domingo, 3 de fevereiro de 2019

Apóstolo Pedro

O apóstolo Pedro foi um dos primeiros discípulos escolhidos por Jesus. Pedro também é chamado na Bíblia de Cefas, Simeão e Simão. Neste estudo bíblicoconheceremos mais sobre a história de Pedro, apóstolo do Senhor Jesus.


A História de Pedro

O apóstolo Pedro era natural de Betsaida, na época uma aldeia de pescadores não muito distante de Cafarnaum e que ficava na região costeira do mar da Galiléia (João 1:44). Pedro também tinha casa em Cafarnaum, na Galiléia (Marcos 1:21s). Alguns sugerem que sua residência realmente fosse em Cafarnaum, e Betsaida apenas sua aldeia de origem.
O apóstolo Pedro era irmão do apóstolo André, um pescador de profissão assim como ele. É bem provável que seu pai, Jonas, também fosse um pescador (João 1:42). O apóstolo Pedro era casado, tendo sido sua sogra curada por Jesus (Marcos 1:30). Além disso, é possível que sua esposa frequentemente o acompanhasse em viagens ministeriais na Igreja Primitiva (1 Coríntios 9:5).
Pedro possuía uma educação considerada limitada e falava o aramaico com forte sotaque da região da Galiléia (Mateus 26:73; Marcos 14:70); idioma que também utilizava para ler e escrever. No entanto, Pedro também falava um pouco de grego, muito provavelmente por conta de sua profissão que exigia constante contato com gentios. O grego era muito utilizado na época, sobretudo nas cidades de Decápolis.

Pedro, Cefas, Simão e Simeão

Como já foi dito, o apóstolo Pedro é chamado por outros nomes na narrativa bíblica.Possivelmente seu nome original era o hebraico Simeão, utilizado originalmente em alguns textos de Atos 15:14 e 2 Pedro 1:1; e talvez ele tenha adotado o grego “Simão” com pronuncia semelhante.
Quando ele se encontrou com Jesus, o Senhor o chamou de Cefas, do aramaico Kefa’, que significa “rocha” ou “pedra”, que em sua forma grega é Petros, ou seja, Pedro (João 1:42). O significado desse título se refere ao fato de que Pedro se tornaria firme como uma rocha, ao invés de uma pessoa com temperamento inconstante.
Assim, a narrativa do Novo Testamento designa o apóstolo Pedro por essa variedade de nomes. O apóstolo Paulo o chamava de Cefas (1 Coríntios 1:12; 15:5; Gálatas 2:9); o apóstolo João geralmente o chamava de Simão Pedro; e Marcos o chamou de Simão até o capítulo 3 de seu livro e depois passou a designá-lo como Pedro.

A personalidade do apóstolo Pedro

Considerando todas as referências sobre o apóstolo Pedro disponíveis não apenas nos quatro Evangelhos, mas em todo Novo Testamento, os estudiosos entendem que ele foi um típico homem do campo, uma pessoa simples, direta e também impulsiva.
Parece que ele também possuía uma aptidão natural para exercer liderança, talvez por ser caloroso, vigoroso e normalmente comunicativo. Em algumas ocasiões, sobretudo no episódio que envolveu a traição de Jesus no Getsêmani, Pedro se mostrou emotivo, sanguíneo e autoconfiante.

A escolha do apóstolo Pedro como discípulo de Jesus

O Evangelho de João relata um primeiro contato entre Jesus e Pedro, por intermédio de seu irmão, o apóstolo André (João 1:41). Esse contato ocorreu antes do início do ministério público do Senhor na Galiléia. Depois disto, Pedro e André continuaram com a pescaria durante um período de tempo, até que receberam um convite consequente de Jesus enquanto estavam pescando no mar da Galiléia (Marcos 1:16s).
Mais tarde Jesus escolheu doze homens entre aqueles que o seguiam para serem seus discípulos mais próximos. Assim, o apóstolo Pedro foi um dos primeiros discípulos a ser chamado, e também era um dos três que sempre estavam mais próximos do Senhor (Marcos 5:37; 9:2; 14:33). Nas listas que trazem a relação dos doze discípulos de Jesus, o nome do apóstolo Pedro sempre aparece primeiro (Marcos 3:16-19; Lucas 6:14-16; Mateus 10:2-4; Atos 1:13,14).

O apóstolo Pedro durante o ministério de Jesus

O apóstolo Pedro teve uma participação muito ativa e significante durante o ministério de Jesus. Como já foi dito, ele foi um dos primeiros discípulos a ser chamado, estava entre os três mais próximos de Jesus, e em muitas ocasiões agiu como porta-voz dos Doze (Mateus 15:15; 18:21; Marcos 1:36s; 8:29; 9:5; 10:28; 11:21; 14:29; Lucas 12:41).
Pedro foi o discípulo que pediu para encontrar Jesus andando sobre as águas(Mateus 14:28). Foi ele também, juntamente com Tiago e João, que estiveram com Jesus no episódio da transfiguração (Mateus 17:1-8).
O apóstolo Pedro também foi o discípulo que, precipitadamente, tentou repreender Jesus diante do anúncio de sua morte iminente no Calvário (Mateus 16:22).
Quando Jesus perguntou aos seus discípulos quem eles achavam que Ele era, o apóstolo Pedro foi o primeiro a responder confessando que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16:16). O próprio Jesus atribuiu a resposta de Pedro como uma revelação de Deus que foi dada a ele.
Nessa mesma ocasião Jesus pronunciou a famosa frase “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). Essa frase é alvo de intensos debates, deste muito tempo.
Pelo jogo de palavras que envolve o significado do nome “Pedro”, surgiram muitas interpretações. Duas delas são as mais antigas e conhecidas: alguns sugerem que a “pedra” seria o próprio Pedro; enquanto outros defendem que a “pedra” seria diretamente a verdade que foi declarada por Pedro, isto é, o Cristo, o Filho do Deus vivo.
O apóstolo Pedro ouviu diretamente de Jesus a ordem “apascenta minhas ovelhas” (João 21:17). Numa determinada ocasião, Pedro questionou Jesus sobre a situação dele e dos demais que haviam deixado tudo o que tinham para segui-lo, e ouviu do Senhor a promessa das bênçãos do reino de Deus (Marcos 10:28; Lucas 18:28).
O apóstolo Pedro também aparece de forma bastante ativa durante a narrativa dos últimos momentos do Senhor Jesus antes da crucificação. Juntamente com o apóstolo João, Pedro recebeu a incumbência de organizar a última ceia em Jerusalém (Lucas 12:8).
Inicialmente ele também se recusou a deixar que Jesus lhe lavasse os pés, mas quando foi advertido sobre a importância e a necessidade daquele ato do Senhor, ele pediu até mesmo um banho (João 13).
O apóstolo Pedro também foi o discípulo que, conforme Jesus havia dito, o negou três vezes antes que o galo cantasse duas vezes na ocasião que envolve a prisão e crucificação do Senhor. Na verdade essa sua negação contrasta diretamente com o comportamento valente e violento que ele demonstrou ao cortar a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote, durante a prisão do Senhor. Diante do olhar de Jesus, ao lembrar-se das palavras do Mestre, Pedro se arrependeu profundamente (Mateus 26:34-75; Marcos 14:30-72; Lucas 22:34-62; João 18:27).
É possível que o apóstolo Pedro tenha testemunhado a crucificação, apesar dos Evangelhos não o mencionarem (cf. 1 Pedro 5:1). Cristo ressurreto apareceu pessoalmente ao apóstolo Pedro (Lucas 24:33,34; 1 Coríntios 15:5).

Introdução ao livro de Salmos



Ler e ponderar o livro de Salmos pode aproximar os alunos de Deus e ajudá-los a sentir Seu amor. Salmos é uma fonte de inspiração para a adoração desde a Antiguidade e continua a ser muito usado no louvor e no estudo tanto por judeus como cristãos. Como uma coleção de hinos, súplicas e louvores poéticos da antiga Israel, o livro de Salmos pode tocar os alunos ao pensarem em maneiras de adorar o Senhor, pedir Sua libertação e agradecer por Sua ajuda. Estudar os princípios do livro de Salmos pode trazer paz aos alunos e inspirá-los a louvar a Deus e confiar Nele.

Quem escreveu esse livro?

O livro de Salmos atribui pelo menos 73 (ou cerca da metade) dos salmos a Davi e os demais salmos a outros autores, entre eles Asafe (Salmos 5073–83) e a Hemã (Salmo 88). Contudo, essas atribuições aparecem em títulos que “são acrescentados a alguns salmos, mas não se sabe ao certo se eles são tão antigos quanto as palavras às quais estão atrelados” (Bible Dictionary na Bíblia SUD em inglês, “Psalms”).

Quando e onde foi escrito?

Os vários autores que escreveram os salmos viveram em épocas diferentes, a maioria entre os anos 1000 e 500 a.C., aproximadamente. Não se sabe ao certo quando o livro de Salmos foi compilado em seu formato atual, mas acontecimentos mencionados no Salmo 137 indicam que esse processo só foi concluído após o exílio dos judeus na Babilônia: “Junto dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. (…) Pois lá (…) nos levaram cativos” (Salmos 137:1, 3).

Quais são algumas características marcantes desse livro?

Salmos é o livro do Velho Testamento mais citado no Novo Testamento, pois “nenhum livro do Velho Testamento é mais cristão em sua essência ou mais plenamente atestado como tal pelo seu uso do que os Salmos” (Bible Dictionary na Bíblia SUD em inglês, “Psalms”). Muitos salmos contêm referências proféticas ao Salvador e fazem alusão a acontecimentos que ocorreriam na vida Dele (ver Salmos 22:1, 7–8, 16, 1834:2041:969:20–21).
O livro de Salmos está dividido em cinco seções principais: Salmos 1–41; 42–72; 73–89; 90–106; 107–150. Cada uma delas termina com uma expressão de louvor [por exemplo, “Bendito seja o Senhor Deus de Israel de século em século. Amém e Amém” (Salmos 41:13)]. Muitos salmos foram escritos originalmente como hinos a serem cantados em serviços religiosos. Esses hinos eram utilizados para adoração, louvor e meditação, e alguns textos apresentam semelhanças com poemas hebraicos. Alguns títulos “talvez sejam o nome de melodias conhecidas naquela época, com as quais os salmos deviam ser cantados” (Bible Dictionary na Bíblia SUD em inglês, “Psalms”).

Resumo

Salmos 1–41 O livro de Salmos começa com uma contraposição entre as coisas de Deus e as que não são de Deus. Alguns desses salmos falam da importância de confiar em Deus e não em coisas terrenas e nos lembram de que não devemos temer, pois Deus está conosco. Outro salmo nos lembra de que Deus julgará nosso coração e de que devemos buscar a misericórdia Dele.
Salmos 42–72 Esses salmos podem ser resumidos na seguinte frase: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza” (Salmos 46:1). Um salmo lembra que devemos entregar nossos fardos ao Senhor em todos os desafios e todas as provações. Outro nos incentiva a esperar pacientemente em Deus em todas as coisas.
Salmos 73–89 Esses salmos abrangem vários temas e muitas vezes descrevem a Deus como um juiz que pode repreender os juízes terrenos e destruir os inimigos de Israel. No Salmo 86, o rei Davi faz um apelo a Deus para que nos ensine Seu caminho a fim de podermos caminhar em verdade.
Salmos 90–106 Muitos desses salmos nos incentivam a louvar ao Senhor, lembrar que a vingança pertence a Ele, declarar Sua glória e servi-Lo com alegria.
Salmos 107–150 Esses salmos afirmam que “os filhos são a herança do Senhor” (Salmos 127:3) e que eles são uma bênção eterna para os pais que são justos. Um salmo perto do fim do livro contém uma súplica sincera para que o Senhor nos livre e nos proteja do mal e das práticas violentas dos homens iníquos.

Figura de linguagem

Figuras de Linguagem Márcia Fernandes   Professora licenciada em Letras Figuras de Linguagem , também chamadas de  figuras de estilo , são r...