quinta-feira, 23 de maio de 2019

Consequências Espirituais de piercing e tatuagem

Tatuagens sempre foram símbolos que permeavam rituais demoníacos em vários povos da antigüidade. Os povos criam que os demônios que eram representados por desenhos, tomavam suas formas no corpo das pessoas. Muito se discute sobre as origens das tatuagens, mas sabemos que eram feitas no Egito antigo, na Índia a nos povos da Oceania há milhares de anos atrás.


Perdendo, hoje, o significado antigo de suas origens, as tatuagens passaram a ser uma “opção estética” de parte da população. As pessoas procuram tatuagens para “embelezar” o seu corpo de acordo com sua personalidade. O fato é que, mesmo perdendo o seu significado de origem, elas não perderam suas representatividades espirituais. A Bíblia diz em *Lv 19:28, que não devemos marcar a nossa carne.

As tatuagens eram feitas no Antigo Egito, na Índia, e na Oceania em rituais de bruxaria, como sendo uma oferenda para os “deuses” que, quando o sangue caia do corpo das pessoas ele era recebido pelos “deuses” e eles passavam a habitar no corpo das pessoas.

Não muito distante, hoje, sabemos que os satanistas modernos, fazem tatuagens dependendo do pacto feito com suas entidades. As tatuagens hoje têm o mesmo significado, sendo considerada como um pacto de sangue. Quem possui uma tatuagem hoje, e é cristão deve se arrepender de ter feito um pacto de sangue inconscientemente e receber uma ministração de libertação para cancelar os efeitos espirituais das mesmas.

Piercings de semelhante modo, também possuem uma origem muito antiga. No Antigo Egito era usado entre os nobres e faraós em rituais secretos de perversão sexual. Na índia igualmente.
A grande indagação, até mesmo a favor dos Cristãos é que, o piercing é semelhante ao brinco e se, usar brinco é permitido, usar piercing também o é.

Vamos a um estudo histórico do piercing: No meio dos israelitas o piercing, era uma forma de identificar a escravidão (*Êx 21:6), não era como um brinco dos de hoje, pois eram proibidos para os homens, porque não poderiam ter os trajes de uma mulher (*Dt 22:5), quando a Bíblia fala de trajes, ela também fala de adornos com brincos e colares. Era sim um “piercing”. De acordo com estudos históricos a Rainha Jezabel, a mais profana de todas as rainhas de Israel, tinha o costume de usar um piercing no nariz, como se fosse uma argola (Diferente do de Rebeca *GN 24:47, que não possui furos como o de Jezabel) e, sabemos que essa rainha foi a mais pagã de todas, influenciada por espíritos demoníacos que levou Israel à beira da ruína. O brinco independentemente do piercing, em certa idade e no local certo não retira sangue das pessoas que recebem o furo.

Espiritualmente falando o piercing serve como um objeto de sinalização para os demônios possuírem certa área do corpo da pessoa. Dependendo da área em que foi colocado no corpo ele abre portas para os demônios entrarem. Vamos às áreas:

Boca: Na língua, pode acarretar prisões na área da fala e trazer espíritos de sensualidade para a vida da pessoa, assim como na gengiva.

Nariz: Simboliza a atuação de espíritos de orgulho e altivez.

Orelha: Causa aprisionamento em áreas específicas do corpo, dependendo da área onde for colocado.

Umbigo: Área de atuação de espíritos de sensualidade e de lascívia.

Órgãos Genitais: Dá lugar a espíritos de prostituição e de perversão sexual.

Sobrancelhas: Área que sintetiza a mente; dá lugar à passividade mental.

Existe um piercing que é colocado no dente que não retira sangue, porém sintetiza uma sinalização espiritual com as trevas com espíritos de sensualidade.

Além da possibilidade de causar infecções e diversos acidentes com o corpo da pessoa.

A pessoa que possui um piercing, deve se arrepender de ter feito um pacto de sangue e uma sinalização à espíritos malignos e ser ministrada para cancelar todos os efeitos espirituais dos mesmo em sua vida. Além de retirá-los.


domingo, 19 de maio de 2019

História de Saulo de Tarso

Paulo de Tarso, o apóstolo Paulo, sem dúvida é um dos personagens bíblicos mais conhecidos por todos os cristãos. Ele considerado como sendo o maior líder do cristianismo. Neste texto, nós conheceremos mais sobre a história de Paulo, autor de treze epístolas presentes na Bíblia.


Biografia do apóstolo Paulo

Paulo, nome romano de Saulo, nasceu em Tarso na Cilícia (Atos 16:37; 21:39; 22:25). Tarso não era um lugar insignificante (Atos 21:39), ao contrário, era um centro de cultura grega. Tarso era uma cidade universitária que ficava próxima da costa nordeste do Mar Mediterrâneo. Embora tenha nascido um cidadão romano, Paulo era um judeu da Dispersão, um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, e membro zeloso do partido dos Fariseus (Romanos 11:1; Filipenses 3:5; Atos 23:6).
A infância e adolescência do apóstolo Paulo tem sido tema de grande debate entre os estudiosos. Alguns defendem que o apóstolo Paulo passou toda sua infância em Tarso, indo apenas durante sua adolescência para Jerusalém. Outros defendem que Paulo foi para Jerusalém ainda bem pequeno. Nesse caso, ele teria passado sua infância longe de Tarso. Na verdade, desde seu nascimento até seu aparecimento em Jerusalém como perseguidor dos cristãos, conforme os relatos do livro de Atos dos Apóstolos, há pouca informação sobre a vida do apóstolo Paulo.
Embora não se saiba ao certo com quantos anos Paulo saiu de Tarso, sabe-se com certeza que ele foi educado em Jerusalém, sob o ensino do renomado doutor da lei, Gamaliel, neto de Hillel. Paulo conhecia profundamente a cultura grega. Ele também falava o aramaico, era herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador da Lei e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos (Gálatas 1:14; Filipenses 3:5,6). Considerando todos estes aspectos, pode-se afirmar que sua família possuía alguns recursos e desfrutava de posição proeminente na sociedade.
O apóstolo Paulo possuía cidadania romana. Sobre isso, ele próprio afirma ser cidadão romano de nascimento (Atos 22:28). Provavelmente essa declaração indica que sua cidadania foi herdada de seu pai. Estima-se que naquele tempo pelo menos dois terços da população do Império Romano não possuía cidadania romana. Não se sabe ao certo como o pai do apóstolo conseguiu tal cidadania. Algumas pessoas importantes e abastadas conseguiam comprar a cidadania (Atos 22:28). Outras, conseguiam tal cidadania ao prestar algum relevante ao governo romano. A cidadania romana concedia alguns privilégios, dentre os quais podemos citar:

A garantia do julgamento perante César, se exigido, nos casos de acusação.


Imunidade legal dos açoites antes da condenação.


Não poderia ser submetido à crucificação, a pior forma de pena de morte da época.


Paulo de Tarso, o perseguidor

O livro de Atos dos Apóstolos informa que quando Estêvão foi apedrejado, suas vestes foram depositadas aos pés de Paulo de Tarso (Atos 7:58). Após esse episódio da morte de Estêvão, Paulo de Tarso assumiu uma posição importante na perseguição aos cristãos. Ele recebeu autoridade oficial para liderar as perseguições. Além disso, na qualidade de membro do concílio do Sinédrio, ele dava o seu voto a favor da morte dos cristãos (Atos 26:10).
O próprio Paulo afirma que “respirava ameaça e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1). Além de deflagrar a perseguição em Jerusalém, ele ainda solicitou cartas ao sumo sacerdote para as sinagogas em Damasco. Seu objetivo era levar preso para Jerusalém qualquer um que fosse seguidor de Cristo, tanto homem como mulher (Atos 9:2). Paulo perseguia e assolava a Igreja de Deus (Gálatas 1:13). Ele fazia isso acreditando que estava servindo a Deus e preservando a pureza da Lei.

A conversão de Paulo de Tarso

As narrativas no livro de Atos, e as notas do próprio apóstolo Paulo em suas epístolas, sugerem uma súbita conversão. Entretanto, alguns intérpretes defendem que algumas experiências ao longo de sua vida devem tê-lo preparado previamente para aquele momento. A experiência do martírio de Estêvão e sua campanha de casa em casa para perseguir os cristãos podem ser exemplos disto (Atos 8:1-3; 9:1,2; 22:4; 26:10,11).
O que se sabe realmente é que Paulo de Tarso partiu furiosamente em direção a Damasco com o intuito de destruir a comunidade cristã daquela cidade. De repente, algo inesperado aconteceu, algo que causou uma mudança radical, não só na vida de Paulo de Tarso, mas no curso da História.

E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
(Atos 9:3-6)


Ao escrever Atos dos Apóstolos, Lucas interpreta a conversão de Paulo de Tarso como um ato miraculoso, um momento em que um inimigo declarado de Cristo transformou-se em apóstolo seu. Os homens que estavam com Paulo ouviram a voz, mas não compreenderam as palavras. Eles ficaram espantados, mas não puderam ver a Pessoa de Cristo.
Por outro lado, Paulo viu o Cristo ressurreto e ouviu suas palavras. Esse encontro foi tão importante para Paulo que a base de sua afirmação sobre a legalidade de seu apostolado está fundamentada nessa experiência (1 Coríntios 9:1; 15:8-15; Gálatas 1:15-17). Considerando que Paulo de Tarso não havia sido um doze discípulos de Jesus, além de ter perseguido seus seguidores, a necessidade e importância da revelação pessoal de Cristo para Paulo fica evidente. Essa experiência transformou Paulo de Tarso profundamente como é possível notar:

Respondeu ao chamado de Cristo: o primeiro aspecto da mudança na vida do apóstolo Paulo pode ser percebido quando, imediatamente, ele responde à voz de Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?”(Atos 9:6). Essa pergunta marcou o começo de seu novo relacionamento com Cristo (Gálatas 2:20).


De perseguidor a pregador do Evangelho: a mudança radical que atingiu a vida do apóstolo Paulo fica evidente na mensagem que ele começou a pregar na própria cidade de Damasco. Isso é realmente impressionante. Ele começou a pregar o Evangelho no mesmo lugar  em que pretendia prender os seguidores de Cristo (Atos 9:1,2).


Mudança de vida total: antes da conversão, Paulo de Tarso não aceitava a divindade de Jesus. Ele até acreditava que ao perseguir seus seguidores como um animal selvagem, tentando força-los a blasfemar contra Jesus, estaria fazendo a vontade de Deus (Atos 26:9-11; 1 Coríntios 12:3). É certo dizer que ele via Jesus como um impostor. Após sua conversão, sua pregação não era outra senão anunciar que Jesus é o Filho de Deus (Atos 9:20). O Paulo duro, rigoroso, ameaçador e violento de outrora, depois de convertido passou a demonstrar ternura, sensibilidade e amor. Essas características ficam evidentes em suas obras.


O início do ministério do apóstolo Paulo

Após o encontro que teve com Cristo, o apóstolo Paulo chegou em Damasco e recebeu a visita de Ananias. Foi Ananias quem o batizou (Atos 9:17,18). Também foi ali, naquela mesma cidade, que Paulo começou sua obra evangelística.
Não há informações detalhadas sobre os primeiros anos de seu ministério. O que se sabe é que o apóstolo Paulo pregou rapidamente em Damasco e depois foi passar um tempo na Arábia (Atos 9:20-22; Gl 1:17). A Bíblia não esclarece o que ele fez ali, nem mesmo qual o lugar específico da Arábia em que ele ficou. Depois, o apóstolo Paulo retornou a Damasco, onde sua pregação provocou uma oposição tão grande que ele precisou fugir para salvar sua própria vida (2 Coríntios 11:32,33).
Naquela ocasião ele fugiu para Jerusalém (Gálatas 1:18). Nesse tempo havia completado cerca de três anos de sua conversão. Paulo tentou juntar-se aos discípulos, porém estavam todos receosos com ele. Foi então que Barnabé se dispôs a apresentá-lo aos líderes dos cristãos. Entretanto, seu período em Jerusalém foi muito rápido, pois novamente os judeus procuravam assassiná-lo.
Por conta disso, os cristãos decidiram despedir Paulo, uma decisão confirmada pelo Senhor numa visão. Segundo o que ele próprio afirma em Gálatas 1:18, ele ficou somente quinze dias com Pedro. Essa informação se harmoniza com o relato de Atos 22:17-21. Paulo acabou deixando Jerusalém antes que pudesse se encontrar com os demais apóstolos, e também antes de se tornar conhecido pessoalmente pelas igrejas da Judeia. Porém, os crentes de toda aquela região já ouviam as boas-novas sobre Paulo.

E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo;
Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía.
(Gálatas 1:22,23)


O silêncio em Tarso e o trabalho em Antioquia

Logo depois o apóstolo Paulo foi enviado à sua cidade natal, Tarso. Ali ele passou um período de silêncio de cerca de dez anos. Embora esses anos sejam conhecidos como o sendo o período silencioso do ministério do apóstolo Paulo, é provável que ele tenha fundado algumas igrejas naquela região. Estudiosos sugerem que as igrejas mencionadas em Atos 15:41, tenham sido fundadas por Paulo durante esse mesmo período.
É certo que Barnabé, ao ouvir falar da obra que Paulo estava desempenhando, solicitou a presença do apóstolo em Antioquia na posição de um obreiro auxiliar. O objetivo era que Paulo o ajudasse numa promissora missão evangelística entre os gentios. Após cerca de um ano, ocorreu um período de grande fome. Então os crentes de Antioquia providenciaram contribuições para servir de auxilio aos cristãos da Judéia. Essas contribuições foram levadas por Paulo e Silas. Havendo completado sua missão, Paulo e Silas regressaram a Antioquia.
Esse período em Antioquia foi essencial no ministério do apóstolo Paulo. Foi ali que sua missão de levar o Evangelho aos gentios começou a ganhar força. Foi enquanto estava em Antioquia que o Espírito Santo orientou a Igreja a separar Barnabé e Paulo para a obra à qual Deus os chamara. Só então tiveram início as viagens missionárias do apóstolo Paulo.

E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
(Atos 13:2,3)


As viagens missionárias do apóstolo Paulo

O trabalho evangelístico do apóstolo Paulo abrangeu um período de cerca de dez anos. Esse trabalho aconteceu principalmente em quatro províncias do Império Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia. Paulo concentrava-se nas cidades-chave, isto é, nos maiores centros populacionais de sua época. Isso fazia parte de seu planejamento missionário. Quando alguns judeus e gentios aceitavam a mensagem do Evangelho, logo esses convertidos tornavam-se o núcleo de uma nova comunidade local. Dessa forma, o apóstolo Paulo alcançou até mesmo as áreas rurais. A estratégia missionária usada pelo apóstolo Paulo pode ser resumida da seguinte forma:

Ele trabalhava nos grandes centros urbanos, para que dali a mensagem se propagasse nas regiões circunvizinhas.


Ele pregava nas sinagogas, a fim de alcançar judeus e prosélitos gentios.


Ele focava sua pregação na comprovação de que a nova dispensação é o cumprimento das profecias da antiga dispensação.


Ele percebia as características culturais e as necessidades dos ouvintes. Assim ele aplicava tais particularidades em sua mensagem evangélica.


Ele mantinha o contato com as comunidades cristãs estabelecidas. Esse contato se dava por meio da repetição de visitas e envio de cartas e mensageiros de sua confiança.


Ele estava atento as desigualdades presentes na sociedade de sua época, e promovia a unidade entre ricos e pobres, gentios e judeus. Além disso, ele solicitava que as igrejas mais prósperas auxiliassem os mais pobres.


Em Atos 14:21-23, é possível perceber que o método de Paulo para estabelecer uma igreja local obedecia a um padrão regular. Primeiramente era feito um trabalho dedicado ao evangelismo, com a pregação do Evangelho. Depois havia um trabalho de edificação, onde os crentes convertidos eram fortalecidos e encorajados. Por último, presbíteros eram escolhidos em cada igreja, para que a organização eclesiástica fosse estabelecida.

Primeira viagem missionária

A primeira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 13:1-14:28). Não se sabe exatamente quanto tempo durou essa primeira viagem. Sabe-se apenas que ela deve ter ocorrido por volta de 44 e 50 d.C. O ponto de partida foi Antioquia, um lugar que havia se tornado um tipo de centro do Cristianismo entre os gentios.
Basicamente a viagem foi concentrada na Ilha de Chipre e na parte sudeste da província romana da Galácia. Barnabé foi o líder até um determinado momento da viagem, e Paulo era o pregador principal. João Marcos servia como auxiliador dos missionários principais. Entretanto, João Marcos os deixou (literalmente os abandonou) e retornou para Jerusalém. A partir desse ponto, o apóstolo Paulo assumiu a liderança da missão.

Segunda viagem missionária

A segunda viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 15:36-18:22. O propósito dessa viagem, conforme o próprio Paulo diz, era visitar os irmãos por todas as cidades em que a palavra do Senhor já havia sido anunciada (Atos 15:36). No entanto, ao discordarem sobre a ida de João Marcos na viagem missionária, Paulo e Barnabé decidiram se separar. Então Paulo levou consigo Silas, também chamado de Silvano.
A data provável dessa viagem fica entre os anos de 50 e 54 d.C. Essa segunda viagem cobriu um território bem maior do que a primeira, estendendo-se até a Europa. A obra evangelística foi concluída na Macedônia e Acaia, e as cidades visitadas foram: Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto.
O apóstolo Paulo permaneceu em Corinto um longo tempo (Atos 18:11,18). Ali ele pregou o Evangelho e exerceu sua atividade profissional de fazer tendas. Foi dessa cidade que ele enviou a Epístola aos Gálatas e, provavelmente, um pouco depois, também enviou as Epístolas aos Tessalonicenses. Paulo também parou brevemente em Éfeso, e ao partir prometeu retornar em outra ocasião (Atos 18:20,21).

Terceira viagem missionária

A terceira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 18:23-21:16. Essa viagem ocorreu entre 54 e 58 d.C. O apóstolo Paulo atravessou a região da Galácia e Frígia e depois prosseguiu em direção a Ásia e à sua principal cidade, Éfeso. Ali o apóstolo ficou por um longo período, cumprindo a promessa anteriormente feita (Atos 19:8-10; 20:3).
É provável que todas, se não pelo menos a maioria das sete igrejas da Ásia, tenha sido fundada durante esse período. Parece que antes de Paulo escrever a Primeira Epístola aos Coríntios, ele fez uma segunda visita à cidade de Corinto, regressando logo depois para Éfeso. Então, mais tarde, ele escreveu 1 Coríntios.
Quando deixou Éfeso, Paulo partiu para a Macedônia. Foi ali, talvez em Filipos, que ele escreveu a Segunda Epístola aos Coríntios. Depois, finalmente o apóstolo Paulo passou pela terceira vez em Corinto. Antes de partir dessa cidade, provavelmente ele escreveu a Epístola aos Romanos (cf. Romanos 15:22-25).
O resultado das viagens missionárias do apóstolo Paulo foi extraordinário. O Evangelho se espalhou consideravelmente. Estima-se que perto do final do período apostólico, o número total de cristãos no mundo era em torno de quinhentos mil. Apesar de esse resultado ter sido fruto de um árduo trabalho que envolveu um enorme número de pessoas, conhecidas e anônimas, o obreiro que mais se destacou nessa missão certamente foi o apóstolo Paulo.

O debate do apóstolo Paulo com Pedro

Em um determinado momento, devido ao crescente número de gentios na Igreja, questões a respeito da Lei e dos costumes judaicos sugiram entre os cristãos. Muitos cristãos judeus insistiam que os gentios deveriam observar a Lei Mosaica. Eles queriam que os crentes gentios se enquadrassem nos costumes judaicos, principalmente em relação à circuncisão. Para eles, só assim poderia haver igualdade na comunidade cristã.
O apóstolo Paulo identificou esse movimento judaizante como uma ameaça à verdadeira natureza do Evangelho da graça. Por isso ele se posicionou claramente contra essa situação. Diante dessas circunstâncias, o apóstolo Paulo repreendeu Pedropublicamente (Gálatas 2:14). Pedro havia se separado de alguns crentes gentios, a fim de evitar problemas com certos cristãos judaizantes. Esse também foi o pano de fundo que levou o apóstolo Paulo a escrever uma epístola de advertência aos Gálatas. Nessa epístola ele apresenta com grande ênfase o tema da salvação pela graça mediante a fé.
Podemos dizer que esse acontecimento foi a primeira crise teológica da Igreja. Para que o problema fosse solucionado, Paulo e Barnabé foram enviados a uma conferência com os apóstolos e anciãos em Jerusalém. O concílio decidiu que, de forma geral, os gentios que se convertessem não estavam sob a obrigação de observar os costumes judaicos.

Prisões e morte do apóstolo Paulo

Existe muita discussão em relação ao número de prisões que o apóstolo Paulo sofreu. Essa discussão de dá, principalmente pelo fato de o livro de Atos não descrever toda a história do apóstolo Paulo. Além disso, provavelmente o apóstolo Paulo foi preso algumas vezes por um período muito curto de tempo, como por exemplo, em Filipos (Atos 16:23).
Ao falar sobre suas próprias prisões, o apóstolo Paulo escreve o seguinte:

São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
(2 Coríntios 11:23)


Considerando apenas as principais prisões do apóstolo Paulo, sabe-se que ele foi preso em Jerusalém (Atos 21), e para impedir que fosse linchado, ele foi transferido para Cesareia. Nessa cidade Felix, o governador romano, deixou o apóstolo Paulo na prisão por dois anos (Atos 23-26). Festo, sucessor de Felix, sinalizou que poderia entregar Paulo aos judeus, para que por eles ele fosse julgado.
Como Paulo sabia que o resultado do julgamento seria totalmente desfavorável a sua pessoa, então na qualidade de cidadão romano, ele apelou para César. Depois de um discurso perante o rei Agripa e Berenice, o apóstolo Paulo foi enviado sob escolta para Roma. Após uma terrível tempestade, o navio a qual ele estava naufragou, e Paulo passou o inverno em Malta.
Finalmente o apóstolo Paulo chegou a Roma na primavera. Na capital do Império ele passou dois anos em prisão domiciliar. Apesar disso ele tinha total liberdade para ensinar sobre o Evangelho (Atos 28:31). É exatamente nesse ponto que termina a história descrita no livro de Atos dos Apóstolos. O restante da vida de Pauloprecisa ser contado utilizando-se os registros de outras fontes.
Por isso, as únicas informações adicionais que encontramos no Novo Testamento sobre a biografia do apóstolo Paulo, parte das Epístolas Pastorais. Essas epístolas parecem sugerir que o apóstolo Paulo foi solto depois dessa primeira prisão em Roma relatada em Atos por volta de 63 d.C. (2 Timóteo 4:16,17). Após ser solto, ele teria visitado a área do Mar Egeu e viajado até a Espanha.

O martírio em Roma

Depois, novamente Paulo foi aprisionado em Roma. Desa última vez ele acabou executado pelas mãos de Nero por volta de 67 e 68 d.C. (2 Timóteo 4:6-18). Tudo isso indica que as Epístolas Pastorais documentam situações não historiadas em Atos. A Epístola de Clemente (cerca de 95 d.C.) e o cânon Muratoriano (cerca de 170 d.C.) testificam sobre uma viagem do apóstolo Paulo a Espanha.
A tradição cristã conta que a morte do apóstolo Paulo ocorreu junto da estrada de Óstia, fora da cidade de Roma. Ele teria sido decapitado. Talvez o texto que mais defina a biografia do apóstolo Paulo seja exatamente esse:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
(2 Timóteo 4:7,8)


Epístolas escritas pelo apóstolo Paulo

Romanos


I Coríntios


II Coríntios


Gálatas


Efésios


Filipenses


Colossenses


I Tessalonicenses


II Tessalonicenses


I Timóteo


II Timóteo


Tito


Filémon


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Provas bíblica que as Testemunhas de Jeová verdadeiramente é uma Seita

A organização Testemunhas de Jeová afirma ser o único grupo cristão verdadeiro em todo o mundo. Diz que todas as outras igrejas, sejam católicas ou protestantes, ensinam coisas erradas e que qualquer pessoa que não seja Testemunha de Jeová será destruída por Deus. Entretanto, os fatos mostram que esse grupo é uma seita enganosa. Aqui estão quatro razões pelas quais se deve evitar a organização Testemunhas de Jeová.
1. As Testemunhas de Jeová negam os ensinamentos centrais da Bíblia.
A ORGANIZAÇÃO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGA QUE JESUS CRISTO É DEUS. Em vez disso, ensinam que Jesus Cristo é um anjo criado.
"Estes quatro pontos ilustram os perigos espirituais associados à organização Testemunhas de Jeovà."

No entanto, a Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo, o Filho, é Deus. Por exemplo, Hebreus 1:8 diz "Mas a respeito do Filho, Ele diz: o teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos...". Muitos outros versículos também ensinam isso – João 1:1,14; 20:26-28; Atos 20:28; Romanos 9:5; Hebreus 1:3, 8-9; 2ª Pedro 1:1 etc.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A RESSURREIÇÃO CORPORAL DE JESUS CRISTO.Em vez disso, ensinam que Deus Pai eliminou o corpo de Jesus, dissolvendo-o em gases. As publicações das Testemunhas declaram: "Então, que aconteceu ao corpo carnal de Jesus? ... Deus removeu o corpo de Jesus ... assim como fizera antes com o corpo de Moisés", "o homem terrestre, Jesus de Nazaré, não mais existe".1
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o corpo de Jesus foi ressuscitado, trazido novamente à vida. Por exemplo, Jesus diz, em Lucas 24:39: "Vede as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho". Veja também João 2:19-21; João 20:26-28; 1ª Coríntios 15:6,14.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE O ESPÍRITO SANTO É DEUS. Em vez disso, ensinam que o Espírito Santo é uma "força" impessoal, como a eletricidade.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o Espírito Santo é Deus. Atos 5:3,4 diz: "Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo...? (...) Não mentiste aos homens, mas a Deus". Veja também — João 14:16,17; 16:13-15; Romanos 8:26,27; 2ª Coríntios 3:6,17,18; Efésios 4:30.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE A SALVAÇÃO É UMA DÁDIVA GRATUITA DE DEUS. Em vez disso, ensinam que a salvação só pode ser merecida ou conquistada por se unir à sua organização e trabalhar para a mesma. Esta é a única forma de escapar do juízo de Jeová, pois fora da organização não há possibilidade de salvação.2
No entanto, a Bíblia ensina claramente que a salvação não pode ser conquistada, vindo somente de forma gratuita e por iniciativa e misericórdia do próprio Deus. Efésios 2:8, 9 diz: "Porque pela graça sois salvos, através da fé ¾ e isto não vem de vós, é um dom de Deus; não pode ser obtido por obras, para que ninguém se glorie". Veja também — Romanos 4:1-4; Gálatas 2:16; Tito 3:5.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A PUNIÇÃO ETERNA PARA O ÍMPIO. Em vez disso, ensinam que os maus serão aniquilados e deixarão de existir.
No entanto, a Bíblia ensina claramente a punição eterna do ímpio. Mateus 25:41,46 diz: "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos... E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna". Veja também Mateus 18:8; 2ª Tessalonicenses 1: 8, 9; Apocalipse 14:10,11; 20:10,15.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM QUE OS SERES HUMANOS TÊM UM ESPÍRITO QUE EXISTE APÓS A MORTE. Em vez disso, ensinam que, da mesma maneira que acontece aos animais, a vida de uma pessoa deixa de existir quando ela morre.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o espírito humano continua a ter uma existência consciente após a morte. 2ª Coríntios 5:8 diz: "Mas temos confiança, preferindo deixar este corpo e habitar com o Senhor". Veja também Lucas 16:19-31; Filipenses 1:23,24; Apocalipse 6:9-11.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ENSINAM QUE A VIDA ETERNA NA PRESENÇA DE DEUS É SOMENTE PARA UM GRUPO SELETO. Afirmam que a experiência do novo nascimento será restrita a um grupo de apenas 144.000 testemunhas de Jeová, e que somente estas poderão viver para sempre com Deus no céu; todas as outras testemunhas de Jeová ficarão na terra.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que todos que põe sua fé em Jesus Cristo terão vida eterna na presença de Deus. A Bíblia se refere a esse grupo como uma "multidão inumerável". Apocalipse 7:9,15 diz: "Depois destas coisas olhei, e vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e perante o Cordeiro ... estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no Seu templo ..." Veja também João 3:15; 5:24; 12:26; Efésios 2:19; Filipenses 3:20; Colossenses 3:1; Hebreus 3:1; 12:22; 2ª Pedro 1:10,11.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A NATUREZA TRIÚNA DE DEUS (A TRINDADE) E ENSINAM QUE SATANÁS INVENTOU A DOUTRINA DA TRINDADE. Rejeitam todos os escritos que identificam Jesus Cristo como Deus, e o Espírito Santo como Deus.
No entanto, a Bíblia ensina claramente que o Filho e o Espírito Santo, assim como o Pai, são Deus (João 1:1; 20:28; 1ª João 5:20; Atos 5:3, 4). Mas ela também ensina de maneira clara e firme que há somente um Deus (Isaías 43:10; 44:6,8 etc.). Ensina que os Três são um – uma Trindade.
Não seria perigoso seguir uma organização que nega os ensinamentos centrais da Bíblia?
2. As Testemunhas de Jeová adulteram a Bíblia.
A organização Testemunhas de Jeová tem produzido sua própria versão fraudulenta da Bíblia. Esta versão é chamada de Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras. Ela contém vários versículos deliberadamente modificados, distanciando-se do original bíblico. Estas mudanças foram feitas para tentar esconder o fato de que o ensino das testemunhas de Jeová é antibíblico e falso.

Uma comparação entre a Bíblia e a enganosa
Tradução do Novo Mundo das Escrituras SagradasA Bíbliaa enganosa Tradução do Novo MundoJoão 1:1 – "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".
Esta é uma declaração evidente de que Jesus (o Verbo) é Deus.João 1:1 – "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava , e a Palavra era [um] deus".
Esta mudança foi feita para apoiar a negação das testemunhas de Jeová de que Jesus é Deus.Colossenses 1:16 – "Pois nele [Jesus] foram criadas todas as coisas... tudo foi criado por ele e para ele".
Este texto ensina que Jesus é o Criador de tudo, e como tal, não é, ele mesmo, um ser criado.Colossenses 1:16 – : "Porque mediante ele foram criadas todas as [outras] coisas... Todas as [outras] coisas foram criadas por intermédio dele e para ele".
A palavra "outras" foi erradamente acrescentada a este versículo para apoiar o falso ensino das testemunhas de Jeová de que Jesus é, ele mesmo, um anjo criado.Hebreus 1:8 – "Mas a respeito do Filho, disse: o Teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos...".
Observe aqui que Jesus, o Filho, é chamado de "Deus" pelo próprio Deus, o Pai.Hebreus 1:8 – "Mas, com referência ao Filho: Deus é o teu trono para todo o sempre...".
A ordem das palavras foi alterada erradamente pela organização das testemunhas de Jeová para ocultar o fato de que, na Bíblia, Jesus, o Filho, é chamado de Deus.
Não seria perigoso seguir uma organização que adultera as Sagradas Escrituras?
3. As Testemunhas de Jeová têm uma história de profecias fracassadas.
Os líderes das testemunhas de Jeová afirmam falar por Deus Jeová com autoridade profética, mas eles têm feito muitas profecias que nunca se cumpriram. Por exemplo, predisseram que o Armagedon e o fim do mundo viriam em 1975. Para esconder mais esse fracasso, a maioria das testemunhas de Jeová de hoje em dia nega ter feito essa predição, ainda que se prove facilmente o contrário com sua própria literatura.3
A organização Testemunhas de Jeová também previu que o fim do mundo viria em 1914, 1915, 1918, 1925 e 1941, errando todas as vezes. Predisseram que Abraão, Isaac e Jacó seriam ressuscitados e voltariam à terra em 1925, o que evidentemente não aconteceu4.4 A Bíblia declara que profecia não cumprida é marca inequívoca dos falsos profetas (Deuteronômio 18:21, 22).
Não seria perigoso seguir uma organização com uma história de falsas profecias?
4. A organização Testemunhas de Jeová utiliza sua autoridade de forma abusiva.
Apesar de suas muitas profecias falsas, a organização Testemunhas de Jeová ensina que é a única religião verdadeira, e que somente seus membros são cristãos verdadeiros. Afirma que ninguém pode aprender verdades espirituais, senão com ela. Também ensina que só há salvação para quem se junta à sua organização, e que toda pessoa que não seja testemunha de Jeová será destruída no Armagedon. A organização Testemunhas de Jeová exige que seus membros obedeçam e aceitem, sem questionar, cada ordem e interpretação bíblica dada por meio dela.
Por exemplo, a organização Testemunhas de Jeová proíbe o uso de transfusões sangüíneas. Espera-se que as testemunhas de Jeová prefiram morrer ou deixar seus filhos morrer a quebrar essa ordem, ainda que a Bíblia, em parte alguma, proíba as transfusões de sangue ou sequer mencione que sejam erradas. Qualquer testemunha de Jeová que se atreva a desobedecer esta regra é ameaçada de ser destruída na chegada do Armagedon – o tempo do juízo final.
É assim que os líderes usam o medo e a intimidação para manter seus membros obedientes à organização. Os líderes das testemunhas de Jeová também têm utilizado suas predições em relação ao fim do mundo para colocar medo nos corações de seus seguidores.
Não seria perigoso seguir uma organização que utiliza sua autoridade de maneira abusiva?
 
Estes quatro pontos ilustram os perigos espirituais associados à organização Testemunhas de Jeová. Talvez você esteja se questionando: "Então, quais são as boas novas da Bíblia?" Os quatro pontos seguintes apresentam a você o resumo do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, conforme encontrado na Bíblia.
COMO ENCONTRAR PAZ COM DEUS
A mensagem da Bíblia pode ser resumida em quatro pontos simples:
1. Nossos pecados nos separam do Deus vivo e verdadeiro.
"Porque todos pecaram, e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23).
"Porque o pagamento pelo pecado é a morte, mas a dádiva gratuita de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 6:23).
2. Não podemos salvar a nós mesmos, por nossos próprios esforços.
"Por isso ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei; antes, pela lei vem o conhecimento do pecado" (Romanos 3:20).
"Ele nos salvou, não por obras de justiça praticadas por nós, mas pela Sua misericórdia, mediante a lavagem de regeneração e renovação pelo Espírito Santo" (Tito 3:5).
3. Jesus Cristo é o "remédio" providenciado por Deus para nosso problema: o pecado.
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
"Pois Cristo padeceu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus" (1ª Pedro 3:18a).
4. Nós precisamos receber pessoalmente Jesus Cristo, por fé, em nossas vidas, para recebermos o perdão pelos nossos pecados e a vida eterna.
"Mas a todos os que O receberam, àqueles que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder serem feitos filhos de Deus" (João 1:12).
"Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Romanos 10:9).
 

NOTAS 
1. Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, pág. 144; Despertai!, 22 de dezembro de 1984, p. 20.
2. Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, p. 255 e A Sentinela, de 15 de novembro de 1992, pp. 20, 21.
3. A Sentinela, de 15 de fevereiro de 1969, págs. 110, 115; Despertai!, de 22 de abril de 1969, págs. 13, 14; A Sentinela, de 15 de setembro de 1979, pág. 552; Nosso Ministério do Reino, julho de 1974, pág. 3, 4.
4. The Time Is At Hand (O Tempo Está Próximo), edição de 1906, págs. 99, 101; The Time Is At Hand, edição de 1915, págs. 99, 101; The Finished Mystery (O Mistério Consumado), 1918, págs. 404, 485; The Watchtower (A Sentinela, 1 de setembro de 1922, pág. 262; The Watchtower, 15 de setembro de 1941, pág. 288; Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão, 1923, págs. 111-114; Testemunhas de Jeová – Proclamadores do Reino de Deus, 1993, pág. 78.
 

Quize razões pra não ser testemunhas de Jeová

Os ensinamentos claros e cristalinos da Palavra de Deus não dão lugar a que se abrace as doutrinas das Testemunhas de Jeová após um estudo bíblico completo. Os ensinamentos básicos dessa seita estão em conflito com as Escrituras. Quinze dos seus erros doutrinários excepcionais foram abaixo relacionados e constituem razões sólidas para que ninguém se filie às Testemunhas se quiser continuar apegado a verdade divina.
1.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A DIVINDADE ABSOLUTA E SINGULAR DE JESUS CRISTO. As Escrituras demonstram que o Senhor Jesus Cristo é Jeová.
Isaías 41:4, 44:6, e 48:12 declaram que o atributo de ser o "primeiro e último" pertence a Jeová somente. Apocalipse 1:7-8,11,17 e 22:13-14 apresentam Jesus Cristo com exatamente esse mesmo atributo, fazendo dEle, portanto, Jesus Cristo, o Jeová dessas passagens, e de todo o Velho Testamento.
Isaías 45:22-25 fala de uma adoração universal, que um dia toda a humanidade prestará a Jeová. Filipenses 2:9-11 aplica esta passagem de Isaías a Jesus Cristo.
Isaías 44:22-23 apresenta Jeová como Redentor. Efésios 1:7 estabelece Jesus Cristo como esse Redentor.
Em Isaías 45:24 e 54:17 Jeová é a nossa justiça. Em 1 Coríntios 1:30 Jesus Cristo é a nossa justiça.
Isaías 43:11 reserva a Jeová somente a obra da salvação do homem: "Fora de mim não há Salvador." Tito 2:13 ensina que Jesus Cristo é o Salvador, estabelecendo-O, portanto, como o Jeová de Isaías, capítulo 43.
O estudante honesto das Escrituras há de ler, estudar e comparar os versículos acima apresentados.
2.  As Testemunhas DE JEOVÁ ENSINAM QUE JESUS CRISTO É UM SER CRIADO - SIMPLESMENTE UM OUTRO DEUS.
Este erro doutrinário foi criado pelas Testemunhas de Jeová através de sua estúria Tradução "Novo Mundo". que apresenta João 1:1 da seguinte maneira: "E o verbo era um deus". Isaías nega este erro enfaticamente em 43:10, 44:6 e 45:5,12, e prova que sua tradução de João 1:1 é ilegítima. Quatro vezes Jeová declara a impossibilidade de haver "um outro deus" ou "um deus" além dEle mesmo. Qualquer estudante honesto das Escrituras deve reconhecer a exclusividade única de Jeová.
3.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A PERSONALIDADE E DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO.
Das muitas referências bíblicas que demonstram que isto não é verdade, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "ELE". A palavra grega "ESPÍRITO" é neutra mas o pronome empregado não é neutro mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, JAMAIS COMETEU UM ERRO.
Até a própria tradução "Novo Mundo" das Testemunhas reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências abaixo que o estudante honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:14. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo.
4.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A DOUTRINA BÍBLICA DA TRINDADE.
Embora a verdade da Trindade seja considerada divertida pelas Testemunhas, ela não obstante constitui parte da revelação de Deus. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus, Efésios 1:2. Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus, Tito 2:13. Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também, Atos 5:3-4. A palavra grega theos, "Deus". foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas. O estudante cuidadoso também nota o fato da Trindade em, Isaías 48:17, 28:19, 2 Coríntios 13:14. A conclusão é simplesmente que há um só Deus manifesto nas três Pessoas conhecidas como Pai, Filho e Espírito Santo e, considerando que cada uma dessas Pessoas é Deus, elas são iguais.
5.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A RESSURREIÇÀO FÍSICA E CORPORAL DE JESUS CRISTO.
A sua falsa doutrina declara: "O homem Jesus está morto, só o Seu espírito ressuscitou." O testemunho de Jesus Cristo é completamente diferente, Lucas 24:36-45. Mesmo um exame superficial do v. 39 desfaz qualquer dúvida referente à ressurreição corpórea. Tomé encontrou-se com o Cristo fisicamente ressuscitado, João 20:24-29, como também os outros discípulos que comeram peixe com Ele, João 21:12-14. Paulo testifica a ressurreição física de Jesus Cristo em 1 Coríntios 15:3-19. Os guardas junto à sepultura. os principais dos sacerdotes e o Sinédrio jamais teriam ficados, em Mateus 28:11,15, se "apenas o Seu espírito ressuscitasse".
6.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A VOLTA FÍSICA E VISÍVEL DE JESUS CRISTO.
Eles dizem: "Não devemos esperar que Ele torne a voltar como um ser humano". A volta fica mais adequadamente traduzida por presença e se refere à presença invisível do Senhor. Contrastando com isso, o estudante da Bíblia descobre que a verdade é que JESUS CRISTO VAI VOLTAR novamente, física e literalmente. Em Apocalipse 1:7, "todo o olho o verá". Em 1 Tessalonicenses 4:16-17, "o Senhor mesmo...descerá dos céus" E em Atos 1:10-11, "assim virá do modo como o vistes subir". O testemunho dessas passagens é irrefutável.
7.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A PRESENÇA DO CRENTE COM CRISTO APÓS A MORTE.
De acordo com 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:21-24 e Lucas 16:20-22, o crente, imediatamente após a morte, passa para a presença de Cristo. O corpo fica no solo, João 11:11-14, aguardando a ressurreição, 1 Coríntios 15:20-23, enquanto a alma e o espírito, agora separados do corpo, Tiago 2:16, entram no céu.
8.  As Testemunhas DE JEOVÁ REPROVAM A ESPERANÇA QUE O CRENTE TEM DE IR PARA O CÉU.
João 14:1-3, Filipenses 3:20-21, 1 Pedro 1:3-5 e Apocalipse 3:12 são apenas algumas das muitas passagens bíblicas que falam da "esperança viva" de estar com Cristo para sempre.
9.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A REALIDADE E ETERNIDADE DO CASTIGO FUTURO.
As Escrituras falam da realidade do inferno. O Senhor Jesus Cristo falou mais do inferno do que do céu e nos informou que o inferno é uma fornalha de fogo, Mateus 13:49-50, um lugar preparado para Satanás e os seus emissários, Mateus 25:41, de fogo que não se extingue, Marcos 9:42-48. Além disso, Ele insistiu no fato do inferno ser eterno. A palavra grega aionios, que traduz "aquilo que não tem fim". e que foi usada para descrever a vida eterna mencionada em João 3:16, e a eternidade de Deus em Romanos 16:26, foi deliberadamente usada por Cristo para descrever a duração do inferno, Mateus 18:8, e por João, em Apocalipse 14:11. Aionios não tem um significado duplo. Se ela quer dizer que Deus é eterno e a vida que o crente recebe é eterna, então deve significar que o inferno também é eterno.
10.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM A SALVAÇÃO PERFEITA DA CRUZ DE CRISTO.
Sem qualquer justificativa bíblica, as Testemunhas ensinam que o Milênio, os mil anos do reino de Cristo na terra, proporcionará a toda a humanidade, desde Adão em adiante, que ressuscitará, uma oportunidade, sob condições favoráveis, de receber a salvação eterna. Onde encontrar um único versículo bíblico que apoie tal coisa? O Senhor Jesus Cristo comprou nossa salvação na Cruz, Romanos 3:21-26, e resta ao homem crer e ser salvo, Efésios 2:8-9 e Atos 16:30-31. A salvação é totalmente a parte de qualquer esforço humano, Romanos 3:27-28.
11.  As Testemunhas DE JEOVÁ NEGAM O PATRIOTISMO E A CONTINÊNCIA À BANDEIRA.
As Escrituras ordenam aos crentes a serem cidadãos leais. O estudante cuidadoso verá isto em Romanos 13:1-7, 1 Pedro 2:13-15 e Mateus 22:21.
12.  As Testemunhas DE JEOVÁ ESTÃO CONFUSOS QUANTO AOS 144.000.
Através de boas obras e esforço sincero uma Testemunha de Jeová tem esperança de se tornar um membro do grupo dos 144.000. Nos dois capítulos em que foram mencionados os 144.000, Apocalipse 7 e 14, o estudante das Escrituras nota que os 144.000 são, realmente; Judeus das tribos, sem gentios entre eles, 7:4-8, são todos homens, 14:4, servirão durante a Grande Tribulação, 14:6-13, e não receberão a sua posição mediante obras mas serão designados por Deus, 7:3. Por mais que se force a imaginação. nenhuma interpretação bíblica aceitável pode garantir a essa seita gentia posição entre os 144.000.
13.  As Testemunhas DE JEOVÁ USAM UMA TRADUÇÃO DETURPADA DA BÍBLIA.
A Tradução "Novo Mundo" das Escrituras Gregas Cristãs é uma tradução desajeitada do Novo Testamento, que não tem nenhuma reputação entre os mestres do grego. A tradução foi alterada para se encaixar na heresia. Por exemplo. a palavra allos. "outro". não aparece no texto grego de Colossenses 1:16-17, mas foi inserida quatro vezes em sua tradução para que Cristo apareça ser parte da criação e, desse modo, se encaixe em sua doutrina que afirma ser Ele um filho criado, um outro deus. "?.porque por meio dEle todas as coisas foram criadas". Esta e dezenas de outras passagens tornam a tradução "Novo Mundo" em uma caricatura da Palavra de Deus.
14.  As Testemunhas DE JEOVÁ TEM UM SISTEMA DOUTRINÁRIO QUE SE BASEIA NAS INTERPRETAÇÕES DE CHARLES TAZE RUSSEL.
Em 1874. um camiseiro do Brooklyn, chamado Charles Taze Russel, anunciou que era dono da verdade. Em suas muitas obras Russel "não deixou quase nenhuma grande verdade ou doutrina fundamental não tocada com suas conclusões heréticas e injustificadas". Dr. Win. E. Biederwolf. Conforme um cuidadoso estudo pode revelar, as obras de Russel servem de base fundamental para a estrutura das Testemunhas de Jeová. Atualmente as Testemunhas de Jeová estão seguindo as conclusões falidas de um patife que se divorciou de sua esposa, teve problemas com os tribunais e que enganou seus seguidores vendendo-lhes "trigo milagroso" a preço exorbitante, o qual ele proclamava que produzia 15 vezes mais do que o trigo comum.
15.  AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGLIGENCIAM A VASTA ÁREA DE VERDADES BÍBLICAS.
Uma análise cuidadosa dos diversos livros, panfletos, e revistas editados pela Torre de Vigia revela que apenas uma pequena porcentagem Bíblica foi por eles usada. Eles não citam mais de 7% das Escrituras, deixando o restante da Palavra de Deus não mencionada.
 
Autor: Robert Mignard 

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Sobre o Amor


 
Muitos cristãos são derrotados na vida, porque não sabem Andar em Amor. 
 
Mateus 5:43-47 - "Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo; Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem;
Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? não fazem os publica nos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os publica nos também assim?" 
 
Hoje em dia, as pessoas chamam "Amor", a qualquer sentimento mais forte do que o normal. Na verdade o perfeito "Amor" é o "Amor do Tipo de Deus". 
 
O amor de Deus é incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: "Eu amo-te, se, tu me amares também". Não o amor de Deus diz: "Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal de mim, que me persigas". 
 
Romanos 5:7,8 - "Porque difícilmente alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que por um homem bom alguém ouse morrer.
Mas, Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." 
 
Você pode dar o seu dinheiro para ajudar um amigo; pode dar-lhe um carro, uma casa, etc, mas se der a sua vida, deu tudo o que tinha.
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, aconteceu num Campo de Concentração "Nazi", que um prisioneiro de guerra fugiu. Quando as autoridades descobriram, forçaram os companheiros da cela a dizerem como o prisioneiro tinha fugido. Mas, como ninguém ousava falar, então o oficial mandou fuzilar metade daqueles prisioneiros. A lista foi feita, e entre os condenados estava um homem, que costumava maltratar os cristãos que estavam com ele, na mesma cela. 
 
No dia seguinte, levaram todos os prisioneiros a assistir ao fuzilamento. Exclamou o oficial: "Assim acontecerá, a todos aqueles que tentarem fugir deste Campo...", quando um destes cristãos que estava na mesma cela, o interrompeu dizendo: "Eu não fui condenado, mas se me é permitido, eu tomo o lugar daquele homem que sempre me criticou por eu ser crente...". 
 
Assim aconteceu há 2.000 anos atrás. Jesus não era condenado, nem tão pouco prisioneiro. Ele era livre, mas nós estávamos condenados, Ele tomou sobre si a nossa condenação e deu-nos a sua liberdade. Ele morreu em nosso lugar, desceu ao inferno no nosso lugar. Mas, ao ressuscitar Ele venceu o nosso opressor (o diabo).
Hoje, todo aquele que recebe Jesus passa da condenação para a liberdade, da morte para a vida. 
 
Este é o Tipo de Amor de Deus. 
 
Há um exemplo clássico de Andar em Amor, no Velho Testamento: II Reis 6:8-23.
Os sírios tentavam destruir os israelitas sempre que podiam, e até armavam emboscadas contra eles.

Quando os sírios vinham para matar o profeta Eliseu, sem perceber foram levados para dentro das Muralhas da cidade. Sem perder tempo o rei perguntou ao Eliseu se já podia matar a todos, mas lemos nesta passagem que o Profeta fez algo muito estranho e contra os princípios naturais do rei. 
 
II Reis 6:22 e 23 - "... Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor. 
 
E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam: e os despediu, e foram para seu senhor: e não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel".
Diz a Bíblia que, depois disto, não entrou mais tropa síria em Israel.
Isto revela-nos o porquê de Eliseu ter tanto poder de Deus sobre ele.
Eliseu andava em Amor, ele sabia que o Amor era mais importante, que a morte dos seus inimigos. 
 
I João 4:7,8 - "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus, e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 
 
Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor".
Se Deus é mais importante que os seus adversários, então ame-os como Deus o ama, ore para que tudo vá bem na vida dessas pessoas. 
 
A algum tempo atrás, sucedeu a uma Pastora de determinada Igreja, ser continuamente criticada por outro Pastor. Este Pastor tinha graves necessidades financeiras, e não aceitava que as mulheres pudessem ser pastoras.
Certo dia, esta Pastora, tirou uma oferta especial para ajudar a Igreja do dito Pastor. Desde então, as críticas terminaram.
Conta esta irmã que, quando ela pedia alguma coisa a Deus, Deus logo lha dava, porquê? Porque ela Andava em Amor. 
 
O Poder de Deus só será manifesto onde e quando você Andar em Amor. 

O QUE É ANDAR EM AMOR 
 
1- Andar em Amor, é um modo de viver, no qual Deus, tem prazer completo, e está bem descrito em I Coríntios 13:1-7. 
 
I Coríntios 13:4-7 - "O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante, nem egoísta, nem tão pouco rude. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço, nem melindroso. Não guarda rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe fazem.
Nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa. 
 
Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele, e sempre se manterá em sua defesa." (Bíblia Viva) 
Já pensou que um dia quando estivermos com Jesus, os Dons de Curas, Milagres, Profecias, etc, já não existirão, mas o Amor continuará por toda a eternidade, porque Deus é Amor.
2- Andar em Amor é perdoar sempre de coração as ofensas cometidas contra si.
A Bíblia conta-nos em Mateus 18:21-35, que um certo homem devia muito dinheiro ao rei, e quando foram fazer contas, o rei teve misericórdia, e perdoou-lhe toda a dívida.
Quando este homem saíu da presença do rei, foi ter com aqueles que lhe deviam pequenas quantias, e como não lhe podiam pagar, lançou-os na prisão. Quando o rei soube disto entregou este homem aos carrascos, confiscou todos os seus bens, e toda a sua família foi vendida como escravos, até que pagasse toda a dívida. 
 
Mateus 18:34-35 - "E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um, a seu irmão, as suas ofensas."
Algumas pessoas dizem: "Eu perdôo, mas não posso esquecer". Mas, quando Deus lhe perdoa alguma falta, você fica como se nunca tivesse pecado. Ele não se lembra mais disso. Nós também temos que fazer o mesmo, i.é., perdoar e esquecer o mal que nos fizeram.
A razão de algumas pessoas sofrerem de artrite, úlceras no estômago e até esgotamentos cerebrais, noites sem dormir, etc, é porque elas se recusam perdoar. E porque não perdoam, Deus também não lhes pode perdoar; por conseguinte, sofrem as maldições que o diabo lhes quiser pôr. 
 
Efésios 4:26-27 - "Não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo".
Se alguém o ofender perdoe-lhe nesse mesmo instante, não deixe passar um dia sem perdoar. Porquê? Porque está a dar lugar ao diabo, que virá a si com pensamentos errados acerca dessa pessoa. E à medida que o tempo passa, rancor começa brotar do seu coração e a sua comunhão com Deus fica cortada. 
 
Mateus 18:21,22 - "Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete".
Jesus estava a dizer que, se for necessário devemos perdoar 490 vezes por dia, isto é, perdoar sempre sem esmorecer, porque é assim que Deus faz também. 
 
3- Andar em Amor é não se envolver em contendas, discussões, guerrinhas, etc.
Tiago 3:16 - "Porque onde há inveja, e espírito faccioso, aí há perturbação e toda a obra perversa". 
 
Nisto não opera a justiça de Deus. Toda a obra satânica existe, no meio destas coisas. Há pessoas que perderam a cura e outras bênçãos por se envolverem em discussões e contendas.
Como vê, a Bíblia ensina que onde há inveja e espírito faccioso - DISCUSSÕES, GUERRINHAS, CONTENDAS, etc - aí há toda a obra satânica. 
 
Se alguém estiver envolvido nestas coisas tem as portas da sua vida abertas ao diabo, que ao entrar o rouba, e causa o mal que ele quiser.
Discussões, Guerrinhas e Contendas, são a causa de algumas Igrejas sofrerem, tais problemas, que chegam a fechar; são a causa de muitas famílias se desfazerem, muitos casamentos acabarem em divórcios, muitos filhos se desviarem por maus caminhos; muitos empregados serem mal remunerados, etc, etc. 
 
II Timóteo 2:24-26 - "E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhe dará entendimento, para conhecerem a verdade,
E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele, estão presos".
Como se vê nesta passagem, as pessoas envolvidas em Contendas, estão amarradas por laços do diabo, que faz com elas o que ele (diabo) quer. 
 
O meu conselho é: nunca se envolva em Contendas. E, se alguém o provocar, AFASTE-SE ou NÃO RESPONDA.
Uma Discussão, precisa sempre, pelo menos de duas pessoas. Se você não participar, já não há discussão. 
 
4- Andar em Amor é não manipular, não apontar dedos e não falar vaidade.
Isaías 58:9 - "Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui: se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade".
Aqui, em Isaías 58:9, Deus diz que só irá responder às orações do povo se ele: 
 
a) "TIRAR O JUGO DO MEIO DE TI" - parar de manipular outras pessoas, usando-se de influências, dinheiro, sexo, etc.
Deus não manipula ninguém. Só recebe Jesus quem quer, só segue os caminhos de Deus quem quer. Se Deus não manipula, logo, ninguém tem o direito legal de o fazer. 
 
b) "DEIXAR O ESTENDER DO DEDO",é não apontar os defeitos das outras pessoas.
Ex.: "Ah, tu sabes que o Francisco fez isto ..."
As pessoas têm uma tendência para ver o mal dos outros, mas não se lembram que todos nós falhamos.
Mateus 7:1-5 - "Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque, com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e, com a medida com que tiverdes medido, vos hão-de medir a vós
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? 
 
Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão."
Se alguém apontar dedos aos defeitos de alguém, Jesus chama-o de HIPÓCRITA.
c) "DEIXAR DE FALAR VAIDADE", é deixar de se vangloriar, intitulando-se de "o maior", "o melhor", "a pessoa perfeita", etc.
Ex.: "Ah, eu é que percebo disto! Não aquele! Não há ninguém melhor que eu, nestas coisas ...".

5- Andar em Amor é encobrir a transgressão dos outros
Provérbios 17:9 - "O que encobre a transgressão busca a amizade ..."
Em Gênesis 9:20-26, a Bíblia conta-nos que Noé despiu-se na sua tenda, embriagado, e que um dos seus filhos o viu, e contou a todos que o seu pai estava despido na sua tenda. Quando os outros filhos souberam, foram, sem olhar para ele, com a cara virada para trás, e taparam a nudez de seu pai. 
 
Algumas pessoas descobrem as transgressões dos outros para que as suas próprias transgressões não sejam notadas. Mas, é cobrindo as falhas dos outros, que Deus vai cobrir também as nossas.

6- Andar em Amor é falar palavras de edificação com respeito às outras pessoas.
Efésios 4:29 - "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que fôr boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem".
Esteja sempre de acordo com Deus; olhe para as outras pessoas como Deus olha; fale das outras pessoas o que Deus fala. Encubra a transgressão, fale palavras de edificação com respeito às outras pessoas.
Filipenses 4:8 - "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai".
Todos juntos, somos como um corpo. Se você falar mal do seu irmão, está a falar mal de si mesmo. 
 
"Antes de atirar barro, à casa do seu vizinho, vai sujar as mãos".
Quando alguém fala mal de outra pessoa, esse mal, contamina-o primeiro a ele.
Mateus 15:11 - "O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem". 
 
Se deixar o Amor de Deus controlar as suas emoções e todo o seu ser, então clamará e Deus lhe responderá, sempre. 
 
Andar em amor, é a porta para um bom relacionamento com Deus, e para o poder de Deus na sua VIDA.
  

O profeta Jonas



Jonas era filho de Amitai. Morava em uma pequena aldeia chamada Gate-Hefer na terra de Zebulom na Galiléia. Certo dia Deus falou a Jonas:

– Jonas! Eu quero que você se disponha para mim. Suba a grande cidade de Nínive e profetize contra ela, porque os seus pecados subiram até mim e já não os posso suportar.
Jonas se dispôs, mas não para obedecer a Deus e sim fugir Dele. Foi até o porto de Jope e embarcou em um navio que se dirigia para Társis. Jonas provavelmente lutava com os sentimentos que nutria contra Nínive, uma das cidades do império Assírio. Um império de gentios cruéis e inimigos de Israel.

A grande tempestade

O Senhor lançou uma grande tempestade que veio sobre o navio onde estava Jonas. E o navio estava a ponto de ser totalmente despedaçado. Os marinheiros apavorados lançavam as cargas ao mar com o fim de livrar-se de peso excessivo.
Jonas nesse momento dormia profundamente no porão do navio. O capitão o acordou dizendo:
– O que está acontecendo contigo? Levanta! Invoca teu deus, talvez ele tenha compaixão de nós!
Os marinheiros decidiram lançar a sorte entre si porque diziam “algum de nós é responsável por esse mal”. Eles lançaram a sorte e esta caiu sobre Jonas.
Então lhe disseram:
– Você pode nos contar porque isso está acontecendo conosco? Qual é a tua terra? E de que povo tu és?
Então Jonas falou que servia ao Deus vivo de Israel. Nesse momento os homens temeram muito, pois Jonas já havia contado que estava fugindo desse Deus.
– O que vamos fazer para que o mar se acalme?
Jonas respondeu:
– Podem me lançar ao mar! Porque por minha causa é que vocês se encontram nessa situação.
No entanto, os marinheiros não queriam sacrificar Jonas e remavam com todas as suas forças para que conseguissem chegar em terra seca. A agitação do mar não cessava e os marinheiros lançaram Jonas do barco. A fúria do mar começou a cessar.
Os homens que estavam no barco ficaram possuídos de temor e ofereceram sacrifícios e fizeram votos ao Deus de Jonas.

O grande peixe

O Senhor encarregou um grande peixe de engolir Jonas e dentro desse peixe Jonas esteve 3 dias e 3 noites.
Lá dentro do peixe, Jonas orou:
Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.
Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim.
E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo.
As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça.
Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus.
Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo.
Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia.
Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do Senhor vem a salvação.
Jonas 2:2-9
Então o Senhor ordenou ao peixe, e este vomitou Jonas na terra. Deus falou com o profeta uma segunda vez e pediu o mesmo que havia pedido antes:
– Vá a Nínive e declare a mensagem que eu te disser.
Jonas obedeceu a Deus e percorreu uma jornada de três dias para chegar a Nínive. Quando chegou começou a declarar:
– Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
Jonas 3:4
O arrependimento dos Ninivitas
Os homens da cidade creram em Deus e se arrependeram de seus pecados. O rei de Nínive levantou do seu trono, tirou suas vestes e cobriu-se de pano de saco proclamando um jejum.
Nesse período todos os ninivitas clamaram e buscaram a Deus intensamente. E Deus ouviu o clamor deles, e mudou de direção resolvendo não destruir mais a cidade.

A revolta de Jonas

Com isso Jonas ficou muito aborrecido e extremamente irado.
E orou ao Senhor:
Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.
Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.
Jonas 4:2,3
E Deus respondeu:
– É razoável essa tua ira?
Então Jonas saiu da cidade e montou uma pequena barraca e repousou debaixo dela observando o que aconteceria a cidade. Deus fez nascer uma planta por cima da cabeça de Jonas para fazer sombra. Jonas sentiu-se extremamente confortável e ficou muito feliz.
Mas no dia seguinte, Deus enviou um verme e destruiu a planta que secando morreu. O Senhor também enviou um forte vento que dispersou as nuvens e um forte sol bateu na cabeça de Jonas:
– Melhor me é morrer do que viver!  – disse Jonas.
O ensino de Deus
Então perguntou Deu:
– É razoável essa tua ira?
– Sim, é razoável que eu me revolte!
– Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu;
E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?
E assim termina a história do profeta Jonas.

Exterminador de Riqueza


Joel 1:4 fala sobre os gafanhotos: cortador, migrador, devorador e destruidor.

GAFANHOTO CORTADOR (LAGARTA): Permanece 24 horas por dia na vida da pessoa que não é fiel à Deus nos dízimos e ofertas. Tem o poder de comer e cortar parte das riquezas, bens e salário: Tudo o que você ganha mensalmente, uma parte pertence a ele. O cortador se alimenta por meio do cigarro, da bebida, dos jogos de azar e de remédios, transformando a casa da pessoa numa verdadeira farmácia. Esta legião de demônios está na casa, no carro, nos eletrodomésticos, fazendo você gastar com coisas que não edificam. Dinheiro este jogado fora, todo mês, em reparos e consertos de equipamentos. E você pensa que está tudo bem!

GAFANHOTO MIGRADOR (GAFANHOTO): É a legião de demônios que não age constantemente sobre seu patrimõnio, suas riquezas e seus bens. O migrador vem de mês em mês, de dois em dois meses ou em períodos alternados. Quando ele chega, dá um prejuízo que você não contava e nem esperava. Esta legião trabalha voando poor aí, causando perdas com despesas, deixando-o arrasado e revoltado.

GAFANHOTO DEVORADOR (LOCUSTA): É uma legião de demônios arrasadora que se manifesta na vida de uma pessoa. Provoca fome, perda de bens sem nenhuma explicação e leva em pouco tempo sua vida à miséria e dor. A vítima desta legião, só fala sobre suas misérias, seus prejuízos, desgraças e coisas ruins. Vive mendigando com todos os que a rodeiam. Estes demônios levam a pessoa ao alcolismo, insônia e ao lamento constante.

GAFANHOTO DESTRUIDOR (PULGÃO): É a legião assassina. Induz o homem a se suicidar. Provoca desastres seguidos de morte. É opressora e faz com que muitos pulem de prédios, se joguem na frente de carros e assim, morram esmagados, por causa do desespero das dívidas e prejuízos. Por onde ele passa, semeia morte, pânico, medo e pavor. Esta legião usa muito as interpéries da natureza, como: fogo, tromba d`água e ventania para exterminar as riquezas do homem. Quando ele age, normalmente, a notícia corre o mundo inteiro, causando uma enorme repercussão.

Em Joel 1/3-10, podemos ver as situações que acontecem numa pessoa atacada por estes gafanhotos.

I – A terra Estava assolada:

- Faltava o Cereal : O cereal simboliza o sustento, o dinheiro, o alimento que nos sustenta o corpo, a família. A falta do Cereal nos preocupa, toma nosso tempo e tira o nosso foco da visão de Deus pra nossa vida. Passamos a gastar a nossa energia para suprir nossa carência, perdemos a alegria e a busca pela unção e comunhão com Deus perde a força e tempo de dedicação.
- Falta o Vinho: A partir da falta de cereal, a alegria se perde, pois num adianta ter Vinho sem ter Cereal. A alegria num pode acabar na vida de um líder. Se perdemos Cereal, precisamos manter a concentração pra num perder a alegria e nem a unção. Não perder o foco da visão de Deus pra nossa vida.
- Falta o Óleo: Israel perdeu a unção, pois perdeu o sustento e a alegria, um líder sem alegria, num busca a presença de Deus, pois não encontra motivos e nem força para buscar a comunhão com Deus. Por isso tendemos a perdê-la.

Estas três coisas andam juntas, e precisamos equilbrá-las: A prosperidade, A Alegria e A Unção.

II – Os Gafanhotos que atacam a vida do crente: Joel 1/4

- O Cortador
- O Migrador
- O Devorador
- O Destruidor

São fases de devastação na vida do crente, fases onde o diabo tira o Cereal, o Vinho e o Óleo.

III – Mas Deus nos restitui através de uma mudança de postura. (Joel 2/13-19)

- Deus nos manda Buscar, Clamar, Humilhar, Adorá-lo; que Ele mudará a nossa história.
- Ele enviará de volta O Cereal, O vinho e o Óleo, e deles seremos fartos.
- Ele Restituirá os anos que foram consumidos pelos gafanhotos cortador, migrador e destruidor. Tudo o que perdemos durante este período será restituído. Mas apenas destes 3 gafanhotos. Quanto ao que o quarto gafanhoto comeu, O DEVORADOR, a palavra de Deus não fala que resolveremos com clamor, suplicas, e mudança de postura diante de Deus.
Geralmente quando estes 3 gafanhotos agem, deixam o homem na pior das condições sem nem poder dizimar, por não receber para poder entregar o dízimo.
Mas havendo restituído o que estes 3 gafanhotos comeram, poderemos regularizar nossa condição de dizimista e ofertante.
E onde está a restituição do que o devorador roubou?
Malaquias 3/10-11. Deus repreende o devorador através dos dízimos e ofertas em sua casa.



por: Pr. Eduardo Ribeiro

sábado, 4 de maio de 2019

ESTUDO biblico sobre Espírito Santo

O Espírito Santo é Deus, sendo denominado na teologia como a Terceira Pessoa da Trindade. A Bíblia responde explicitamente a pergunta sobre quem é o Espírito Santo, afirmando, especialmente, sua divindade e personalidade, e destacando sua obra do Antigo ao Novo Testamento.


O Espírito Santo é uma pessoa

Muitas seitas do Cristianismo negam a pessoalidade do Espírito Santo, afirmando que Ele é uma energia ou força. No Entanto, a Bíblia é suficientemente clara ao revelar a personalidade distinta do Espírito Santo.
Apesar do nome “Espírito” ser um gênero neutro no grego, sempre é utilizado pronomes masculinos para se referir a Ele, o que torna explicita a verdade de que Ele é uma pessoa distinta tanto do Pai quanto do Filho (Mateus 3:16; Lucas 4:18; João 15:26; 16:7; Atos 5:32; Hebreus 9:14).
Aliás, a Bíblia explora de uma forma tão explicita os atributos pessoais do Espírito Santo que sua relação com o Pai e o Filho só pode ser entendida se também houver o entendimento de que Ele é uma pessoa (Mateus 28:19; 1 Coríntios 12:4-6; 2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:1).
Sobre a personalidade do Espírito Santo, a Bíblia fala que Ele possui intelecto (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-13), vontade (1 Coríntios 12:11) e emoções (Efésios 4:30), de modo que suas próprias ações refletem essa personalidade, pois Ele ensina, exorta, orienta, controla, testifica, repreende, intercede, tem ciúme etc. (João 14:26; 15:26; Atos 8:29; 13:2; 15:28; Romanos 8:14,26; 1 Coríntios 12:11; 1 Timóteo 4:1; Apocalipse 22:17).

O Espírito Santo é Deus

O Espírito Santo aparece nas Escrituras sendo igualmente Deus, assim como o Pai e o Filho. Tanto a formula batismal como a bênção apostólica pronunciada pelo apóstolo Paulo, indicam claramente essa verdade (Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14; cf. 1 Coríntios 12:4-6; 1 Pedro 1:2).
O próprio Jesus, ao falar sobre o Espírito Santo, se refere a Ele como “um outro Consolador”, numa melhor tradução “um outro Auxiliador”. Essa expressão não apenas aponta para o Espírito Santo como uma pessoa, mas também como Deus, pois Cristo se posiciona em pé de igualdade com Ele ao utilizar a palavra “outro”, ou seja, Ele está indicando que o Espírito Santo é alguém como Ele.
Além do mais, são atribuídos ao Espírito Santo atributos que só pertencem a Deus, como: onipresença, onisciência, onipotência e soberania, glória, eternidade e a própria santidade tão singular que o adjetiva (cf. 1 Coríntios 2:10; 12:4-6; Hebreus 9:14).
Assim, fica evidente que a Bíblia revela o Deus Triúno nas pessoas do Pai, Filho e Espírito. O Filho é gerado eternamente do Pai, e o Espírito procede eternamente do Pai e do Filho (João 15:26).
Portanto, o Espírito Santo é o Espírito do Pai, como também é o Espírito de Cristo, mas não deve ser confundido como sendo a própria pessoa do Pai ou do Filho, ao contrário, é no Espírito Santo que o Pai e o Filho se encontram (Mateus 10:20; Romanos 8:9; 1 Coríntios 2:11,12; Gálatas 4:6). Como disse Agostinho de Hipona, o Espírito Santo é a pessoa que une o Pai e o Filho “em um vínculo de amor”. Em outras palavras, o amor entre o Pai e o Filho é tão grande que se revela na pessoa do Espírito Santo.
A Igreja Primitiva, desde seus primeiros dias, já entendia e reconhecia a plena divindade do Espírito Santo. Isto pode ser notado no episódio em que Ananias e Safaria foram castigados por terem mentido ao Espírito Santo. Na ocasião, o apóstolo Pedro declarouexplicitamente que aquele casal havia mentido a Deus (Atos 5:3,4).

Os nomes e títulos do Espírito Santo

Ele é chamado nas Escrituras de “Espírito Santo”, tanto como referência ao atributo divino da santidade que Ele possui por ser Deus, como também para distingui-lo do espírito humano e dos espíritos imundos, isto é, os demônios. A palavra “Espírito” traduz o hebraico ruach e o grego pneuma, que possuem origem em raízes que transmitem o significado de “soprar”.
Às vezes Ele também é chamado simplesmente de Espírito, ou seja, sem a presença do adjetivo “santo”, mas sempre quando isso ocorre o contexto claramente aponta que se trata do Espírito Santo (cf. Efésios 5:18). Ele também é chamado de Espírito de Deus (Mateus 3:16); Espírito do Senhor (2 Coríntios 3:17) e Espírito de Cristo (1 Pedro 1:11).
Muito frequentemente Ele também é denominado com nomes e títulos que fazem referência a sua obra, como por exemplo: Auxiliador ou Consolador (João 14:16; 15:26; 16:7); Espírito da Verdade (João 14:17); Espírito de Vida (Romanos 8:2); Espírito Santo da Promessa (Efésios 1:13) etc.

O Espírito Santo deve ser adorado?

Sim, sendo Ele plenamente Deus, o Espírito Santo deve ser adorado. Infelizmente é comum entre os cristãos, talvez pela dificuldade em entender a doutrina da Santíssima Trindade, que uma das pessoas da Trindade seja adorada mais do que as outras.
Essa é uma prática errada, pois só existe um Deus que subsiste em três pessoas, ou seja, só há uma única essência ou substância Divina, e que, portanto, Pai, Filho e Espírito Santo devem ser adorados de igual maneira.
Apesar de geralmente denominarmos o Espírito Santo como sendo a Terceira Pessoa da Trindade, isso não deve ser entendido como um tipo de hierarquia dentro da própria Trindade em si, visto que, como já foi dito, as três pessoas da Trindade compartilham a mesma natureza divina, uma natureza que é indivisível. Portanto, ao Espírito Santo deve ser rendido pleno louvor, glória e adoração, assim como ao Pai e ao Filho.

O Espírito Santo no ministério de Jesus

Nos registros do Novo Testamento, podemos perceber a ação direta do Espírito Santo desde antes do nascimento de Jesus (Lucas 1:13-15) até o fim de seu ministério terreno. Podemos pontuar algumas questões importantes sobre a atuação do Espírito Santo no ministério de Jesus:

Humanamente falando, Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo. Isso fica claro no anúncio do anjo Gabriel feito a jovem virgem Maria (Lucas 1:35).


Quando Jesus foi batizado por João Batista, o Espírito Santo desceu sobre Ele. Na ocasião, Ele se manifestou na forma corpórea como de uma pomba (Mateus 3:16; Lucas 3:22).


Após ser batizado, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, e depois, “pela virtude do Espírito” voltou para a Galiléia para pregar o Evangelho do reino de Deus que estava sendo estabelecido (Lucas 4:1-14).


Na sinagoga, Jesus se apresentou como o cumprimento final da profecia do profeta Isaías, onde as primeiras linhas diziam: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para proclamar boas-novas aos pobres” (Lucas 4:18-21).


O Senhor Jesus, pelo Espírito, expulsou demônios (Mateus 12:28), e, conversando com o fariseu Nicodemos, disse que ninguém pode entrar no Reino de Deus se “não nascer da água e do Espírito” (João 3:5).


Por fim, como escritor do livro de Hebreusressaltou, o Espírito Santo foi quem sustentou Jesus durante toda sua obra redentora (Hebreus 9:14).


A obra do Espírito Santo

A obra do Espírito Santo é destaca em toda a Bíblia desde o início. O livro de Gênesis, em suas primeiras palavras, declara que o Espírito de Deus movia-se sobre a face do abismo (Gênesis 1:2). Na Criação, o Pai criou todas as coisas através do Filho pela agencia do Espírito Santo (Jó 26:13; João 1:1-3).
Portanto, é o Espírito Santo que age como doador da vida (Jó 33:24), e depois também concede aos homens habilidades naturais que os qualificam para que estes possam viver neste mundo criado.

A obra do Espírito Santo na salvação

O Espírito Santo desempenha tarefas específicas com relação à história da redenção. Foi Ele quem inspirou as Escrituras, isto é, os autores bíblicos “falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Logo, Ele é o grande autor da revelação de Deus registrada através de sua Palavra aos homens (Ezequiel 2:2; Zacarias 9:30; 1 Coríntios 2:12,13).
Muitas pessoas acreditam que o Espírito Santo agia de forma diferente nos tempos do Antigo Testamento, especialmente no sentido de não habitar permanentemente nos homens. Esse raciocínio leva a uma diferença qualitativa na forma de agir do Espírito Santo quando comparados os tempos do Antigo e Novo Testamentos.
Todavia, o ensino bíblico aponta para outra direção, isto é, a ação do Espírito Santo, ainda no Antigo Testamento, era essencialmente a mesma que pode ser notada após o Pentecostes. Isso significa que só há uma diferença quantitativa, isto é, no Novo Testamento, após o Pentecostes, sua ação passou a ser mais intensa e percebida, sobretudo com a internacionalização da Igreja.
Com base nisso, então podemos dizer que no Antigo Testamento o Espírito Santo preparava o povo escolhido do Senhor para aguardar a redenção através da pessoa do Messias prometido que haveria de vir, isto é, o Espírito Santo regenerava, convencia do pecado, santificava, ensinava e capacitava os santos a crer no Messias vindouro.
Após a vinda do Messias, sua ação continuou sendo a mesma, com a diferença de que os redimidos, diferente dos tempos do Antigo Testamento, agora creem no Cristo que já veio, já foi sacrificado no Calvário, que está exaltado junto ao Pai, e em breve retornará para buscar o seu povo.
Portanto, com relação à economia da salvação, podemos dizer que Deus o Pai planejou e elegeu seu povo, o Filho executou o plano salvífico, e o Espírito Santo confirma a obra da redenção, aplicando os benefícios da salvação aos redimidos. Estes justificados, pelo Espírito Santo são regenerados, santificados e edificados. Logo, todos os esforços na evangelização e no discipulado só são produtivos pela ação do Espírito Santo, que atrai o pecador à mensagem do Evangelho.
Assim, Ele habita nos crentes, é seu intercessor, os ensina na verdade, os capacita dando-lhes dons espirituais, os conduz à santificação contínua, os guia em toda verdade, gera neles o fruto do Espírito que contrasta com as terríveis obras da carne, e os preserva firmes até o fim, pois Ele próprio é o selo que marca o povo de Deus, a garantia que concede a certeza da salvação aqueles que foram justificados (João 14:17,26; 16:13; Romanos 8:9-26; 1 Coríntios 2:12-16; 6:19; 2 Coríntios 1:22; 5:5; Efésios 1:13,14; 2:21,22; Gálatas 5; Hebreus 2:4; 10:5).
Em poucas palavras, Martinho Lutero forneceu uma excelente resposta sobre quem é o Espírito Santo, ao dizer que por sua própria razão ou força ele jamais poderia crer em Jesus ou vir a Ele, mas o Espírito Santo o chamou pelo Evangelho, o iluminou com seus dons, o santificou e conservou na verdadeira fé.

Figura de linguagem

Figuras de Linguagem Márcia Fernandes   Professora licenciada em Letras Figuras de Linguagem , também chamadas de  figuras de estilo , são r...