-se “atitude” ou “comportamento” – embora eu creia que há, de fato, um espírito maligno que instiga esta forma de agir) que tem trazido muita destruição nos matrimônios – e também nas igrejas – que quero chamar de “espírito de Jezabel”.

A razão de assim denominá-lo é porque vejo que, na carta à igreja de Tiatira, o próprio Senhor Jesus também o fez. Na carta à igreja de Pérgamo ele menciona o conselho de Balaão (Ap 2.14) e o quanto isto foi nocivo a Israel. Ao referir-se a esta mulher como Jezabel, penso que Ele não falava de seu nome literal, mas de como a sua atitude reproduzia o comportamento de uma das mais abomináveis personagens na narrativa bíblica.

“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. (Apocalipse 2.20)

Jezabel, na Bíblia, é um “modelo” que não deve ser seguido – tanto na questão do governo do lar como na vida espiritual:

“Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava”. (1 Reis 21.25)

O rei Acabe, do ponto de vista espiritual, foi um dos piores reis que Israel teve. Mas ninguém conseguiu ser pior do que ele em algo: “se vender para fazer o que era mau perante o Senhor”. Entendo, com esta expressão “se vender” que Acabe tinha valores que sabia que estava rompendo. Ele não estava apenas na ignorância e cegueira espiritual. Acabe se vendeu diante da pressão de Jezabel e de suas propostas. Ela, além de dominante, era manipuladora. Basta ver o ocorrido no assassinato de Nabote:

“Então Acabe veio para sua casa, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este lhe dissera: Não te darei a herança de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama, virou a rosto, e não quis comer. Mas, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Por que está o teu espírito tão desgostoso que não queres comer? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Ele, porém, disse: Não te darei a minha vinha. Ao que Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.” (1 Reis 21.4-7)

Na verdade, há momentos em que Acabe parecia um menino mimado e Jezabel age como se fosse sua mãe. A pergunta que ela faz “Governas tu agora no reino de Israel?” significa mais ou menos o seguinte: “quem é que manda aqui? Nabote ou você?”. Mas a atitude dela de resolver a situação expressa a seguinte mensagem: “se você não é homem para resolver isto, deixa que eu faço isto por você”… E 1 Reis 21.8-14 narra como Jezabel ordena que um falso testemunho seja levantado contra Nabote para que ele seja apedrejado e, depois de morto, sua vinha fosse confiscada. Jezabel é o exemplo de uma mulher dominante, manipuladora e instigadora que controlou a vida de seu marido, levando-o para longe de Deus e de Sua Palavra.

Não se deixar manipular

Apesar de inicialmente falar de uma mulher específica, Jezabel, a abordagem bíblica sempre foi clara no sentido de que o homem tome cuidado e não se deixe manipular por mulher alguma. A mulher não precisa gritar ou tentar convencer o homem a fazer algo à força. Não creio que Eva precisou de nada disto para convencer Adão a comer do fruto proibido. As mulheres tem seu charme, suas habilidades de persuasão e influência e, várias vezes vemos exemplos disto na narrativa bíblica:

“Para que não faças aliança com os moradores da terra; não suceda que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando, alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com seus deuses, façam que também os teus filhos se prostituam com seus deuses”. (Êxodo 34.15,16)

O Senhor Deus trouxe estas advertências porque sabia muito bem que isto iria acontecer. Como ocorreu várias vezes na história de Israel; o exemplo clássico se deu sob o o que é chamado de “o conselho de Balaão” (Nm 31.16):

“Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas”. (Números 25.1,2)

Podemos olhar para a vida de Sansão e perceber que, embora homem algum pudesse “dobrá-lo” à força, as mulheres faziam isto com uma simples frase de chantagem emocional: “Ah, você não me ama! Se me amasse não faria assim”… Veja o exemplo do ocorrido, primeiro com a mulher filistéia com a qual ele se casou e, depois, com Dalila:

“Ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que não queimemos a ti e a casa de teu pai. Convidastes-nos para vos apossardes do que é nosso, não é assim? A mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos meus patrícios um enigma a decifrar e ainda não mo declaraste a mim. E ele lhe disse: Nem a meu pai nem a minha mãe o declarei e to declararia a ti? Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios”. (Juízes 14.15-17)

“Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem”. (Juízes 16.15-17)

A frase “se você me amasse não agiria assim” teve mais força sobre Sansão do que toda força física que o Senhor pudesse ter manifestado em sua vida. O homem tem o dever primário de assumir o governo do lar sem se deixar ser manipulado. É lógico que, parte da função de ajudadora da mulher é auxiliar o marido a tomar decisões com bons conselhos. Mas toda tentativa de controle e manipulação deve ser firmemente resistida!

O HOMEM DEVE AMAR A SUA ESPOSA

O primeiro conceito que quero abordar aqui é que amar é mais do que sentir algo. É decidir doar-se! Se o amor (em especial o conjugal) fosse algo meramente espontâneo – como é o conceito de paixão que muitos possuem – não haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina acerca de amar a esposa. Se Deus ordenou (e então somos obrigados a obedecer) amar é porque podemos fazer isto por escolha, por decisão. Gosto de uma declaração de John Stott que exprime bem isto: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade.”

Eis o mandamento divino:

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra”. (Efésios 5.25)

Observe que o padrão estabelecido por Deus é de que o marido não apenas ame a sua esposa, mas faça isto dentro do mais alto padrão de entrega: “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Portanto, para entender como o homem deve amar a sua esposa, é necessário refletir sobre o modo como Cristo amou a Igreja.

Em primeiro lugar, e destacando a ideia de que o amor é mais do que um sentimento involuntário, é importante lembrar em que condição Jesus amou a Sua Igreja. Nós não O amávamos; as Escrituras declaram que hoje “nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Nosso amor é uma retribuição ao amor d’Ele, e não o contrário. Na verdade, a Palavra de Deus ressalta que fomos amados por Ele quando ainda éramos seus inimigos (Rm 5.8-10)! Portanto, o marido não deve apenas amar a sua esposa se ela estiver demonstrando grande afeto ou paixão por ele ou somente se ela estiver sendo uma “boa esposa”. Ele decide amar e a “conquista” com seu amor!

A Bíblia diz que a fé opera pelo amor (Gl 5.6). O amor nos faz enxergar o que a pessoa ainda não é – o que ela se tornará como fruto de todo investimento de amor feito. Foi exatamente isto que Jesus fez por nós e este é o padrão que devemos repetir. Por conta deste inquestionável princípio bíblico, concordo com o que Charles Stanley disse: “Quando um homem ama sua esposa corretamente ela se torna mais do que ele sonhou e muito além do que ele merece.”

Em segundo lugar, o texto bíblico diz que Jesus “a si mesmo se entregou por ela”. O amor, portanto, é uma entrega sacrificial, uma doação de si mesmo! Este é o conceito bíblico do amor. Jean Anouilh afirmou: “O amor é, acima de tudo, a doação de si mesmo”. Porém, as Sagradas Escrituras já ensinavam esta verdade muito tempo antes…

O bem de quem amamos deve ser promovido ainda que em detrimento de nós mesmos. Isto é amor sacrificial. É dar atenção mesmo quando cansado. É abrir mão de algo importante em favor do cônjuge. É agradar ao outro, não a si mesmo.

O conceito de alguns maridos é que amar a esposa é dar-lhe presentes. Os presentes podem expressar o amor e carinho, mas amar é muito mais do que isto! Creio que foi diante deste princípio que J. Blanchard declarou: “É mais fácil dar qualquer coisa que tenhamos do que dar-nos a nós mesmos.”

O amor também tem a ver com a atitude de respeitar, de tratar bem:

“Maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente”. (Colossenses 3.19 – TB)

Outra versão diz o seguinte: “Marido, ame a sua esposa e não seja grosseiro com ela” (Cl 3.19 – NTLH). O apóstolo Pedro ensinou sobre a atitude de consideração e honra que o marido deve ter para com a sua esposa:

“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)

Quando leio a afirmação de Pedro acerca da mulher como parte mais frágil, recordo-me de uma advertência clara que minha esposa Kelly me deu quando estávamos para nos casar. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Pense num vaso de porcelana chinesa. Imagine um vasinho bem frágil que você nem pode apertar muito”. Quando respondi que havia visualizado o tal vaso em minha mente, ela me disse: “Este vasinho delicado sou eu. É o que você está levando para casa ao casar-se comigo!”

É desnecessário dizer que, muitas vezes ao longo destes anos de casado, faltou-me esta consideração do vaso mais frágil. Às vezes numa discussão, outras na forma errada de falar e ainda outras pela minha insensibilidade às emoções de minha esposa. Não digo que nunca errei e nem que você não vai errar em relação a isto. Mas a questão é como lidamos com isto quando erramos. Precisamos nos arrepender diante de Deus quando não amamos a esposa assim como Cristo amou a Igreja. Também precisamos nos arrepender com nossas esposas reconhecendo que falhamos e pedindo perdão a elas. E então orarmos e nos policiarmos para não viver sempre tropeçando na mesma área, pois é preciso crescer e se deixar ser transformado pela ação do Espírito Santo.

Amar a esposa é importar-se com ela (e com o que é importante para ela). Elie Wiesel afirmou que “o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença”. Fico abismado com a atitude de muitos maridos com quem já conversei e aconselhei; muitos deles acham que estão amando suas esposas pelo simples fato de não as odiarem ou não se incomodarem de viver junto com elas. É um absurdo, mas infelizmente é verdade!

Precisamos crescer nesta área. E meditar na definição bíblica do amor que devemos manifestar uns pelos outros:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7 – NVI)

O HOMEM DEVE SER AMANTE DE SUA ESPOSA

Quero fazer uma distinção entre o dever do homem de amar sua mulher (o que envolve o carinho, apreço, dedicação, cuidado e valorização) e de ser amante de sua mulher (o que conota a expressão física do amor, da intimidade e vida sexual do casal). Aliás, o versículo bíblico que usamos como base deste ensino sobre os deveres tem uma aplicação dirigida à vida sexual do casal:

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. (1 Coríntios 7.3,4)

Uma verdade a ser destacada é que o prazer da esposa no ato sexual depende da decisão, sensibilidade e dedicação do marido. Diz o ditado antigo que, em matéria de prontidão sexual, o homem é como um fogão à gás (com acendedor automático e estoque ilimitado de gás) e a mulher é como um fogão à lenha. O casal australiano Alan e Bárbara Pease (autores do livro “Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” – Editora Sextante) afirmam o hipotálamo (região neurológica ligada ao apetite sexual) do homem chega, em alguns casos, a ser dez vezes mais desenvolvido que o da mulher.

Esta diferença de facilidade ou prontidão em se desfrutar a plenitude do momento de intimidade física do casal, que é o orgasmo, é um problema antigo, que começou lá no jardim do Éden:

“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” (Gênesis 3.16)

Depois do pecado, da queda do homem, algumas consequências vieram em juízos liberados por Deus. Entre eles, o Senhor afirma que agora a mulher teria seu sofrimento aumentado na gravidez e na hora de dar à luz seus filhos; mas o Criador também afirmou: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”. De que tipo de desejo você acha que Deus está falando aqui? De acordo com a Concordância de Strong, a palavra hebraica traduzida neste versículo como “desejo”, é “t ̂eshuwqah”, que significa: “desejo, anseio, avidez (de homem por mulher; de mulher por homem; de animal selvagem para devorar)”. Não estamos falando de nenhum outro tipo de desejo, senão do sexual. Mas Deus declarou à mulher: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”.

De que governo está sendo falado aqui? Lembre-se que esta é uma palavra de maldição, de juízo, onde as coisas ficaram piores do que deveriam; e não podemos ignorar o fato de que o Senhor já havia criado o homem primeiro para governar e ser o cabeça do lar. Logo, esta expressão “ele te governará” (gosto da versão que diz “dominará”) não se refere ao governo do lar, mas significa que o desejo da mulher dependeria do homem para ser ou não satisfeito.

Penso que foi neste momento que esta diferença de apetite (e prontidão) sexual ficou estabelecida. Deus estava dizendo à mulher que, na questão do seu desejo sexual, a decisão dela desfrutar isto ou não dependeria da escolha, da decisão do seu marido. Ao longo da existência humana, muitos maridos (senão à maioria) negaram – às vezes até por ignorância – o prazer às suas esposas.

Os maridos devem saber trabalhar esta questão. Muitas vezes não semeiam nada durante todo o dia e depois querem a colheita antes de irem dormir. Aprendi quando ainda recém-casado que o casamento é algo parecido com um banco; para “sacar” você primeiro tem que “depositar”. Paparicar sua esposa com elogios, atenção, palavras carinhosas, gentilezas (que é a forma das mulheres de receberem amor) poderá ajudá-lo muito a conquistar a inspiração de sua esposa para um excelente momento de sexo (que é a forma do homem de receber amor). Lembre-se que antes do clímax, vem o clima!

O HOMEM DEVE SER O PROVEDOR DE SUA ESPOSA

Outro dever importante dos maridos está relacionado ao quesito provisão. O homem deve ser o provedor das necessidades da mulher (e de toda a sua casa):

“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo”. (Efésios 5.28-30)

Ao falar de alimentar e cuidar da esposa, o apóstolo Paulo não está falando que o homem tenha que cozinhar ou dar a comida na boca de sua esposa. Fala do seu papel de trazer ao lar a provisão como uma expressão de seu cuidado por ela.

A mulher, quando ainda solteira, tinha na pessoa de seu pai, o provedor. No entanto, quando um casal contrai a aliança nupcial, estão (os dois) deixando pai e mãe para unir-se e tornarem-se uma só carne (Gn 2.24). Salvo raríssimas exceções, em situações realmente imprevistas e temporárias, nenhum casal deveria depender financeiramente dos pais. É necessário que haja autonomia!

O cordão umbilical deve ser cortado na questão material e financeira (além da questão do governo do lar). Portanto, mesmo antes de casar-se, o homem já deve ser responsável e ter condições de oferecer suprimento ao lar. Veja o que o livro dos conselhos da sabedoria – Provérbios – diz acerca disto (em duas diferentes versões):

“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa”. (Provérbios 24.27)

“Não construa a sua casa, nem forme o seu lar até que as suas plantações estejam prontas e você esteja certo de que pode ganhar a vida”. (Provérbios 24.27 – NTLH)

A omissão (deliberada) do cuidado natural de provisão para com a família é um pecado muito grave:

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”. (1 Timóteo 5.8)

Quando Paulo fala de cuidado, o contexto é justamente o cuidado material. Qualquer pessoa tem obrigação de cuidado para com seus familiares, mas a posição do homem como provedor o coloca numa condição de maior responsabilidade. Isto não quer dizer que ele tenha a obrigação de atender todos os caprichos da esposa ou dos filhos, nem que tenha que ser rico, mas suprir o essencial.

Há muitas situações em que a mulher também trabalha fora e coopera com a sustento. Não creio que isto seja errado desde que o cuidado e criação dos filhos não seja comprometido (o que, infelizmente, não tem acontecido com muitos casais que trabalham fora). Também não vejo problema no fato da esposa, que também trabalha fora, ganhar mais que o marido pois, se por um lado ele tem a responsabilidade de suprir a casa, por outro lado nada o impede de ser ajudado. Errado é trocar papéis – coisa que está acontecendo cada vez mais ultimamente – e o homem ficar em casa enquanto a mulher traz o sustento. Embora eu acredite que se é correto a mulher ajudar o marido a trazer o sustento do lar, também é correto que o marido a ajude com os filhos e as tarefas da casa. Porém, um acordo de cooperação mútua não deve levar o casal a trocar suas responsabilidades e deveres.

O HOMEM DEVE SER O PROTETOR DE SUA ESPOSA

Mencionei antes que, quando Deus criou o homem e o estabeleceu no Éden, deu-lhe duas funções: lavrar e guardar o jardim.

“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar.” (Gênesis 2.15)

Portanto, concluímos que, mesmo antes de criar a mulher e instituir a família, o Criador definiu o papel do homem como provedor do lar (quem lavra o jardim para dele extrair o sustento) e protetor de sua família (quem guarda de qualquer ameaça o jardim).

Agora vamos pensar em que tipo de proteção o Senhor tinha em mente quando deu esta ordem a Adão. Quem mais havia no jardim? Ninguém! Nem mesmo Eva ainda havia sido criada e o homem está literalmente sozinho no Éden. É evidente, portanto, que Adão deveria proteger sua esposa do ataque maligno de Satanás (chamado pelas Escrituras de a “antiga serpente” – Ap 12.9).

Quando se fala de proteção, muitos machões pensam só no aspecto físico desta responsabilidade e já se imaginam dando uma surra em quem “mexer” com sua mulher. Mas o dever do marido de proteger sua esposa (e filhos) começa pela responsabilidade de exercer devidamente seu papel de governo espiritual e estender cobertura de oração pela sua casa. Também envolve o papel de ensinar sua casa a andar na Palavra de Deus e, assim, protegê-los da influência do mundo e do pecado (Dt 6.7 e 1 Co 14.35). Além da proteção espiritual, penso que o homem ainda deva proteger sua esposa no âmbito emocional, sem excluir a proteção física. Agrada-me a idéia de ser o guarda-costas de minha esposa e estar disposto até mesmo a “levar bala por ela”.

Se temos que amar a esposa como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25), cuidar da esposa como Cristo cuida da Igreja (Ef 5.29), então a lógica me leva a concluir que não há como ignorar o fato de que, se Jesus protege a Sua Igreja (Mt 16.18), devemos proteger nossas esposas!

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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

Ferramentas do homem de Deus

Ferramentas do Homem de Deus

-Tema: MISSÃO

Êxodo 4.2

-Introdução: Vários homens de Deus usaram ferramentas que serviram para realizar seu ministério. Estes instrumentos inanimados foram potencializados por Deus para ser um canal de milagres. Isso mostra que Deus usa coisas improváveis para mostrar que o poder é somente do Senhor e não em objeto algum.

Deus usou o cajado de Moisés para realizar sinais no Egito (Êxodo 4.2-5), as trombetas com Josué para derrubar as muralhas de Jericó (Josué 6.16 e 20), o manto de Elias para abrir o Jordão (II Reis 2.8 e 14), a pedra que Davi derrubou o gigante Golias (I Samuel 17.49), os figos que Isaías aplicou para curar o rei Ezequias (Isaías 38.21), a lã para mostrar sinais a Gideão (Juízes 6.37) e até mesmo Jesus usou o barro para operar a cura em um cego (João 9.6).

Que ferramentas estão em suas mãos?

Vamos fazer o Estudo Bíblico através de uma dinâmica* com uma caixa de ferramentas onde cada peça tem um significado:

1- Metro = CÁLCULO: Salmo 37.3

O Metro ou trena tem a função de medir e calcular.

Jesus disse que antes fazer algo, precisamos calcular se estamos em condições para realizar (Lucas 14.28-31).

Para ser um homem de Deus é preciso medir suas ações e trabalhar de forma inteligente para agir com sabedoria.

O homem de Deus precisa Calcular!

2- Chave de Fenda = ORAÇÃO: Êxodo 33.21,22

A Chave de Fenda tem a função de apertar parafusos e ajustar peças.

A oração é a forma que temos que ajustar cada coisa em nossas vidas. Como Deus chamou Moisés para entrar numa “fenda na rocha” par se encontrar com o Senhor, assim também devemos estar nesse lugar apertado onde nos encontramos somente com Deus (Mateus 6.6).

Para ser um homem de Deus é necessário uma vida de oração e intimidade com Deus. A vida devocional é a principal marca de um homem que vive na presença do Senhor.

O homem de Deus precisa orar!

3- Chave de Boca = LÍNGUA:Lamentações 3.29

A Chave de Boca serve para apertar parafusos com a cabeça sextavada.

A expressão ‘chave de boca’ nos faz pensar que se existisse uma chave que controlasse nossos lábios para falar somente o que é devido seria muito bom.

Como homens de Deus, precisamos buscar o domínio próprio, que é fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.23) e aprender que há “tempo de estar calado e tempo de falar” (Eclesiastes 3.7b). Por isso devemos orar a Deus que nos ensine a guardar nossos lábios (Salmo 141.3).

Tiago disse que o homem perfeito é aquele que sabe controlar sua boca (Tiago 3.2). Por isso em tempo de dificuldades é melhor colocar a “boca no pó” e buscar ao Senhor do que falar sem pensar.

O homem de Deus precisa controlar o que fala!

4- Óleo = UNÇÃO: Eclesiastes 9.8

O óleo protege contra a ferrugem e lubrifica. Algo que está emperrado se solta quando é lubrificado e o que ainda está novo se conserva quando tem o óleo.

A vida de um homem de Deus precisa de busca constante da unção capacitador do Espírito Santo, que nos renova e não permite que o pecado nos envelheça e trave nossas ações. Com a unção tudo flui naturalmente, mas sem unção as coisas ficam duras e pesadas.

O homem de Deus precisa buscar unção!

5- Nível = EQUILÍBRIO: Tiago 4.8

O nível é utilizado para mostrar o equilíbrio, se está nivelado com o piso ou se estiver torto.

Pedro no lava-pés se mostrou desequilibrado quando primeiro não queria ser levado e depois se empolgou pedindo que fosse todo banhado por Jesus (João 13.1-8). Como homens de Deus precisamos deixar o “ânimo dobre” para ser mais firmes e constantes em tudo o que fazemos.

O homem de Deus precisa de equilíbrio!

6- Serra = SABEDORIA: Jó 1.1

A Serra serve para cortar e separar. Em nossas vidas também passamos por momentos em que temos que fazer escolhas e separar as coisas.

Jó foi conhecido como um homem que sabia separar o mal do bem e escolher o melhor. A Palavra de Deus é a espada cortante que separa juntas e medulas de revela os “pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4.12). Salomão pediu a Deus sabedoria para exercer o reinado e Deus se agradou de seu pedido (I Reis 3.10).

O homem de Deus precisa de sabedoria!

7- Alicate =  FIRMEZA: Josué 1.9

O Alicate serve para segurar e firmar. Uma ferramenta muito útil quando é necessário apoiar algo com força.

Em momentos difíceis o homem de deus deve se mostrar firme e não fraquejar. Junto com o homem de Deus está a família e outras vidas que dependem de sua força para perseverar. Deus falou com Josué que deveria permanecer firme sem se desviar para lado nenhum. A Palavra de Deus é o que nos faz ficar firmes sem vacilar.

O homem de Deus precisa ser firme!

8- Talhadeira = QUEBRAR:Jeremias 1.10

A talhadeira serve para quebrar ou fazer um furo em um local bem duro. É uma ferramenta que exige cuidado e muita força para manejar.

Quando Deus levantou Jeremias, o avisou que precisaria quebrar muitas coisas antes de reconstruir. Assim também em nossas vidas às vezes precisamos quebrar muitas coisas antes de fazer uma reforma. O homem de Deus não pode ter medo de quebrar coisas ruins para levantar o que é bom. Às vezes estamos construindo algo e não conseguimos porque tem algo atrapalhando.

O homem de Deus precisa quebrar tudo que não é de Deus!

9- Esquadro = ALINHAMENTO: Josué 1.7,8

O esquadro serve para alinhar e dar o esquadro correto. O alinhamento de duas peças faz com que estejam paralelamente posicionadas. Uma parede desalinhada pode cair. Se começar algo sem alinhamento é difícil continuar corretamente.

Jesus ensinou que devemos estar alinhados com Deus e tudo que ligarmos na terra será ligado no céu (Mateus 18.18). Josué foi alertado que deveria manter a linha direta com a Palavra de Deus sem se desviar nem para direita ou esquerda. Do mesmo modo o homem de Deus tem que ter afinidade espiritual com o Senhor para estar alinhado com a vontade de Deus (Romanos 12.2).

O homem de Deus precisa estar alinhado com Deus!

10- Chave de Grinfo =  PERSEVERANÇA: Romanos 5.3

A chave de grinfo serve para apertar com força algo que precisa ser melhor firmado. Quando algo está preso mas precisa ser mais apertado para não dar vazamento, então se usa a chave de grinfo. Às vezes pensamos que nem dá para apertar mais, mas com esta chave é possível ajustar até o fim.

O homem de Deus precisa ser perseverante e nunca desistir. Quando pensa que a coisa está muito apertada e não consegue mais continuar, mas com perseverança ainda suporta mais um pouco. Com ajuda de Deus sempre somos fortalecidos.

O homem de Deus precisa de perseverança!

11- Compasso = TESTEMUNHO: Salmo 1.1

O compasso serve para fazer medidas iguais em espaços alternados. Para conferir uma mesma medida em locais diferentes, você pode usar o compasso apontando para os estremos que deseja medir e conferindo.

O testemunho de vida é a marca do homem de Deus. Toda a sua vida deve ser conferida de acordo com a Palavra de Deus (Tiago 1.22). Isso também mostrar que o homem de Deus deve andar no compasso com Deus em toda a sua caminhada. As pessoas olham o nosso procedimento para conferir se estamos seguindo o exemplo de Jesus.

O homem de Deus precisa dar testemunho!

12- Martelo =  PREGAÇÃO: Marcos 16.15

O martelo seve para pregar. Quem vai pregar tem que tomar cuidado para não acertar a própria mão. Muitas pessoas tentam pregar um prego e insistem até acertar. Dependendo da madeira ou material a ser pregado você precisa repetir várias vezes.

A pregação do Evangelho foi a ordem deixada por Jesus para os seus discípulos. Devemos anunciar a Palavra e ensinar “todas as coisas” que Jesus mandou (Mateus 28.19). Deus disse a Jeremias que “Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jeremias 23.29). Grandes homens de Deus como o apóstolo Paulo e João Wesley foram conhecidos por sua pregação. Onde está um homem de Deus, o seu assunto é as Escrituras.

O homem de Deus precisa pregar a Palavra!

Seja um homem de Deus!

-CONCLUSÃO:

Deus tem levantado homens de Deus preparados para fazer a sua obra. Peça ao Senhor que te dê a ferramenta certa para fazer sua obra. Uma ferramenta na mão de alguém que não sabe usar, não terá utilidade, mas nas mãos de um bom profissional pode fazer grandes trabalhos.

Seja um instrumento nas mãos de Deus!

*Você pode montar uma caixa com as ferramentas e colocar os versículos em cada uma, distribuindo as peças entre os participantes para que possam ler e contribuir com o Estudo Bíblico. Esta dinâmica foi elaborada para grupos de homens, mas pode ser aplicada de modo geral a outros públicos.

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Citações Bíblicas: Bíblia Revista e Atualizada, Sociedade Bíblica do Brasil.

domingo, 29 de julho de 2018

Não existe arrebatamento sem cruz


 Tema - Não existe arrebatamento sem cruz



“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.”
(Lucas 9:23)

6 livros encontrado na bíblia

1.      Livro dos vivos

 Salmos 69:28 - Sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam inscritos com os justos.

 Salmos 139:16 - Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

2.      Livro da vida

Apocalipse 21:27   Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.


 Filipenses 4:3Sim, e peço a você, leal companheiro de jugo, que as ajude; pois lutaram ao meu lado na causa do evangelho, com Clemente e meus demais cooperadores. Os seus nomes estão no livro da vida.



Êxodo 32:32-33 Mas agora, eu te rogo, perdoa-lhes o pecado; se não, risca-me do teu livro que escreveste". Respondeu o Senhor a Moisés: "Ris­carei do meu livro todo aquele que pecar contra mim.


Lucas 10:20 Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus".


3.      Livro das lagrimas



Salmos 56:8 Registra, tu mesmo, o meu lamento;
recolhe as minhas lágrimas em teu odre;
acaso não estão anotadas em teu livro?


4.      Livro das obras 



 Apocalipse 20:12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.



5.      Livro dos sete selos 



Apocalipse 5:1E VI na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.

Livro das lembranças 

Malaquias 3:16 - Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram frequentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.





3 perguntas - lembrar de quem? Do que? Pra que?

O Lembrar de Deus é estabelecer tempos

Deus lembrou de Noé gn 8,1

Deus lembrou de Raquel e abriu sua madre gn 30, 22

Deus lembro do seu povo no Egito ex 2, 24

Deus lembrou de Ana 1Sm 1,9





Deus lembra do que?  Das nossas Obras

Atos 10:4 - O qual, fixando os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus;



Pra que ele lembra? Pra nos poupar da grande tribulação

Malaquias 3:16 - Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram frequentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.



Três ícones

1.      Esta geração faz o que quer

2.      Esta geração até ora e jejuar, mais, não leva a cruz

3.      Esta geração vive o exterior



Conclusão

A geração do arrebatamento

Êxodo 28:36 - Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como as gravuras de selos: SANTIDADE AO SENHOR.







Mensagem pregada em Uberlândia mg PR Genisvaldo Santos




terça-feira, 17 de julho de 2018

Sincretismo religioso g12 e suas heresias


O que é o G12

       É preciso que, antes que entremos nos meandros desta “nova visão”, venhamos a nos deter a tarefa de refletir sobre este questionamento: o que é o G12?
       Seus defensores se apressam em esclarecer que o G12 é, além de um método, uma tentativa de retorno ao cristianismo primitivo. Rejeitam a idéia de que a visão seja uma “nova doutrina” e fogem de questionamentos mais aprofundados que coloquem em dúvida os seus conceitos.
       Passei a conhecer o G12 a cerca de dois anos quando fui um dos primeiros membros da minha igreja a ser convidado para o Encontro. De início, me senti muito feliz, pois notava naqueles que já haviam participado deste retiro uma mudança de comportamento visível a olho nu, mudança esta que infelizmente não se confirmou e que mais tarde ficou evidenciada como apenas um momento de empolgação, aonde as emoções vieram à tona.

O Encontro

       O Encontro começou para nós com o chamado “pré-encontro”, uma série de longas palestras onde se repassavam os princípios básicos da fé cristã: O Plano de Salvação, Justificação, Santificação, etc. Até aí tudo bem, afinal nada melhor do que estudar novamente estes princípios, uma vez que muitos cristãos dos nossos dias não são íntimos de nenhum deles.
      Partimos então para o retiro que aconteceu em Pojuca-BA, próximo a Salvador. É importante frisar que todo o trabalho de preparação psicológica começou com um misterioso segredo sobre onde se daria o Encontro e o que lá iria acontecer, na minha mente e creio nas dos demais participantes esperávamos mais um retiro com momentos de estudo da Palavra e também de lazer. Qual não foi a nossa surpresa, fomos recebidos com as ordens de silêncio absoluto e total obediência aos “encontristas” (irmãos que trabalharam no retiro).
       Fomos levados à primeira palestra que tinha como tema “Peniel”, palavra hebraica que significa face a face com Deus. Depois de ouvirmos da importância do encontro com o Senhor, nos foi ordenado ir nos espalhar pela área do local do encontro. Fomos orientados a, individualmente, orarmos e confessarmos a Deus as nossas falhas conversando em voz audível somente a nós mesmos.
     Este momento me lembrou um congresso que fiz quando ainda era católico carismático e nos dias posteriores notei que as semelhanças eram muitas.
        Durante as palestras ouvíamos ao fundo a música “Tu Mirada” de Marcos Witt, música esta que seria tocada repetidamente durante todo o retiro. A música criava um ambiente propício para o que aconteceria mais tarde.
       Fomos dormir muito tarde com a obrigação de acordarmos muito cedo, o silêncio continuava a imperar. É bom lembrar que esta cobrança começou a provocar em todos nós sentimentos de repulsa e revolta, sendo que algumas pessoas até chegaram a desejar voltar para casa.
       No dia seguinte recomeçaram as palestras, algumas até muito boas! Porém, a partir de então surgiram as ministrações de conteúdo duvidoso: maldição hereditária, cura interior, etc.
       Logo mais falarei sobre maldição hereditária, uma das maiores ênfases da visão, algo para eles imprescindível. Agora quero me referir ao momento de cura interior (muito semelhante à Renovação Carismática Católica). Depois de uma ministração, fomos orientados a nos acomodar ou sentados ou deitados e a fazermos um mergulho no nosso passado numa espécie de processo regressivo.
       Nos foi dito que deveríamos pensar no encontro do espermatozóide do nosso pai com o óvulo da nossa mãe e depois lembrarmos da nossa infância e adolescência e os momentos em que ofendemos ou pecamos contra alguma pessoa e a pedirmos perdão a Deus por isto.
       Só uma observação: ora, se devemos lembrar do nosso espermatozóide teremos que recorrer a uma doutrina espírita, a da pré-existência do espírito, algo que afronta a Bíblia que nos ensina que somos gerados no ventre materno em corpo, alma e espírito.
       Onde está a afronta? No fato de que se lembrarmo-nos do espermatozóide, estaremos nos vendo antes mesmo de sermos formados quando o nosso espírito ainda não existia.
      Depois disto deveríamos colocar num papel os nosso pecados contra Deus e seguirmos juntos para um espaço ermo e escuro onde nos reunimos em um grande círculo com uma fogueira no centro. Após este momento de “ministração” e oração, desce por um fio amarrado a uma árvore uma chama que ascende a fogueira onde jogaríamos o papel com os nossos pecados e finalmente o “diabo não teria mais do que nos acusar”. Para quem não sabe, esta é uma prática da filosofia oriental Sei-Cho-Noe em suas reuniões.
       Ao voltarmos para ao local das palestras, sentido-nos “livres”, encontramos um ambiente totalmente diferente. Em vez de uma música suave e introspectiva, tocava-se “Eu Quero é Deus”. A euforia era total entre todos, nossas emoções estavam à flor da pele e comemorávamos como numa conquista de copa do mundo: pulos, abraços, risos e lágrimas de alegria. Afinal, estávamos “limpos e livres”.
       No último dia as exigências já não eram tantas e assistimos a uma palestra onde nos foi passado o modelo de células do G12. Depois fomos orientados a deitarmos e a fecharmos os nossos olhos, sob pena de que, se fizéssemos o contrário, seríamos considerados desobedientes. Colocavam algo ao nosso lado e falavam até o momento em que nos foi liberado abrir os lhos. Do nosso lado se encontravam um pacote com fotos e correspondências de nossas esposas e familiares. Poucos conseguiram conter a emoção. Pronto! o encontro teria sido tremendo!!! e nada mais que isso poderia ser dito após o nosso retorno.
       Confesso que não me lembro de todos os detalhes e preferi não expor outras coisas que considero de menos importância.
       Nota-se claramente o forte apelo emocional do encontro, desde a sua preparação, o seu segredo, a sua chegada com o forte sentimento de opressão que viria mais tarde a contrastar com a sensação de liberdade.
     Tudo preparado nos mínimos detalhes para uma manipulação emocional e psicológica que viria a parecer algo espiritual, impressão que muitos têm e por isso eles fazem declarações emocionadas, tipo: “finalmente conheci a Jesus”, “agora eu realmente me converti”.
       A música, o ambiente cheio de recomendações de silêncio, as palestras emotivas, o momento da cruz (ficávamos de braços abertos, olhos fechados, e visualizando a crucificação de Cristo), o correio e no meio disto tudo, o ensino de um método que parece a única solução para a igreja, o único viável, bíblico e cristão.

Maldição Hereditária

       Os defensores desta “doutrina” que não é nova, pois surgiu e foi abominada nos Estados Unidos há muito tempo, se baseiam em alguns textos isolados do Antigo Testamento.
       Aprendi muito cedo em minha vida cristã que “texto fora do contexto é pretexto para heresia” e por isso me detive a estudar sobre a viabilidade da hereditariedade da maldição.
      Em primeiro lugar devemos nos deter a conceituar corretamente maldição. Nos povos do A.T. a maldição era vista como um agouro, uma praga geralmente usada por pessoas de menor posição social como defesa ou revide contra pessoas mais poderosas econômica ou politicamente.
     Muitos hoje vêm maldição como uma entidade de vida própria capaz de se retransmitir de uma para outra geração como um ser poderoso que aprisiona e determina a vida de quem a recebe.
       Dentro do contexto bíblico a definição que me parece mais viável é a que li num dicionário teológico: “A maldição é a sansão da Lei Divina”. Portanto, a maldição surge como a sentença ou punição para quem infringe algum aspecto da Lei.
       O texto de Êxodo 20:5 diz o seguinte

 

“Não te encurvarás a elas nem as servirás; pois eu, o Senhor sou Deus zeloso, que visito a maldição dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”.   Êxodo 20.5

       Fiz questão de sublinhar a frase acima, pois dá ênfase à sobre quem recai a maldição. O texto se refere ao pecado da idolatria e aqueles que deixam de adorar o Deus verdadeiro para se curvarem diante de imagens. Não vejo como enquadrar esta punição a um cristão, pois não consigo compreender a existência de um cristão que odeie ao Senhor e que, sendo cristão verdadeiro, se curve diante de ídolos.
       Quero deixar bem claro que não questiono a existência de maldição sobre os ímpios (PV 3:33), a própria condição de ímpio é por si só maldita. Porém, para se conceber a existência da maldição sobre os crentes é preciso má fé e um espírito que deve ser provado como manda a Bíblia.
      A Palavra de Deus enfatiza a responsabilidade individual. O texto completo de Ezequiel 18 mostra esta realidade com clareza. A história de um pai justo que gera um filho injusto com práticas equivalentes a feitiçaria, idolatria e adultério, mas que gera um filho justo que por sua decisão própria pelo caminho correto não sofre as conseqüências dos pecados do pai.
       Frise-se o versículo 20 de Ezequiel 18:

 

“A alma que pecar, essa morrerá. O filho não levará a maldade do pai, nem o pai a maldade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”.   Ezequiel 18.20

       Sabendo que a maldição resulta de uma infração a Lei de Deus e que somos falíveis, como nos livramos dela? O texto de Gálatas 3:13 responde

 

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”.   Gálatas 3.13

       Entregando-me a Jesus sou absolvido das sanções da Lei, nenhuma condenação há para mim (Rm 8:1).
      O próprio Senhor Jesus tratou de desfazer este pensamento no meio dos seus discípulos, basta ler com atenção ao relato de João 9: 1-3 e se chegará a este entendimento.

A Realidade Atual

       A prática de “quebra de maldição” é apenas mais uma das práticas místicas do G12, aliás o misticismo é algo muito presente nas igrejas da “Visão” e surge como fórmula para os líderes manterem a submissão dos seus rebanhos. Pude comprovar isto na igreja da qual fiz parte quando algumas irmãs foram orientadas a colocarem fitas adesivas na boca como “ato profético” contra a maledicência. Em outra igreja da nossa região, irmãos e irmãs rasparam a cabeça como forma de “batalha espiritual” contra aqueles que fazem o mesmo em centros do baixo espiritismo.
       Há um visível sectarismo nestas denominações onde aqueles que não aceitam o G12 são quase que enxotados para fora, como foi o meu caso. Meu antigo pastor disse-me que seria mais sincero que eu saísse da igreja do que continuar nela sem aceitar a visão.
       Afora isto tudo, há o ensino do perdão a Deus. Mesmo que em muitos livros, os líderes da visão tenham se apressado em cobrir esta orientação com líquido corretivo, este ensino continua a ser proferido. Tive um dos momentos de maior tristeza quando depois de um dos últimos encontros, uma irmã subiu ao púlpito para testemunhar as “bênçãos” recebidas e disse que a principal delas foi o fato de ter “aprendido a perdoar a Deus”.
       Como um Deus soberano e infalível pode precisar do perdão de pecadores? A justificativa dada por eles para este ensino é a de que muitas pessoas não aceitam a perda de entes queridos e ficam magoadas com o Senhor.
       Ora, não seria o mais certo ensinar a estas pessoas sobre a necessidade de se reconhecer a soberania de Deus em vez de se criar um doutrina baseada em experiência particulares? Afinal,

 

“Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa”  Nm 23:19

       As igrejas têm se divido, irmãos e até famílias têm sido separadas. Difícil imaginar algo que venha do Pai e promova separação, se o ensino de Jesus sempre foi o da unidade.
       Os que defendem o G12 apregoam que este método faz a igreja crescer, mas é necessário lembrar que uma igreja não deve crescer apenas numericamente pois o verdadeiro crescimento requer compromisso com a Palavra, vida de santidade, tudo baseado no Evangelho.
       O crescimento numérico de uma igreja não deve ser o referencial para dizermos se ela é genuinamente evangélica, pois se assim o fosse teríamos que reconhecer os mórmons, as testemunhas de Jeová, o catolicismo, a renovação carismática católica e outras seitas como movimentos evangélicos.

Para Pensar

       Por que muitos homens experientes caíram? Não sei exatamente a resposta, porém o que salta aos olhos é que aqueles que tinham a presunção, a má ambição e o desejo de serem conhecidos como “grandes líderes” foram presas fáceis para esta armadilha.
       Soa muito bem aos ouvidos de certos líderes o reconhecimento humano expressado em títulos como “pastor de multidões”, “apóstolo de grandes igrejas”, etc.
       Pode-se dizer que estes líderes são até bem intencionados na falsa tese de que “os fins justificam os meios”. Porém, como dizem por aí: “de bem intencionados, o inferno está cheio”.
       Para um cristão verdadeiro um objetivo só é justo se os meios para atingi-lo forem justos e transparentes. Não me parece correto prometer um avivamento e promover manipulação emocional e psicológica, prometer um “Encontro com Deus” e entregar um encontro com Freud.
       Em nenhum momento me contraponho ao método bíblico (Atos dos Apóstolos 20:20) de igreja em células, algo que surgiu na Coréia e que se comprova na prática um excelente método de crescimento sadio da igreja. Mas é bom frisar que este modelo surgido primeiramente na Ásia nada pouco tem haver com o G12, um conjunto de falsas doutrinas adicionadas a uma série de artimanhas manipuladoras, numa perigosíssima mistura escondida por trás de um belo método
       O grande perigo das heresias não são as suas mentiras, mas as suas verdades. Primeiro se conta uma verdade, outra verdade e, depois que você é envolvido por estas “verdades”, surgem sorrateiramente as mentiras.
       Façamos como os crentes de Beréia, que foram chamados de mais nobres porque tinham o zelo de consultar nas Escrituras se aquilo que lhes era passado era verdadeiro (Atos 17:10-11).

Gostaria de encerrar provocando algumas reflexões:

Que evangelho é este que prioriza os programas em detrimento das vidas?Que evangelho é este que incentiva a competitividade entre os membros que almejam ser um dos “doze” do líder?Que evangelho é este que se baseia em textos isolados e incentiva a crença na teologia da prosperidade?Que evangelho é este que nega a cruz e lança maldição sobre os salvos?Que evangelho é este que manipula emocional e mentalmente as pessoas?Que evangelho é este que confunde avivamento com gritaria?Que evangelho é este onde mulher de pastor é pastora?Que evangelho é este que faz um retorno claro às bases legalistas do judaísmo?Que evangelho é este que faz uso de práticas ocultistas e de ritualismos?Que evangelho é este que fala em santidade e oculta as suas verdadeiras intenções, prometendo o espiritual e dando o meramente emocional?Que evangelho é este que em vez de unidade promove separação?       A resposta para estes questionamentos se encontra em Gálatas 1:8

 

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema”.  Gálatas 1.8

Autor:  Clériston andradePrograma Mensagem da Cruz - Juazeiro-Bahia

sábado, 14 de julho de 2018

FESTA NA TEMPESTADE

Festa Na tempestade

  

Dedicação

Louvo ao Senhor Jesus por mais esta obra escrita, dedico especialmente ao meu falecido Pai. Afinal sem Ele nao escreveria esta historia. Agradeço a Deus pela obra que meu pai fez quando vivo, ganhou centenas de almas para o rei Jesus, muitas destas almas hoje são obreiros e ganhadores de vidas como ele foi.

Por muitos anos Ele foi meu pastor, seu jeito rigido nos levou a sã doutrina. Mesmo sem muitos estudo um semi analfabeto deixou um grande legado, Pastor otacilio Ferreira dos Santos.Sua historia é contado por muitos, seu ministerio ate hoje é lembrado.

"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos." Salmos 116.15.












1º Parte – A tempestade

Em uma tarde de outono, estava quase tudo pronto  seria um dia nomal, afinal já tinha – mos feito antes, mais  hoje é especial, tudo tão colorido passaros a cantar, a Baleia ta inqueta , calma ai já digo quem era a Baleia, é uma cadela especial gostava muito de caçar quando encontrava um bicho não perdia o faro. Ela esta anciosa e nos tambem, afinal é uma semana de ferias escolar não sei porque tantas ferias escolares, isso não importa vamos passear em uma floresta.

Nossa mae aproveita pra lavar roupa na represa, na sexta  feira, quando saimos da sala de aula escutamos um grito; não esqueça de fazer uma redação…

Estes dias de folga escolar tinha tudo pra ser completo se não fora o tal temporal, o cenario que estavamos éra lindo ,dia de sol água fresca sombras passaros a garguereijar , derepente tudo parou. Meu Deus será oque esta a contecer passaros a voar ventos a soprar poeras a subi, tava tão lindo! Lindo ficou feio céu azul ficou cinza escuro, sol se escondeu. O cenario virou um filme de terror. Relapagos trovões ventos, será que o mundo vai acabar… como voltaremos para casa? O que será de três crianças e uma mãe no meio de uma grande tempestade? Derrepente  , escuto uma vos no meio do vento… não olhe meus filhos é um raio que caiu do céu! Mãe! o que vamos fazer? Não sei meus filhos  Deus verdadeiro velará por nós.

Deus  verdadeiro? Será que existe outros deuses? A carência humana nos leva a um estado de necessidade de veneração pricipalmente na ora do perigo. A oração ao Deus único e verdadeiro em meio a tempestade abriu portas do conhecimento real de servo que reconhece seu Deus  o único o altissimo, os passaros cantar com  seus ninhos destruidos, arvores caidas, mais porque ainda cantam?

Talves tu não saiba, eles sabem porque cantam, na tempestades e na bonança, barulhos das folhas o cenário agora é outro. Cantam para alegrar do seu criador. Meu Deus até os passaro sabe quem  é o Senhor!

Na existencia da vida passamos por muitas coisas, nada do que passamos é vão, teveria-mos ser como os passaros fazer festa nas tempestades.

Perdas… ou percas afinal se da na mesma perder é sempre perder,os passaros quando perdeu seus ninhos continuou a cantar simplimente porque não perderam a vida. A vida é o começo quem ta vivo pode sempre recomeçar.

Do mesmo jeito que vem, ela foi embora, muta arvores  cairão não resistirão os ventos, ventos a soprar passaros a voar, por detras de uma nuvem raia uma luz, o sol meio timido volta aparecer.

Na existência da vida muitas coisas a contece, boas e ruins fazem parte do espetaculo da vida, o nosso Deus nos diz ; Não se preoculpe com o dia de amanha!

O que venha ser o amanha? É simples, o amanha não é hoje, é outro dia, é uma nova chance de recomeçar de novo.

Depois da quele epsodio tudo voltou ao normal, mais nunca esquece-mos do que aconteceu, tinha apenas 9 anos idade, ao entender o poder e o dominio de Deus tive imença vontade de conhece-lo.

Como  pode um ser tão poderoso, relapagos trovoadas ventos a terra parecia tremer, Mamãe dizia que quem quisesem poderia conhece lo, meu coração ardia de desejo de conhece-lo.

Vivia-mos em uma casa muito simples, não havia belos  moveis, será que um Deus tão grande forte e poderoso um dia poderia ir em minha casa, pois era tão pobre? Os pensamentos de criança criava asa se encontrava nas mais altas nuvens, sem  limites de pensamentos.

Poucos dias depois da tempestade de madrugada com os juelhinhos de criança em um piso batido de barro com muita ondulações no chão, mais com o coração ardendo de desejo de conhecer o Senhor Jesus Cristo.

Senhor Deus Mostra me tua gloria! Escutei um pequeno barulho no telhado, as telhas estava saltando como que estivesse viva, o medo tomou conta da quele pequeno coração, não tinha força nem pra gritar.

Meu Deus! O que será de me?  tremolo minha mente gritava desesperadamente, passaram alguns minutos voltei a olhar pra cima, vi algo que as letras nem palavras consegui expressar, eram dois seres angelicais, eles não abria a boca pra falar, so entendi uma coisa!

Suba aqui! Como poderei subi. É tão alto não tem escada  afinal não poderia existir escada da quela altura. Disse meu pensamento.

Continuva dizer, suba aqui! Quando menos percebi  esta frutuando em pleno ar, quando olho pra baixo vejo um criança de 9 anos de idade ajuelhada em sua cama.

Como  poderia ser, será que morri, não consego entender  nada, a realidade parecia ter se misturado ilisões ou sonhos.

Desde criança tenho visto e sentido o poder de Deus, mais nunca como a quela madrugada, era tao bom a sensação de voar era tudo tão calmo, não avinha medo, terror ou dor.

Era mais ao menos três da manhã, eram dois Anjos conversaram muitas coisas de meu futuro.

Foi espetacular o encontro com os seres angelicais, quando acordei o dia ja tinha amanhecido estava ajoelhado na minha cama, as pernas estava dormentes depois de alguns alongamentos voltou ao normal.

Há Meu  Deus! Não consigo tirar a tempestade da minha cabeça, agora isso! Não sei se foi verdade ou sonho! Como poder ser tão grandioso, poderoso, dominador?

Filhos não esqueça de orar pra dormi, mais antes vamos continuar lendo o livro de Jó, dizia Mamãe com biblia na mão

Sete filhos, tres filhas, sete mil ovelhas, tres mil camelos, quinhetas juntas de bois, quinhentas jumentas e muitos sevos ao seu dispor.

 Ter um filho homem nas quelas terras era uma grande benção Ele foi abençoado não so com um mais com sete… o que dizer das filhas? Tres donzelas as  mais belas da região, principes e condes viam de longe corteja-las. Ouros e prata não compra minhas filhas. Jó amava seus filhos, de madrugada oferecia ao Senhor sacrificios por eles

 É meu anivessario quero todos meus irmãos e irmãs não é um convite é uma covocação vamos celebrar meu nascimento afinal sou o primogenito em breve serei dono  de sete mil ovelha, tres mil camelo, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas… os meus  pais não vao vir a festa? Disse o filho mais velho!

Salve! Salve! O homem mais rico da região, as ovelhas ta nos pastos, os camelos descançando as junhetas tao no aras os bois tao trabalhando. Sou rico e feliz Viva! o Senhor  e Deus.

Sentado  em uma cadeira de balanço... Escuto um canto pelo o tom sei quem é, é minha amada! Deus tem dado ao seu servo riqueza paz saude  e tranquilidade

Senhor criador do ceus , Terra , estrelas, orios zodico aquele que  se asenta entre os querubis. Em redor de seu alto e sublime trono há Serafins voando  de um lado para o outro, brasas encandecente barulhos de adoração voses de louvor,  alguns ajoelhado com vozes angelicais afinal são anjos de fogo, santo, santo, santo é o Senhor sua gloria enche toda Terra!

Senhor ! ele adora porque tem tudo, nunca ouve tempestades em sua vida… olha lá suas ovelhas , jumentas, camelos, bois … que belos filhos tens! Se  mudar este cenario  será que adoraria ao Senhor?

 Bois  lavravam, e as jumentas pastavam junto a eles;  os sabeus, e os tomaram, e aos servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.

Sinal de tempestade, O sol  parece se esconder, já não se escuta o goguereijar dos passaros, já é tarde o que pode acontecer ainda?

A vida dos seres humano é um espetaculo, a Ela é uma esfera como de uma roleta russa.

 A  vezes  para, em um lugar que não gostaria –mos  que paracem. OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.  Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.  Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.

O Deus que tirou meus bois que lavrava o solo e as jumentas que pastavam a erva verde, restituirão em dobro, tudo que cai na mão de Deus prospera.

Estando ainda este falando, veio outro, e disse: Ordenando os caldeus três tropas, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.

veio outro, e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,  um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.

O que farei agora, estou no meio de uma tepestade, o ceu outra hora  azul ficou escuro, dias de primavera virou inverno era rico agora fiquei pobre.

 Levantou se , rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou a Deus.

BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.

Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.

 Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades,

 Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR.

As lagrimas secaram, não existe mais vozes, não há remedio que cura minha dor, dor  da morte a todos estantes esculto seus passos, não sei se aguentarei.

Tinha tantos planos para meu primogenito ,ainda me lembro do dia da sua apresentação no templo, foram dois pombinhos que levei de presente pra Deus.

Quando ele nasceu sete dia agradeci -te  pelo filho varão, sabia que minha geração ia continuar, o sangue que correra na veias de meu filho era prova disso.

Ventos trovoes furacões, o que mais podem acontecer? A existência humana tem sua fases, males e boas, é incrivél! Deus se levanta na eternidade e pronucia um decreto; Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.

O que devo fazer diante do caos? Parecem não ter cura pra minha infermidade, solução pra meu problema…

Quando se forma uma tempestade na existência da vida procuramos nos esconder de alguma forma, quem sabe um porto seguro! A tristeza, solidadão é parente bem proximo, Olho aos os monte de onde virá o socorro? Sei que meu vem do Senhor.  Um dia Ele lembrarar de me…

Os pessamento invade a alma, Deus conhece todos eles,  não estou só, o meu redentor vive.

Não escuto mas o canto dos passaros, o sol já não brilha, como queria supera tudo, são tantas as lutas.

 Ela disse: porque não abandona seu Deus? Como posso abandona-lo! Tudo que eu tinha foi Ele que deu, meus filhos, bois, camelos, jumentas e ovelhas.

O Senhor  deu ele tirou, como posso abandona-lo! O criador, o eterno o único Deus? O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.  Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.

O ar que eu respiro, que dá sentido, por todos os caminhos da existência .

Não o vejo mais sei  que Ele está aqui, a vida parece ser um teatro, há um palco aonde apresentamos, na existencia da vida  ele tem  nome´´Planeta terra´´ suas cortinas são as nuvens. Tem ate os refretores luzes forte ´´Sol`` luzes medio `` Lua´´ as fracas são as estrelas.

Somos amadores neste palco. Os cenarios? Sempre muda estamos caminhando na existencia da eternidade, ventos tempestades fazem parte do show.

Você não é o único que tem percas, chora ou sofre, afinal tempestade não dura pra sempre um dia acaba. Noites tristes lamentos percas, onde esta a parte boa da existecia?

Uz já não é a mesmo de outrora, as flores mucharam , as cortinas do palco da existencia se feicharam, por detras das cortinas estao a realdade.

Não esculto  aplausos, festas, risos sinto as lagrimas correrem por detras das mascaras.

O que pensar, quando não tem o que pensar?

O que fazer quando não tem o que fazer?

O que falar quando não tem o que falar?

Minha querida Mamãe nos contava esta historia, o desejo ardente de conhecer o Senhor Jesus Cristo aumentava. Por enssistencia fui batizado em aguas, antes de completar dez anos, afinal tinha encontrado na biblia que pra ser salvo tinha que ser batizado.
















2º Parte  A tempestade tras mudanças

Meu pai era vaqueiro, afinal ele fazia de tudo em uma fazenda, plantava, colhia fazia horta etc.

Havia um pequeno ribeiro que eu e meus irmãos sempre brincava nele, um dia teve grande tempestade parecia que o mundo ir encher de agua, o diluvio parecia acontecer de novo.

 Dias depois as aguas baixaram, estava ancioso pra pular no poço de custume... onde voces vão meninos? disse mamae... vamos bricar no riacho, ela disse de maneira nenhuma, seu pai vai la olhar as mudanças que a tempestade fez no leito do riacho.

Quando chegamos foi incrivel, o lugar que era fundo tava raso, e o que era vaso tava fundo.

 As provas sempre vão servi pra alguma coisa em nossa vida.

Escutar mamãe ler o livro de jo era a melhor coisa que existia na quele tempo, dias depois da visão dos anjos no telhado, escutei um choro e lindas palavras de amor, todas direcionada a Deus.

Como sempre quase todas as experiencia que tivera na infancia foi na zona rural, fui ao fundo do quintal bem devagar, por detras de uma arvore fiquei observando minha mãe orando e chorando na presença do Senhor.

Não entendi oque estava a acontecer... derrepente levanta as mãos e começa falar lingua estranhas.

Sol no algio da sua força, a natureza em curso a relação entre a criatura e o criador. Um barulho encoa parece passos, matos se curvando... quem ou oque será? Escondido detras da arvore levanto cabeça. Como posso acreditar no que vejo? Vejo vacas indo em direção de mamãe todas pararam em sua frente.

Abriu-se a boca palavras da eternidade se houvia, todos aqueles animais parecia entender, a biblia era explicada no seu mais alto nivel dei nterpletaçao.

Minutos  depois inicia uma linda oração, no final todos os animais vão embora a preletora da quela manha volta pra casa.

Em tudo isso Jó não pecou! E não abribuiu culpa a Deus... Como pode alguem perder tudo e ainda adorar a Deus? Esta pergunta fiz  quando estava ouvir a leitura biblica antes de dormir.

O homem dará tudo por sua vida, toca na carne não na vida... não restou mais nada não posso viver em minha casa lugar de leproso é fora da cidade, la no muturo onde se queima o lixo.

O barulho parou, o ceu ta tão escuro, o frio gela meus ossos, escuto apenas meus grito.

Diante de tantas perguntas a leitura é interrompida, começa a explicação;

Filhos não se preuculpe Jó não perdeu tudo, ainda restou a esperança... um dia Deus se levantará por mi...

A tempestade não é pra sempre, é só um momento! O que vai acontecer agora? Será que Jó consiguirá?

Sete dias se passaram, mais ainda estou de luto, os amigos vieram todo luto ficaram calado não se dirigiam a palavra. No final de sete dias o silencio foi quebrado. Quem sabe Jó ouvirá uma palavra de consolo?

Disse o Temanita Elifaz;  pra tudo há uma explicação, como pode ter explicação pra uma tempestade desta porpoção?

Um dia tudo ta bem, outro dia tudo ta mal, como passar pelo o vale de cabeça erguida? A tempestade tras mudança, em que jó presisava mudar? Filhos jó não conhecia a Deus, não tinha um relacionamento pessoal com  Ele.

Era como certos crentes são batizados dizimistas ate oram, mais nao tem um relacionamento pessoal com Deus, ele vivia de experiencia dos outro. Jó ta tendo uma oportunidade unica de conhecer Deus.

Lembrei do episodio da tempestade que passamos, todos clamamos pela ajuda do Do Senhor, estamos todos aterrorizado nos ajude Senhor, não deixe nada de mal acontecer com meus filho! Mamãe exclamava de vos alta... Deus ouviu nada aconteceu conosco.



Há um termo de ordem cientifica ´´presenteismo´´ o significado é ; esta em um determinado lugar, e a mente do individo em outro lugar.

Isso acontece em varias areas da vida, preoculpaçao é o disvio favorito pra quem usufrui do preseteismo.

Como entender! Tantas pessoas euforica lagrimas corria de seus olhos, seus braços jesticulando, alguns ate saltavam. Outro parecia que não estave ali.

 Um dia destes ministrei em uma derminada igreja, a doutrina principal parecia ser o presenteismo, eles gostava de ouvir falar de Deus, não conhecia o Deus de Noe que estornou  toda agua do primeiro Céu só pra lavar o pecado do mundo antigo, nem tão pouco o Deus de Abrãao Isaque  e Jacó.

O apostolo dos gentios em suas atribuições e edições Paulina em sua plena facudade mental, descreve as fasses humanas ´´ Quando era criança pensava como criança´´

Ouvir falar de fatos, historias, contos, fabolas, mitologias, isso trará o crescimento intelectual.

Cultos avivados pessoas sedo libertas e batizadas com fogo do Espirito santo, são atitudes tomadas por pessoas que não quer apenas ouvir falar de Deus, querem conhece-lo.

Hoje entendo que a tempestade sofrida pelo o patriarca, fez evoloir o relacionamento com Deus, de Criança para homem.

Anos depois acontecerão varios desertos e tempestades em minha vida, agradeço Mamãe, mesmo sem muito estudo dedicava a nos ensinar a biblia e interpletar seus textos sagrado. Depois de Jó Ela nos Ensinou sobre escatologia, isso irei comentar em uma outra oportunidade ou seja em um outro livro.

Depois de muito choro, greve de fome e de fala mamãe conversa com o pastor da pequena igreijinha da fazenda, pede pra me batizar pos ela não guentava mais a essistencia.

Meu nome foi levado ao conselho da igreja, o pastor local não tinha dado esperança que seria autorizado o batismo em agua, pois não tinha dez anos compreto, nunca na historia do ministerio teria feito algo assim.

La no fundo do meu coração tinha certeza que iria batizar, foram dias de preparação Jejums, orações e leituras biblica.

Nasce uma sede insaciavel de conhecer a Deus na mais intima relação. No intelecto infantil, a espera pela a resposta do batismo era o deserto que estava passando.

O cenario estava montado tinha ate um Elifaz, sempre me acusava de ser criança, pois não tinha responsabilidade de ter um relacionamento serio com Deus.

Mamãe criança passa por tempestades na vida tambem? Sim filhos! Desde muito cedo começa as provas, sem elas não há crescimento, é a escola da vida sua missão é ensinar as pessoas  ser- humanas.

Ainda escuro o o sol quase a raia, as nuvens agitada no Ceus  o sol tentava aparecer mais não conseguia. Meu Deus depois de tanta espera logo no dia do meu batismo vai aver uma tempestade!

Chegamos a igreja, aquele domingo não era como os outro, algo especial ia acontecer, o povo na igreja tava euforico tinha tanto gloria e aleluia, era um dia muito especial dezenas de pessoas iriam nascer de novo.

La fora tava a chover, isso não interssava muito pois dentro da igreja tambem tava chuvendo chuva de fogo.

Dias depois da tal tempestade e da visão dos anjos no telhado fui batizado com fogo, me sentia cada vez mais perto de Deus.

Quero chamar aqui a frente pra louvar a Deus com um hino este jovem que hoje será uma nova criatura, Genisvaldo o filho da Missionaria Damiana, esta com a portunidade

Lembro como o dia de hoje, fiquei inerti por alguns segundo, faltou forças pra levantar com as pernas tremulas fiquei sobre os pes caminhei em direção ao altar,afinal tinha ensaiado a meses pra quele momento.

Meu Deus são tantas pessoas aqui, todas elas olhando pra me, sao centana como posso cantar sou tão pequeno, tantos cantores aqui. A caminhada ate o alta parecia uma eternidade, pego ao microfone, por alguns segundo fico sem espressar palavras, a igreja faz total silencio.

Minha massa sefalica parece esta em curto, nasce um verbo ´´ Paz di Senhor´´ como um coro sicronizado a igreja responde ´´Paz do Senhor`` sem dizer mais nada começo a cantar.

Hino de Acel Pires

Tudo posso na quele que me fortalece, só depende de me saber esperar

Tudo posso na quele que me fortalece , só depende de me orar e confiar

O Senhor é loganimo misericordioso Ele não feicha pra quem quer entrar, ele é o Unico Deus que nao dorme em serviço ele é o pai celestial que sabe dos filhos cuidar.

Varias vezes repetir esta frase, a igreja foi tomada por Deus te tal maneira que as parede parecia tremer.

As pessoas que antes olhavam pra me agora estão olhando pra cima eles parece ver algo , pois estão a glorificar Deus.

A Gloria de Deus tomou aquele lugar, não queria parar o louvor repetir varias vezes, parecia que o Ceus tinha decido na quela igreja, forma quase trinta minutos, varias pessoas foram batizadas com espirito Santo e outras renovada.

Meu Deus! o que esta acontecendo? parecia que ja estou impregrinado com a gloria de Deus antes do Batismo em aguas?

Chegou o momento de ir ao rio ministra os batismo. Diz o pastor.

Agora falta pouco, são minutos que parece horas, a chuva la fora deu uma tregua tudo esta perfeito.

Alguns acontecimento marcou minha vida espiritual pra sempre.  O Encontro com Deus na forma de anjo na quela madrugada, batismo com fogo, batismo em agua, na verdade são muitas experiencias, algumas relato outra não, pois refere relacinamento pessoais de um servo com seu Deus.

















Figura de linguagem

Figuras de Linguagem Márcia Fernandes   Professora licenciada em Letras Figuras de Linguagem , também chamadas de  figuras de estilo , são r...