sábado, 27 de abril de 2019

A arte de permanecer casados



Texto básico: Malaquias 2.12-16
Versículo-chave: Malaquias 2.15
“…Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”.
Alvo da lição:
Ao estudar esta lição, você se dedicará de modo sábio e cristão à manutenção de um casamento saudável.
Leia a Bíblia diariamente:
seg   1Pe 3.9-12
ter    Rm 12.14-21
qua   Mt 19.4-6
qui    Pv 4.25-27
sex    Pv 14.1; 24.3-4
sáb    Mc 10.2-12
dom  Gn 2.18-25
A lição de hoje trata de alguns princípios sobre a manutenção do casamento:
1. Casamentos são realizados com a previsão de durarem a vida toda.
2. Os casamentos não duram a vida toda naturalmente, sem algum esforço e cuidado.
3. Devemos descobrir e tomar atitudes claras e eficazes para que o casamento seja durável.
O estudo da lição não tem a intenção de acusar ou trazer um peso ainda maior aos que experimentaram o divórcio. O fato é que mesmo as pessoas que passaram por divórcio entendem que o casamento é feito para durar toda a vida. Também não teremos segredos garantidos e fáceis para as pessoas permanecerem casadas, mas alguns princípios que tenham fundamento na palavra de Deus, e que poderão ajudar na construção de casamentos mais saudáveis e mais duráveis.
Quando alguém assume um grande compromisso, geralmente, espera que logo acabe. Do outro lado, quando alguém aceita um compromisso de longa duração, espera que o valor do compromisso esteja diluído de tal maneira que se torne bastante pequeno, aceitável. No casamento, as duas dimensões estão presentes: trata-se de um compromisso intenso e, ao mesmo tempo, um compromisso extenso, para toda a vida. Nossa lição evitará o trabalho de defesa da durabilidade do casamento, e se dedicará a oferecer orientações básicas que ajudem as pessoas “na arte de permanecerem casadas”.
I. Casamentos duráveis demonstram presença equilibrada de amor e compromisso (Mc 10.7-8)
Aqueles que são casados há muitos anos, geralmente, testemunham que “só o amor não sustenta uma relação”. Aqueles que se separaram um dia demonstram na prática que “só o compromisso não sustenta uma relação”. Ainda assim, ambos concordarão que uma relação duradoura depende tanto de amor como de compromisso – muito amor, e compromisso firme!
A maneira bíblica de descrever compromisso no casamento está na célebre frase proferida em Gênesis (2.24-25) e pelo próprio Senhor Jesus: “Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” (Mc 10.7-8). Duas expressões são especialmente contundentes ao ensinarem a intensidade do compromisso: “unir-se” e “uma só carne”. Segundo os estudiosos, “unir-se” tem o significado de um elo forte que não será jamais quebrado, envolvendo duas características: lealdade inabalável e amor ativo, permanente, que não desiste. Do outro lado, tornar-se uma só carne (que inclui relação sexual e todas as dimensões adicionais afetivas e físicas) significa uma natureza de união tão forte que seria impossível desunir (separar, cortar, dividir) sem que marcas profundas sejam manifestas. Para se ter uma ideia da natureza desse modelo de união, a Bíblia o chama de mistério e declara ser essa a representação mais completa do relacionamento entre Cristo e Sua igreja (Ef 5.31-32).
Um compromisso de tamanha magnitude e com tamanhas implicações não é assumido com facilidade. Por isso, alguns chegam a temer o casamento. A base do comprometimento tem que ser o amor, pois ele expulsa o medo (1Jo 4.18 NVI). Desse modo, enquanto o compromisso dá sustentação para o sentimento de amor, o amor torna possível a manutenção do compromisso.
II. Casamentos duráveis pedem manutenção sistemática
A atitude própria de todas as pessoas que adquirem um bem durável é programar-se para o natural cuidado de sua manutenção. Assim fazemos quando adquirimos uma casa, um carro ou mesmo algum eletrodoméstico. Na verdade, até mesmo a garantia da maioria dos bens depende de sua manutenção adequada. O mesmo acontece quando se deseja construir um casamento durável. Sem manutenção adequada, os casamentos se tornam vulneráveis e frágeis.
Entre as diversas formas de se cuidar da manutenção de um casamento, duas serão destacadas aqui.
1. Disposição e capacidade de lidar com conflitos
Podemos evitar muitos dos conflitos que surgem no casamento bastando para isso uma atitude mais cuidadosa por parte de cada um de nós. A disposição para aceitar as diferenças, por exemplo, diminui de modo decisivo o potencial de um casal para se envolver em conflito – homens são diferentes de mulheres (que bom!), pessoas criadas na família “A” são diferentes de pessoas criadas na família “B”, e assim por diante. Nossas diferenças se manifestam na maneira como reagimos aos problemas, na escala de valores da família, no gosto por alimentos, ambientes, humor e de tantas outras maneiras. Há casais que não conseguem conviver porque um dos cônjuges deseja mudar o outro e fazê-lo ser exatamente igual a ele. Há casos em que a disposição para “implicar” com o outro e com a maneira de ele ser e perceber as coisas acaba por tornar insustentável a vida comum.
O texto de 1Pedro 3.1-7 (NVI) oferece exemplo de postura favorável para lidarmos com as diferenças quando orienta as mulheres cristãs a tratarem até mesmo com um marido que não obedece à Palavra: “Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês” (v.1-2). O ensino alcança diversas áreas da vida familiar, e orienta também os homens a serem sábios no convívio com a própria esposa… “e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do dom da graça da vida…” (v.7).
2. Habilidade de lidar com mudanças necessárias e inevitáveis
Além das questões que podem ser vistas como “diferenças”, o casamento inclui enganos, erros e pecados por parte dos membros da família. O fato é que somos pecadores! A maneira como lidamos com os nossos próprios erros e com os erros do cônjuge será fundamental para definir a continuidade saudável do casamento. Isso significa aprender a pedir perdão (embora os exemplos bíblicos sejam tantos, temos a tendência de achar que é humilhante pedir perdão, e acabamos optando por atitudes prejudiciais ao casamento, como negar, “deixar o tempo passar”, ficar irritado quando confrontado, culpar o outro, etc.), ter capacidade para entrar em acordo com o outro e disposição para perdoar. A Bíblia nos ensina que devemos ser “uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4.32). Do outro lado, se existe um lugar em que deve ser aplicado o ensinamento de Jesus a Pedro segundo o qual devemos perdoar nossos irmãos até “setenta vezes sete”, esse lugar é no casamento.
A atitude de perdão, segundo a Bíblia, é antecedida por uma cuidadosa advertência contra os pecados relacionais que nos dividem e fazem nascer conflito. Em Efésios 4.25-31, somos exortados a ser cuidadosos para “não mentir uns aos outros (v.25), não nos entregar à raiva de uns para com os outros (v.26-27), não roubar uns dos outros (v.28), não dizer palavras que machuquem uns aos outros (v.29), e viver (inclusive em casa) de maneira que permaneça “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (v.31).
III. Casamentos duráveis recebem investimentos constantes
Um casamento saudável não se sustenta “naturalmente”, sem investimento.
1. De natureza física
Resumidamente, o investimento no casamento inclui o cuidado com o corpo (higiene, saúde, aparência…) e o uso de todas as potencialidades do corpo, incluindo as expressões físicas de carinho (de caráter sexual ou não).
 2. De natureza emocional
Podemos investir no casamento também por meio do uso adequado das emoções, especialmente quando oferecemos ao outro a segurança de que é importante, especial, alvo de amor. O livro de Cantares tem sido usado como um verdadeiro manual de investimento físico e emocional no casamento.
3. De natureza espiritual
Felizes são os casais que oram um pelo outro e juntos, que leem a Bíblia e cultuam juntos e que, especialmente, são capazes de aplicar os ensinamentos da palavra de Deus nas atitudes diárias e em todas as dimensões do relacionamento conjugal (veja Tg 1.22).
A Bíblia trata bastante desse tipo de relacionamento de cumplicidade e proximidade.
·         Eclesiastes 4.9-12 registra que “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”
·         Provérbios 31 apresenta uma mulher chamada de virtuosa e diz que a vida em família é muito agradável, entre outras razões, porque o marido confia na mulher (v.11), e “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (v.12).
·         1Coríntios 13 lembra-nos ainda que, havendo amor, há paciência nos momentos de sofrimento, confiança, e disposição para esperar e suportar as eventuais lutas da vida (v.7).
Vale a pena observar alguns conselhos apresentados pelo Dr. Ed Wheat no livro O Amor que não se Apaga.
a. Nada é tão essencial qual a saúde de seu casamento e o desenvolvimento de união entre vocês.
b. Concentrar-se no conhecimento mútuo e em construir um relacionamento íntimo agrada ao Senhor.
c. É necessário tempos juntos para lançar adequadamente os alicerces do casamento.
d. É essencial que o marido aprenda a satisfazer às necessidades da esposa.
e. O conhecimento do cônjuge é necessário a fim de ver segundo os padrões bíblicos. Você deve conhecê-lo em profundidade se quiser amá-lo, compreendê-lo e encorajá lo.
f. Os cônjunges devem ser companheiros de equipe unidos para servirem a Deus eficazmente. Para vocês se tornarem uma equipe, é preciso tempo e colaboração numa atmosfera tão livre de distrações quanto é possível.
g. De acordo com a sabedoria de Criador, o primeiro ano é crucial em todo casamento, devendo ser vivido com cuidado e prudência.
Conclusão
Nesta lição estudamos sobre a arte de permanecer casados – um casamento durável, para a vida toda. Dois lembretes são importantes. Primeiro, que a vida é curta, e devemos gozá-la com discernimento e alegria, sempre que possível, na companhia da pessoa com quem nos casamos. Segundo, que não basta ter um casamento duradouro. É preciso viver bem, com alegria e felicidade. Mais do que aparências e convenções sociais, é preciso construir relacionamento saudável e feliz, de modo que permanecer casados seja um privilégio, uma alegria, e não um dever enfadonho e sofrido.

 Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica. Usado com permissão.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

O que aconteceu no vale de ossos secos?

(1) No capítulo 37 do livro do profeta Ezequiel ele narra uma visão dada pelo Espírito de Deus, onde ele foi levado ao meio de um vale (uma espécie de cemitério) cheio de ossos de pessoas, que estavam totalmente secos, o que demonstra que essas pessoas haviam morrido há um bom tempo (Ezequiel 37:1-2). A seguir Deus faz uma pergunta a Ezequiel, se era possível que aqueles ossos voltassem à vida (Ezequiel 37:3). Deus manda Ezequiel profetizar àqueles ossos que eles voltariam a se transformar nas pessoas que eram (Ezequiel 37:4-6). Ou seja, o profeta deveria falar à pessoas que estavam mortas.
(2) A Bíblia diz que Ezequiel profetizou e os ossos começaram a se mexer, juntando-se cada um a outro de acordo com o corpo que pertencia. Na sequência aparecem os tendões, a musculatura e a pele, fazendo com que os corpos ficassem novamente íntegros (Ezequiel 37:7-8). Porém, os corpos estavam sem vida, e Deus manda que o profeta profetize a volta do espírito a cada respectivo corpo, e isso acontece de forma milagrosa, e um exército de vivos aparece de forma grandiosa (Ezequiel 37:9-10).
Leia também: O que a Bíblia ensina sobre corpo, alma e espírito?

O real significado do vale de ossos secos

(3) Deus passa, então, a explicar a Ezequiel quem eram os ossos secos e qual era o simbolismo que aquela visão dos ossos secos representava naquele momento para o público a qual Ezequiel estava dando essa mensagem:
a) Os ossos secos eram toda a nação de Israel (os dois reinos, o reino do sul e o reino do norte): “Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel…” (Ezequiel 37:11). Mas por que a nação de Israel é comparada a ossos secos?

Veja também:
Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece aqui)
Outros Materiais (Comece aqui)

b) A nação (representada pelos dois reinos da época, Judá e Israel), fora entregue aos inimigos porque tanto seus reis quanto o povo haviam se desviado dos caminhos do Senhor e quebrado a aliança. O reino do norte (Israel) foi conquistado pelos assírios e o reino do sul (Judá) seria conquistado pelos babilônicos. Toda essa situação gerou no coração do povo de Deus o seguinte sentimento: “…Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados” (Ezequiel 37:11). Ou seja, o povo sentia-se destruído, sem esperança, sem vida, assim como os ossos secos em um cemitério.

O que significa os ossos secos voltando à vida?

(4) A profecia de Deus dada a Ezequiel é explicada e significa que Deus iria transformar o Seu povo ( agora morto e seco espiritualmente), escravos de outras nações, em um povo cheio de vida e vitória: “Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel” (Ezequiel 37:12). Deus iria conduzir Seu povo (agora sendo como ossos secos) novamente à vida. E eles novamente estariam vivos (libertos) para andar nos caminhos de Deus: “Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR” (Ezequiel 37:14).

O que o vale de ossos secos significa hoje em dia

(5) Conforme vimos, a descrição do vale de ossos secos foi objetiva e com foco no povo de Israel. Esse é o significado real dessa visão do profeta. No entanto, o povo de Israel e a forma com que ele lidou com Deus, e a resposta de Deus a eles, pode nos trazer algumas lições nos dias de hoje:
a) O pecado e a distância de Deus nos faz “secar”, ou seja, perdemos a verdadeira vida, perdemos a bênção de estar em paz na presença de Deus, perdemos a esperança e nos tornamos escravos do pecado como o povo se tornou escravo de nações pagãs. Nos transformamos em ossos secos numa sepultura!
b) Mas Deus é misericordioso e, diante de um coração arrependido, Ele pode transformar até mesmo um vale de ossos secos, sem vida, sem esperança, em algo cheio de vida, de vigor, de bênçãos. Deus ainda é misericordioso em nossos tempos!
c) Mas esta vida capaz de transformar o seco em algo abundante só pode ser dada pela ação do Senhor, pelo poder Dele agindo na vida que está seca. E exige de nós (ossos secos) que tenhamos um coração arrependido e humilde para voltar à presença de Deus.
d) E, por fim, não existem impossíveis para Deus. Ele governa tudo de forma soberana e com todo o poder. Se Deus pode retomar a vida em um cemitério cheio de ossos secos e destruídos, se Deus pode restaurar a esperança de ossos sem vida, o que seria tão difícil que Deus não possa fazer na vida das pessoas?
Se você está no vale de ossos secos, se você é um desses “ossos” sem vida, creia que o Senhor pode te restaurar, clame a Ele por isso e veja o milagre acontecer!

Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta? Clique aqui agora e pegue seu Manual de estudos exclusivo

Bênção e Maldição


“…de uma só boca procede benção e maldição.” Tg 3.10
O mundo espiritual é uma realidade onde encontra-se os seres espirituais, não podemos vê-los mas sentimos sua influência direta na vida. Muitos cristãos ainda não despertaram para este fato e vivem cegos, recebendo em si as conseqüências de sua incredulidade.
Abençoar e amaldiçoar é uma autoridade dada aos homens por Deus desde a antiguidade e vemos na Palavra a sua seriedade. As recomendações feita pelo Senhor são inúmeras quanto ao falar, pois, as palavras podem dar vida ou morte.
Mateus 12.36,37
“Digo-vos que toda palavra frívola ( fútil, leviana, volúvel, vã) que proferirem os homens , dela darão conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pela tuas palavras serás condenado.”
Tiago 3.10
“… De uma só boca procede benção e maldição.”
Marcos 11.23
“ Se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar… Assim será…”
Marcos 11.14,21
“…Nunca jamais coma fruto de ti… A figueira que amaldiçoaste, secou.”
A palavra e dotada de poder para abençoar e amaldiçoar.
AMALDIÇOANDO A SI PRÓPRIO ( Sl 109.17)
Geralmente se vê esta questão de outro ângulo, sempre como sendo amaldiçoado por alguém; mas na maioria das vezes auto-amaldiçoa-se de forma involuntária e recebem na vida as conseqüência pela liberação de palavras e expressões indevidas, por exemplo:
Sou idiota; não presto para nada; meu destino é sofrer; sou azarado; nasci para o fracasso; nunca vencerei; sou danado; e muitas outras. Estas expressões quando proferidas, autorizam aos espírito demoníacos a agir fazendo acontecer o declarado. Portanto cuidado com as palavras.
A auto-estima também é abalada quando se fala do corpo, por exemplo:
Não gosto do cabelo; da boca; dos olhos; dos dentes; do nariz ; sou gordo etc. estas lamentações abre as portas para o maligno agir e a situação torna-se muito grave.
Muitos nos momentos de dificuldade ou mesmo ao divertir-se fazem pedidos terríveis. Isto é dar brecha ao diabo e ele age. Veja o exemplo judeu:
“Caia sobre nós o seu sangue, e sobre nossos filhos (Mt 27.24,25)
O resultado é visível até nos dias atuais; perseguições, mortes, exílios, guerras intermináveis, etc. Assim é a vida dos Israelitas.
A Palavra tem muito poder! (Mt 15.11 e Tg 3.6)
AMALDIÇOANDO O PRÓXIMO ( Ec 7.22)
Quanto ao próximo, deve-se ter o cuidado de não proferir palavras não edificantes, pois pode-se amaldiçoá-lo. Na Bíblia vê-se o exemplo de Noé, que amaldiçoa seu filho Canaã .
“… Maldito seja Canaã..” (Gn 9.24-27)
E assim foi amaldiçoado, poucas palavras mas o suficiente para a desgraça de alguém.
Deve-se ter um cuidado especial com palavras ou expressões que verdadeiramente desconhecemos o significado, como exemplo veja:
Danado, muito comum no Brasil, mas seu significado é condenado ao inferno. (Dicionário Aurélio)
AMALDIÇOANDO AS AUTORIDADES (Ex 22.28 e Ec 10.20)
Devido as grandes dificuldades o homem está muito propenso a descarregar nas autoridades (vereador, prefeito, dep.,governador, presidente e outras) os seus males e geralmente o faz com palavras pesadas, de maldição. Os cristãos precisam ter o cuidado de não procederem de forma pecaminosa a semelhança dos ímpios; a vontade de Deus é que sejam abençoados, que orem por eles.
Quando os governantes são amaldiçoados , as conseqüências recaem sobre seus cidadãos (Rm 12.14) .
AMALDIÇOANDO OS FILHOS ( Gn 9.24-27)
É extremamente fácil praticar o ato da maldição contras os filhos. Por serem cheios de energia e em muitos casos desobedientes, teimosos e respondões, facilmente enerva os pais, que usam palavras e expressões de maldição.
Pais, cuidado com os termos usados em relação a seus filhos, falem palavras edificantes , construtivas e positivas; assim certamente serão honrados pelo Deus vivo.
Paguem o preço pelo filho, orando; jejuando; ensinando; levando-os aos montes; vales e matas para orar.

Livrai nos das Maldições

“Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem,...” (Ex. 20:5). 
“Aqueles que dentre vós ficarem serão consumidos pela sua iniqüidade nas terras dos vossos inimigos, e pela iniqüidade de seus pais com eles serão consumidos. Mas se confessarem a sua iniqüidade e a iniqüidade de seus pais, na infidelidade que cometeram contra mim; como também andaram contrariamente para comigo, pelo que também fui contrário a eles, e os fiz entrar na terra dos seus inimigos; se o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem por bem o castigo da sua iniqüidade, então me lembrarei da minha aliança com Jacó, e da terra me lembrarei”. (Lv. 26:39-42).

“...porque está escrito escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro”. (Gl. 3:10-13).

I – A HERANÇA DE NOSSOS PAIS

1- Biológica (formação genética) – Nariz, Cabelos, Olhos...
2- Psicológica (formação familiar) - Calmo, Agitado, Nervoso, Colérico...
3- Espiritual (formação religiosa) – Pastor, Cristão, Espírita, Católico... 

II – ANÁLISE EXEGÉTICA: BÊNÇÃO E MALDIÇÃO

1 - Sentido da palavra “BÊNÇÃO”

Heb. Barak   Abençoar quer dizer “Conceder poder para alcançar sucesso, prosperidade, fecundidade, longevidade, etc”

2 – Sentido da palavra “MALDIÇÃO”

(Dt. 29:12;14-21) Fala 35 vezes sobre a palavra maldição e o tipo de maldição que vem sobre alguém que quebra um juramento e por causa disso entra em maldição.

QALAL (heb)
Amaldiçoar significa: Rebaixar, Desprezar, Zombar, Ridicularizar, Difamar... 
Golias amaldiçoou Davi (I Sam. 17:43)
Balaão foi chamado para amaldiçoar Israel (Nm. 22:6)
Hagar desprezava Sara “sua senhora” (Gn. 16:4-5)

ARAR (heb)
“Arar significa prender (por encantamento), cercar com obstáculos, deixar sem forças para resistir” 

- Gen. 3:14,17, “Maldito és mais do que todos os animais...”
- Gen. 4:11, “Maldito por sobre a terra...”
- Dt . 27:15-26, “Maldito...”
- Gen. 12:3, “os que te amaldiçoarem (qalal – “proferir fórmula), Eu os amaldiçoarei (arar)”

III – CONTEXTO DA BÊNÇÃO E MALDIÇÃO

Dt. 11:26-32; 27,28

Tanto a bênção quanto a maldição devem ser entendidas no contexto da ‘aliança’. Em Dt. 27 e 28, Deus está fazendo uma aliança com o seu povo. A Bíblia em todo o seu conteúdo, mostra-nos que a forma de Deus relacionar-se conosco sempre foi através de alianças.

O que é uma ALIANÇA? “Uma promessa solene feita ligando duas ou mais pessoas, grupos, famílias, entidades, organizações, através de um juramento. Este juramento pode ser feito de uma forma verbal ou através de um ato simbólico. Esta forma de juramento tem que ser reconhecida por ambas as partes como ato formal que liga os envolvidos a cumprirem a sua promessa”

Conseqüentemente, a causa básica das maldições é a DESOBEDIÊNCIA.

IV – O QUE CARACTERIZA A MALDIÇÃO ?

Dt. 28:45,46, “Todas estas maldições (qalal) virão sobre ti... serão no vosso meio por sinal (marca, selo, insígnia) e por maravilha 
(estupefação, perplexidade, susto, espanto), como também entre a tua descendência para sempre” 

Êxodo. 20:5, “Visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”

Característica da maldição: REPETIÇÃO DE SINTOMAS

Exemplos: Prostituição, Divórcio, Violência, Alcoolismo, Abuso Sexual...
 
Na medida que uma maldição (ou bênção) se estabelecem, tendem a se transferir de geração a geração: Na vida individual, familiar, geográfica (cidades e nações), etc.

'O ponto importante é que uma vez enviada tanto a maldição quanto a bênção, tendem a continuar através dos tempos até serem revogadas e canceladas. Isto significa que podem haver forças que estejam operando, forças essas que foram movimentadas nas gerações prévias. Conseqüentemente podemos estar lidando com algo nas nossas vidas , que não aconteceram conosco, durante a nossa existência, mas tem uma origem longínqua, até centenas de anos atrás” (Neuza Itioka)

V – TIPOS DE MALDIÇÕES

1- Maldição Hereditária (Êx. 20:5; 34:7; Nm. 14:18; Jr. 32:17,18)

- “Até a terceira e quarta geração” – é uma frase tipicamente semita que indica continuidade e não deve ser tomada em sentido aritmético.
- Temos que entender que não somos os culpados pelos pecados dos nossos pais, mas podemos sofrer as conseqüências.
- “Espíritos Familiares” são demônios que penetram, geralmente nas raízes das famílias e, com o passar do tempo, trazem presos a si vários membros dessa família ao tipo de maldade que aquele demônio expressa. Ele é transmitido de geração a geração e o que faz torna-se uma característica da própria família em todas as gerações”.

2- Maldições de Terceiros (Pv. 18:21; Tg. 3:6-10)

- A morte e a vida estão no poder da língua, quem a ama comerá do seu fruto.
- Nossas palavras movimentam o mundo espiritual. As palavras são sementes que podem germinar vida ou morte. Como temos usado nossas palavras?. 
-“A língua pode contaminar o corpo inteiro” – “Colocar em chamas toda a existência da carreira humana” (Tg. 3:6-10).
“Deus ordenou a sociedade humana, numa maneira que haja relacionamentos entre pessoas onde uma em virtude do relacionamento, tenha autoridade sobre a outra. Assim como o marido tem autoridade sobre a esposa, pais têm autoridade sobre os filhos, professores têm autoridade sobre os alunos, o pastor têm autoridade sobre a congregação que está sob os seus cuidados” 

Nomes podem revelar maldições- Walter Kaiser, “Phd”, diz que a palavra, nome (heb.shem) com origem no árabe, quer dizer: Assinalar, marcar com ferro quente. 

“O nome escolhido para uma criança freqüentemente expressava os desejos e expectativas que os seus pais tinham por ela quando viesse a amadurecer. Isso fica evidente no processo de mudar o nome, por exemplo, quando Jacó se torna Israel (Gn. 35:10)
 
Abaixo temos uma serie de expressões que devem ser banidas do nosso vocabulário, pois as mesmas podem trazer morte espiritual e opressão sobre a vida de quem as lançarmos;
 
Imbecil, Canalha, Vadio, Burro, Jumento, Desgraçado, O diabo que te carregue, Vai pro inferno, Isso é mal de família, Esse menino é igual ao pai, Estou com as macacas (quer dizer, estar possesso por demônios), Doida varrida, Moleque (é uma variação de Moloque), Danado (quer dizer, imundo, nas trevas), Hoje é o meu dia de azar, Pobre nasceu pra sofrer, Estou com uma fome dos diabos, Um dia você me paga, Você vai se casar e o seu marido vai fazer a mesma coisa que o seu pai fez comigo, Seus filhos um dia farão o mesmo com você, Você vai passar fome, Você que se dane, etc.

3 – Maldição Auto-Imposta ( Sl 109:17 )

É quando alguém profere palavras ou frases que têm um sentido pernicioso e destruidor contra si mesmo. A auto-maldição reflete uma crise de identidade cristã e a falta de conhecimento bíblico acerca de quem somos em Cristo. 

Eis alguns exemplos de auto-maldições:
- Sou uma pessoa tão burra que fiz... Eu não sirvo para nada...
- Como sou desastrado (a)... Vou morrer na miséria...
- Eu sou um (a) imbecil... Como sou idiota...
- Para mim nunca dá certo... Não Há ninguém mais desastrado...
- Pobre nasceu pra sofrer... Meu corpo é horrível...
- Não sou capaz de nada... Etc...

VI – PROPÓSITO DAS MALDIÇÕES ( GERAL )

1º Lugar: A maldição é a denúncia contra o pecado. (Dt. 27:15-26).
2º Lugar: A maldição é o julgamento de Deus contra o pecado. (Isaías. 24:5-6).
3º Lugar: Mostrar a conseqüência do pecado, ou seja, da quebra da nossa aliança com Deus. (Dt. 28:15-68). 
4º Lugar: Demonstrar que o uso indevido e inconseqüente da língua pode trazer sérios prejuízos espirituais, sobretudo se estas palavras são proferidas por pessoas que possuem alguma autoridade sobre o outro. (Tg 3:6-10).
 

VII – INSTRUMENTOS DA MALDIÇÃO

01 – Homem e Mulher: São os portadores da autoridade de Deus na terra. (II Cor. 5:20; Tg. 3:10; Jos. 6:26; Mt. 18:18).
02 – Pessoas com autoridade de parentesco: Pais, avós, tios e irmãos. (Gn. 31:32; Ef. 6:2-4; 5:22-25).
03 – Autoridades civis, políticas, eclesiásticas em geral: (Ef. 6:5-9; Hb. 13:17; Êx. 18:13-27; Mt. 8:1-13; At. 23:5; Rm. 13:1-7).
04 – Médiuns e espíritas: (Dt. 18:10).
 

VIII – AS CAUSAS DAS MALDIÇÕES

1ª Causa: Idolatria e Ocultismo. (Dt. 2:15; Êx. 20:1-5). Não é surpresa o fato de serem, os primeiros da lista, pois as maldições mais fortes vem desses pecados.

2ª Causa: Desonrar os pais. (Dt. 27:16). Filhos que desprezam e se rebelam contra os seus pais, estão sob maldição. Derek Prince diz que: “nunca soube de alguém com atitudes erradas para com os pais que tenha vindo sobre ele a completa bênção de Deus. 

3ª Causa: Toda forma de injustiça. (Dt. 27:17-19, 24-25). - Injustiças como: Roubo de terra (v.17 ; oprimir e desrespeitar o cego (v. 18); o órfão, a viúva e o estrangeiro e pequenos em geral (v. 19); homicídio (v. 24-25); aborto, zombaria, agressões, etc. 

4ª Causa: Sexo desnatural (Dt. 27:20-23). – Adultério, incesto (v. 22), bestialidade (v. 21), fornicação, homossexualismo, lesbianismo, masturbação, etc. Marylin Hiclkey considera o pecado sexual como o pior. 

5ª Causa: O homem que confia no homem (Jr. 17:5-6) – Deixar de confiar em Deus para confiar no próprio braço.

6ª Causa: Roubo dos dízimos e das ofertas (Mi. 3:8-10).

7ª Causa: Fazer a obra do Senhor relaxadamente (Jr. 48:10). 

8ª Causa: Maldições proferidas por pessoas investidas de autoridade (Gn. 31:22-32; Rm. 13:1-7; Ef. 6:1-4).

9ª Causa: Maldição auto-imposta (Mt. 15:11; Pv. 18:21). 

10ª Causa: Maldições proferidas por representantes de satanás: Médiuns, feiticeiros, etc. (Nm. 23:23; Dt. 18:10-12).

11ª Causa: Aliança com ímpios (II Cor. 6:14-16) – Estar em aliança com pessoas que estão unidas com forças malignas.

12ª Causa: Desobediência generalizada ( Dt. 27:26 ) – As maldições vem quando desobedecemos a Deus. Esta é a causa principal

FUNDAMENTO BÍBLICO IMPLICAÇÕES TEOLÓGICAS:

O que é uma ALIANÇA ?

“Uma promessa solene feita ligando através de um juramento, que pode ser uma fórmula verbal ou através de uma ação simbólica. Tal ação ou fórmula é reconhecida por ambas as partes como um ato formal que liga o ator a cumprir a sua promessa” (Interpreter´s Dictionary of the Bible)

Aliança – (berit) – tratado, aliança de amizade, entre indivíduos, acordo ou trato; em uma obrigação entre um monarca e seus subordinados: Uma constituição; entre Deus e o homem: uma aliança acompanhada de sinais, sacrifícios e um juramento solene que selava o pacto com promessas de bênção para quem guardasse a aliança e de maldição para quem a quebrasse.

Alianças podem ser feitas com:

a) Deus ( Gn. 9:16; 15:18 )
b) Entre homens ( Gn. 21:27; 31:44 )
c) Entre nações – política ( Êx. 34:12; I Rs. 5:12 )
d) Entre homem e mulher – casamento ( Gn. 2:24; I Cor. 6:16-17 )
e) Com outros deuses – demônios ( Êx. 23:31-33; 34:12-16; Dt. 7:2-9 )

IX – SINAIS EVIDENTES DE MALDIÇÃO

O Dr. Derek Prince, com sua extrema habilidade em ministrar palestras, enfocando este assunto, descreve os seguintes sintomas que podem identificar maldições nas famílias:
 
1) Esgotamento mental ou emocional.
2) Doenças repetidas ou crônicas, especialmente se são hereditárias, ou sem um diagnóstico médico claro.
3) Repetidos abortos ou problemas femininos.
4) Falência financeira contínua, especialmente se a renda é aparentemente suficiente.
 
Outros Sinais:
A Dra. Neuza Itioka no seu livro, Cristo nos Resgata de toda Maldição, apresenta ainda outros sintomas contemporâneos observados nas famílias.

- Os homens (ou as mulheres) da família em geral, morrem numa determinada idade. 
- Mortes precoces repetidas e suicídios constantes.
- Nenhuma das mulheres ( ou dos homens ) da família se casa, embora queiram se casar.
- Todas as pessoas de uma mesma família são alcoólatras ou há casos repetidos de doenças que se estendem por várias gerações, principalmente doenças crônicas.
- Problemas psicológicos e mentais, casos de esterilidade e tendências para abortos espontâneos e problemas ginecológicos.
- Repetidos casos de divórcio, separações e acidentes freqüentes na familia
 

X – MALDIÇÃO SEM CAUSA

“Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não se cumpre”. ( Pv. 26:2 )

XI – APROPRIANDO-SE DA QUEBRA DAS MALDIÇÕES

Gálatas 3:13 – “Cristo nos resgatou [gr. exegorasen – comprou para fora de] da maldição da lei, fazendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro”

Se Cristo nos resgatou da maldição, porque há sinais evidentes de maldições sobre muitos cristãos ?

Efésios 1:3 – “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda a sorte de bênção espiritual nas regiões celestes em cristo”

Mateus 18:18 - “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu”.

Divulgação:estudosgospel.Com.BR |

quinta-feira, 18 de abril de 2019

O Arrebatamento da Igreja será mesmo secreto?




A doutrina bíblica do Arrebatamento da Igreja tem sofrido muita oposição na atualidade: dizem que o termo “arrebatamento” não está na Bíblia; que tudo acontecerá de uma só vez, “naquele dia”; e que não haverá nenhum rapto secreto. Neste artigo, procurarei responder de modo sucinto e objetivo a essas três objeções.

Dizem que o termo “arrebatamento” não está na Bíblia

O termo “arrebatamento”, de fato, não aparece nas Escrituras, mas a doutrina do Rapto da Igreja deriva delas, assim como a doutrina da Trindade, por exemplo. Embora a palavra que dá nome a essa doutrina — “trindade” (ou “triunidade”) — não seja mencionada nas páginas sagradas, a doutrina o é, em ambos os Testamentos. Outrossim, conquanto creiamos que Deus possui atributos incomunicáveis, como onipresença, onisciência etc., não encontramos na revelação escrita de Deus as palavras correspondendes a essas doutrinas: “onipresença” e “onisciência”.

Em português, o verbo que dá origem à doutrina do Arrebatamento é “arrebatar”, que aparece na frase: “seremos arrebatados” (1 Ts 4.17). Em espanhol, o verbo arrebatar também consta das versões Reina-Valera e NVI, por exemplo, mas os teólogos preferiram chamar a doutrina de “el Rapto de la Iglesia”. Em inglês, embora o verbo empregado na passagem em apreço seja catch up (“tomar”), os teólogos — preferindo usar o termo oriundo do latim: raptus — chamam a doutrina de “the Rapture of the Church”. Em francês, o verbo é enlever (“remover”): “nous serons enlevés”. Daí, “l'Enlèvement de l'Eglise”. Em grego, o verbo para “arrebatar” é harpazō, que significa “tomar com força”, “raptar” (cf. Mt 13.19; Jo 6.15; 10.12,28,29; At 8.39; 23.10; 2 Co 12.2,4; Jd v. 23; Ap 12.5).

Dizem que não haverá Arrebatamento; tudo acontecerá de uma vez só, “naquele dia”

Comparemos 1 Tessalonicenses 4.16,17 com Apocalipse 19.1-10. Essas duas passagens bíblicas mostram claramente que a Igreja irá ao encontro do Senhor “nos ares” e entrará no Céu. À luz dessas duas verdades, examinemos a sequência cronológica de Apocalipse 19 a 22: a Igreja glorificada no Céu (19.1-10); a Manifestação de Cristo em poder e grande glória (19.11-16); o Armagedom (19.17-19); a vitória de Cristo sobre o Império Anticristão (19.20,21); a prisão de Satanás (20.1-3); a ressurreição dos mártires da Tribulação (20.4,5); o Milênio (20.4-6); a liberação de Satanás após o Milênio e sua condenação (20.7-10); o Juízo Final (20.11-15); Novo Céu e Nova Terra (21-22). Fica claro, nessa sequência, que a Igreja já estará no Céu por ocasião da Manifestação do Senhor em grande glória, o que descarta qualquer confusão entre esta e o glorioso evento escatológico em apreço: o Arrebatamento da Igreja.

Em Apocalipse 4 e 5, o Senhor revelou a João que a Igreja já estará no Céu antes que se iniciem os juízos da Grande Tribulação (Ap 6). Os vinte e quatro anciãos (gr. presbuteros), ali, representam a Igreja Universal, formada por todos os salvos, de todas as épocas. O número 24 alude aos doze apóstolos do Cordeiro e às doze tribos de Israel (cf. Ap 21). E as características desses anciãos (e não anjos, pois estes em nenhuma parte do Novo Testamento são chamados de presbuteros) deixam claro que eles representam a Igreja já galardoada: assentados em tronos, com vestes brancas e coroa na cabeça (cf. Ap 2.10; 3.4,5,11).

Dizem que não haverá um Arrebatamento secreto, exclusivo para a Igreja

A Bíblia é análoga: ou seja, a Bíblia explica a própria Bíblia. Em João 14.3, Jesus disse: “virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”. O termo “levar” (gr. paralambanō), aqui, denota “tomar com força” ou “raptar” (cf. Mt 2.13,14; Mc 9.2; Mt 24.40,41). A quem o Senhor Jesus fez essa promessa? Ao mundo? Não! Mas a um grupo seleto, a sua Igreja, então representada pelos apóstolos. Considerando a analogia da Bíblia, não podemos ignorar o fato de que o Arrebatamento da Igreja é análogo à ressurreição da Igreja — “dentre [todos] os mortos” (Lc 20.35; Fp 3.11, gr. ek ton nekron). Comparemos 1 Tessalonicenses 4.17 com 1 Coríntios 15.50,51. Estas passagens mostram claramente que os salvos, dentre todos os vivos, irão ao encontro do Senhor, nas nuvens, em um abrir e fechar de olhos. Portanto, assim como os mortos em Cristo ressuscitarão dentre todos os mortos, os vivos salvos em Cristo serão arrebatados dentre todos os vivos.

Alguém poderá argumentar: “Eu creio no Arrebatamento, mas não creio no Arrebatamento secreto”. Ora, ou o Arrebatamento é secreto, ou ele não existe! Leiamos Hebreus 9.28. Nesta passagem está escrito que Cristo “aparecerá [gr. horaō, 'será visto'] segunda vez aos [pelos que] que o aguardam para a salvação”. A quem Ele aparecerá? A todos? Não! Ele será visto (cf. 1 Tm 3.16; 1 Co 15.5-8) pelos que o aguardam para a salvação — salvação em seu aspecto perfectivo —, isto é, a nossa glorificação (Rm 13.11; Fp 3.20,21).

Está clara, no Novo Testamento, a distinção entre o Arrebatamento, em que somente os que esperam o Senhor para a salvação o verão, e a sua Manifestação em glória, em que todo olho o verá (cf. Ap 1.7; Zc 14.1-4). E, à luz de 1 Coríntios 15.5-8, o aparecimento secreto de Jesus à sua Igreja não representa uma novidade teológica. Após a ressurreição do Senhor, Ele foi visto exclusivamente por seus discípulos (a Igreja nascente) por um espaço de quarenta dias, sem o mundo ter qualquer participação ou ingerência nisso (At 1.3; cf. Jo 12.28,29; At 22.9).

Finalmente, muitos teólogos usam o texto de Atos 1.9-11 para aludir à Manifestação do Senhor em glória, mas essa passagem também é uma clara defesa, por assim dizer, da doutrina do Arrebatamento, visto que Ele descerá do modo como subiu: “vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. Em outras palavras, assim como, na sua ascensão, somente a Igreja o viu subindo até as nuvens, no Arrebatamento somente a Igreja o verá descendo até as nuvens (1 Ts 4.16,17).

“Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).

Ciro Sanches Zibordi

A HISTÓRIA DO PIERCING


A história dos piercings não começa no século XX nem tampouco no século XXI. Desde os primórdios as sociedades já os usavam em religiões, ou como demonstração de riqueza e poder, entre famílias, como adorno, e até para indicar força pessoal. Há mais de 2000 anos alguns clãs e tribos usavam objetos perfuro cortantes para furarem a pele em cerimonias religiosas, que traziam consigo diversas conotações espirituais, sexuais e estéticas. Nas décadas de 60 e 70, seu uso tornou-se moda, ganhou força através do movimento Hippie. Jovens que praticavam sadomasoquismo (ato de sentir prazer através da dor), o viram como uma nova forma de exaltar o corpo e as suas zonas erógenas (determinadas áreas do corpo onde o toque pode causar certa excitação). Através do movimento Punk, conquistou espaço nos Estados Unidos. Na Inglaterra, entre os anos 80 e 90, espalhou-se através do movimento gay.
Pessoas que defendem seu uso afirmam que a primeira referência de piercings na Bíblia está em Gênesis 24.22 e 47, quando Eliezer, servo de Abraão, foi enviado por seu senhor a buscar uma noiva para Isaque: “Quando os camelos acabaram de beber, o homem deu a jovem um pendente de ouro de seis gramas… então coloquei o pendente em seu nariz e as pulseiras em seus braços”.
Muitos utilizam esta passagem para defenderem o uso do piercing, afirmando que é aprovado por Deus. Mas devemos saber que: TEXTO SEM CONTEXTO É PRETEXTO PARA HERESIAS. Versículos isolados não podem ser utilizados para se criar doutrinas, pois para ser doutrina deve-se ter o apoio GERAL da bíblia e não parcial.
Está claro que esta passagem não fala de um “piercing” colocado no nariz de Rebeca, poderia ser pendente ou uma argola de ouro que não furava nem causava dilacerações na pele, era simplesmente uma peça do ornamento, colocado no nariz ou na orelha de um homem, mulher ou de um ídolo.
Etimologicamente a palavra “piercing” vem do inglês: “objeto agudo, penetrante, que rompe, dilacera e perfura”. Portanto não podemos chamar o presente de Eliezer à Rebeca de “piercing”, visto que ele não furou o nariz dela para colocá-lo. O texto diz: “eu coloquei o pendente em seu nariz…”. Rebeca estava no poço dando água para os camelos, ela nem conhecia Eliezer, e ele não perfuraria o nariz de uma desconhecida.
O presente que Rebeca recebeu era uma recompensa oferecida a ela por ter aceitado casar-se com Isaque, fazia parte do pagamento do dote, o que era normal naquela época.
•    No Alasca os esquimós utilizavam o piercing no lábio e na língua no momento da transição do mundo infantil para o mundo adulto, a criança que o utilizava tinha que se tornado caçador;
•    Na Índia é muito comum as mulheres furarem o nariz, o septo nasal e as orelhas. O piercing no nariz surgiu na Índia, seu uso era restrito às castas mais altas (classes sociais mais elevadas). O piercing no septo nasal (divisão entre as narinas) é originário da Nova-Guiné .
•    Na época dos faraós, a familia real utilizava um piercing no umbigo, e nínguuem mais poderia utilizá-los nessa região, era uma forma de destacarem-se entre o povo.
•    Os antigos Maias furavam os lábios, o nariz e as orelhas.
•    No Brasil, o piercing não tem uma finalidade definida como em outros paises, é apenas mais um adorno usado em diversas partes do corpo, por homens e mulheres. Os brasileiros, em especial as crianças, adolescentes e jovens querem utilizar piercings pois acham bonito, diferente, elegante, atraente, mas não sabem o mal que estão buscando para seus corpos.
Os piercings, além de serem agressivos ao corpo trazem consigo conotações espirituais. Na Índia eles eram oferecidos a ídolos.
Cada lugar do corpo em que é colocado um piercing tem um significado, vejamos:
    Nariz: Significa DOMÍNIO. No mundo espiritual relaciona-se a uma distorção do caráter, a pessoa perde o caráter de Cristo;
    Sobrancelhas: Leva a um APRISIONAMENTO DA MENTE, chega a causar um bloqueio na mente de seus usuários. Essas pessoas não dão importância a nada, principalmente na vida espiritual, são extremamente liberais e imorais;
    Orelhas: Significa APRISIONAMENTO DO CORPO, causa bloqueio no sistema nervoso central e periférico. Seus usuários podem desenvolver problemas na coluna, no útero, e podem ter alterações de libido (desejo sexual).
    Umbigo: É o que está na “moda”. Fica localizado na área destinada a ALIMENTAÇÃO (intrauterina). É utilizado como um local de canalização de espíritos demoníacos. Representa a exposição do corpo, as pessoas que os usam deixam-nos à mostra, pois é considerado “sexy” e atraente.
    Lábios: Significa um DOMÍNIO NA FALA. As pessoas que os colocam podem ser inseguras e desenvolverem dificuldades de comunicação.
    Gengiva: Representa a LUXÚRIA (prostituição, sodomia, pornografia);
    Órgãos Genitais: Esse está diretamente ligado a PROSTITUIÇÃO e a SEXUALIDADE.


Não podemos afirmar que todas as pessoas que usam piercings nos locais citados acima desenvolvem tais sintomas, mas, espiritualmente elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que carregam em seus corpos.
A palavra do senhor diz:
“Não farão os sacerdotes calva na cabeça, e não raparão os cantos da barba, nem farão lacerações na sua carne”. (Levíticos 21.5)
“Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.” (Levíticos 19.28)
A grande verdade é que a Vida Cristã é uma vida de renúncias. Temos que renunciar nossas vontades para que a vontade de Deus seja maior, só assim podemos agradá-lo. Mas o que vemos não é bem assim, pois a juventude do Senhor não tem renunciado ao mundo, e sim misturado com ele.
Vivemos em um mundo onde a miscigenação cultural impera. A cultura particular de um povo passa a ser compartilhada com outras culturas, através da linguagem, gestos, alimentação, aparência. Toda cultura possui alguns elementos que devem ser conservados e outros que precisam ser transformados através da palavra de Deus.
A REALIDADE É QUE: NENHUMA CULTURA ESTÁ ACIMA DAS SAGRADAS ESCRITURAS.
Quando um missionário é enviado para fazer missões em outro país, ou até mesmo em outro estado, onde a cultura é diferente da que está habituado, ele sofre choques culturais ou transculturais, ele está adaptado com a cultura de seu país, e de repente ele se vê em um lugar onde a cultura é totalmente diferente e os costumes considerados inadequados. Ele vai se adaptando a cultura, mas sem perder a essência da palavra de Deus, se adapta a usar as roupas daquele local, a comer alguns alimentos, a falar a língua e/ou dialeto local, enfim, ele se adapta a determinados costumes, costumes estes que não vão ferir a integridade da palavra de Deus, nem ofuscar o brilho do Espirito Santo em sua vida. A missionária Ester Valim (atualmente fazendo a obra missionária no Quênia), conta que no Senegal, país onde ela passou certo tempo fazendo missões, a cultura é que as mulheres usem foulah (lenço na cabeça), o que indica que a mulher é casada ou vendida . Se uma menina foi vendida desde pequena, ela deve usar o foulah, e ninguém mais poderá possuí-la como esposa. Caso a mulher não use esta indumentária ela está livre para se casar. A Missionária Ester se adaptou a determinados costumes, porém, a palavra de Deus prevalecia em sua vida, afinal ela estava ali para fazer a diferença.
Fazer a diferença. Essa frase é forte, será que temos feito a diferença nesse mundo? Deus tem se agradado de nossas atitudes?
“E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz.” (Lucas 11. 33)


Sua luz vem do brilho do Espírito Santo em sua vida, ela não pode ser ofuscada pela escuridão desse mundo. Por menor que seja sua luz não permita que ela fique apagada em meio à escuridão. Infelizmente nossos jovens tem se misturado com o mundo a ponto de não se conseguir mais distinguir o que é luz do que é escuridão. As atitudes dos jovens cristãos têm sido idênticas as dos jovens mundanos. Hei jovem! Deus te chamou para ser luz, deixe sua luz brilhar. Não é porque estarmos inseridos em uma sociedade multicultural, que precisamos aceitar tudo o que ela aceita, o que ela nos propõe e/ou nos impõe.
Assim como os missionários, nós estamos aqui para fazer a diferença, usos e costumes de outra cultura que firam os princípios bíblicos não devem ser praticados por nós, embora sejam aceitos pela sociedade. O ser humano procura desesperadamente se adaptar em seus determinados grupos. Existem vários grupos, ou várias “tribos” como costumam dizer, e todos procuram vestir, andar, falar e agir da mesma maneira, tentam imitar seus líderes, guias ou ídolos. Agora eu te pergunto: você faz parte de qual grupo? Dos lavados e remidos pelo sangue de Jesus? Ou do grupo dos mundanos? Se você pertence ao primeiro grupo então ande como Jesus, fale como Jesus, aja como Jesus, viva como Jesus. Imite seu mestre, seu guia, seu líder. Jesus viveu aqui nessa terra sendo 100% homem e 100% Deus, como homem Ele sentia desejos como nós, embora tenha sido tentado não se corrompeu porque seu objetivo era fazer a diferença, Ele queria nos ensinar que é possível viver em um mundo sujo sem se sujar. Jesus te assiste lá do alto, Ele intercede por ti a cada dia, pois não quer que você se perca, não aceite as culturas mundanas, aceite a cultura divina
Ante a tudo o tratamos aqui, fica a pergunta: Posso usar piercing ou não? É pecado, é errado, ou não?
Para responder esses questionamentos vamos ver o que o Apóstolo Paulo diz:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (I Coríntios 10. 23)
Você pode fazer qualquer coisa, mas não deve. Como assim?
PODER É DIFERENTE DE DEVER. PODER SIGNIFICA TER AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAR ALGO, DEVER SIGNIFICA TER OBRIGAÇÃO DE REALIZAR ALGO, ou seja: eu posso pecar porque Deus me deu liberdade de escolha, mas não devo pecar, pois devo fazer a vontade de Deus, visto que se eu pecar estarei sujeito a consequências desse pecado, e se eu fizer a vontade de Deus, mesmo estando sujeito a pecar, estou livre da condenação do pecado, a morte.
Como jovens tementes a Deus, antes de tomarmos qualquer atitude devemos nos perguntar: Será que isso será para minha edificação? Servirá para o meu crescimento espiritual? Será que minha atitude não causará escândalos? Será que vou agradar o coração do Pai Celestial?
Nós, como filhos de Deus, devemos a cada dia descobrir o que agrada o nosso Pai de Amor e tentar fazer. O grande desafio não é simplesmente o de descobrir a qual é a vontade de Deus, mas sim agradá-lo todos os dias em todas nossas atitudes e andarmos de acordo com sua vontade.
Portanto, como nós cristãos devemos nos apresentar? Como pessoas estranhas, discriminadas pela sociedade, ou como filhos do Pai de Amor, sendo agradáveis em todos os aspectos de nossas vidas, inclusive como nosso visual?
Jovens, nosso corpo é Templo do Espírito Santo, Ele habita em mim e em você. Sabendo disso devemos apresentar nossos corpos como um santuário limpo digno de ser habitado por Ele.
Determinadas atitudes que tomamos não agrada ao Senhor, você pode escolher entre ser abençoado, crescer na graça e na unção de Deus, ou ser um filho rebelde que entristece o coração do Pai. Colocar um piercing não vai acrescentar nada em sua vida Espiritual, não vai melhorar sua relação com Deus, pode até ser que você seja aceito naquela rodinha de amigos “descolados”, onde todos usam piercings, pode ser que as garotas ou garotos te achem o máximo, mas com certeza Deus não vai se agradar de sua atitude.
Tudo aqui é passageiro, você prefere optar em entristecer ao Senhor, o Deus de amor, que te ama e que quer sempre o melhor para seus filhos?
Deus nunca vai desejar que seus filhos caiam nas armadilhas de satanás. Ele tem pensamentos bons a nosso respeito, não nos deixemos influenciar pelos intentos do inimigo.
O mundo tende a piorar, pois o domínio de satanás se estabelecerá aqui, mas nós jovens, cheios do Espírito Santo, não devemos ceder, fique atento, vigie, o inimigo antigamente estava entrando no meio das igrejas pelas arestas das portas, hoje ele tem entrada pela porta aberta, ele não faz alarde, entra quietinho, nós muitas vezes nem percebemos.
Não existe mais verdade absoluta, tudo é relativo. Mas a verdade absoluta é que Jesus está voltando e vem buscar os vigilantes.
Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida (Ap. 2. 10 c)

    Fonte: Dc. Thiago Cardoso

Bem Aventurados


A expressão “bem-aventurado”aparece 07 vezes no Antigo Testamento e 26 vezes no Novo Testamento. Veja um exemplo de cada: Antigo Testamento: “Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça em todo tempo.” (Sl 106. 3). Novo Testamento: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5. 08)

Veja também:
Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece aqui)
Outros Materiais (Comece aqui)

A expressão tem um significado simples, porém profundo. Bem-aventurado significa FELIZ. Não significa uma felicidade passageira ou fundamentada apenas em estímulos, que se retirados, a destroem. Essa felicidade é fundamentada principalmente em Deus, na obediência à Sua palavra e na fé. Essa obediência e fé gera a ação de Deus no coração, que gera a felicidade, e felicidade essa, capaz de resistir até aos momentos mais difíceis. Veja:
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” (Mt 5. 4).Os servos de Deus que por algum motivo estão chorando, serão felizes (bem-aventurados), pois essa felicidade é fundamentada em Deus e na fé (serão consolados).
Outra palavra que deriva desta é “bem-aventurança”. Bem-aventurança é cada uma das nove declarações começadas com a expressão “bem-aventurados” ditas por Jesus no Sermão do Monte em Mateus 5. 3-12

Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta? Clique aqui agora e pegue seu Manual de estudos exclusivo

O que significa a mulher ser submissa ao marido?

O que você acha de no ano de 2019 você realmente conseguir ler e ENTENDER de verdade a Bíblia Sagrada de Capa a Capa? Entre em nosso projeto Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (de Gênesis a Apocalipse) e experimente algo novo, um curso através de vídeo-aulas, ai no conforto de seu lar, com linguagem simples, de seu computador, tablet ou celular... SE GOSTOU DA IDEIA, clique aqui e veja como funciona (as vagas são limitadas)
Já vi grandes abusos acontecerem pela falta de entendimento das passagens bíblicas que orientam a respeito da mulher ser submissa ao seu marido. Alguns maridos usam o termo para submeter suas esposas a humilhações como se elas fossem uma espécie de escravas. Já ouvi histórias de maridos “cristãos” que faziam até exigências sexuais às suas esposas – contra a vontade delas – sob a alegação de que elas devem obediência plena a eles segundo está na Bíblia.
Existe também o lado das mulheres que simplesmente ignoram a ordem bíblica, ou mesmo preferem nem conhecer seu real significado, torcendo o nariz para essa tal de “submissão”, perdendo a bênção de compreender o que é ser submissa ao marido e colher as bênçãos que Deus traz a obediência a Sua vontade.



O fato é que nenhuma ordem bíblica traz mal ao ser humano (é claro que se obedecidas de acordo com seu real significado). Assim, conhecer o real significado dessa expressão e colocá-la em prática será de grande bênção para o casal e para o lar. Vejamos, então, o que significa a mulher ser submissa ao marido:
A orientação do Senhor a respeito da mulher ser submissa ao marido está registrada em vários versículos na Bíblia (1 Pedro 3.1; 1 Pedro 3.5; Colossenses 3.18; Efésios 5.22; Efésios 5.24). Vou destacar aqui esse verso: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.24).
A comparação feita entre a submissão da igreja a Cristo e a mulher ser submissa ao marido é perfeita para explicar o que realmente significa essa submissão. Porventura, seria algo ruim, como igreja, estarmos submissos a Cristo? Não nos sentimos protegidos Nele, não sentimos prazer em fazer a Sua boa e perfeita vontade, em cooperar com Sua missão? Não confiamos na ação Dele e fazemos de tudo para agradá-Lo? Ele não é a nossa direção, nosso líder maior, nosso exemplo? Servir a Cristo não é uma das melhores satisfações que a Sua igreja pode viver? Não é uma bênção, ainda que possa haver tribulações envolvidas?

Veja também:
Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece aqui)
Outros Materiais (Comece aqui)

Pois bem, esse é o exemplo máximo de submissão que deve haver dentro do casamento! O marido, tal qual como Cristo diante de Sua igreja, deve ser o líder do lar. Deve ser amável, atencioso, respeitoso, abençoador, protetor, sustentador, aconselhador, etc, com sua submissa esposa. Essa é a missão que Deus deu ao homem dentro de seu lar, esse é o seu lugar. Qualquer atitude violenta ou não amorosa não cabe aqui. A Bíblia diz aos maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A pergunta que fica é: Qual esposa não se sentirá amavelmente impelida a ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela? Esse é o segredo da submissão bem sucedida!
A esposa deve tal qual como a igreja, se submeter à liderança do marido dentro do lar, cumprindo o propósito tão bem especificado em Gênesis 2.18: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”. A esposa deve ser uma amorosa auxiliadora, cooperando com a liderança – e missão – de seu marido para a edificação mutua. Lembrando que esse fato não faz da esposa maior nem menor que seu marido, pois ambos foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).
Partindo agora para uma pequena análise do termo “submissa” empregado na Bíblia, vemos que a palavra grega usada é “hupotasso” e é formada por duas outras: “hupo”, que significa “sob”, e “tasso”, que significa “colocar em ordem, organizar”. A expressão completa significa algo como “estar sob a liderança de alguém que organiza, de um líder”. Assim, até na aplicação da palavra, o marido é reconhecidamente identificado como o líder dentro do lar e a submissão da esposa uma realidade abençoada para o bom andamento do relacionamento e do lar. O termo não sugere uma relação de obediência cega e à força, mas de boa vontade, voluntariamente e para um bem comum.
O termo “hupotasso” também era usado como um termo militar grego que significava “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em um uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.
Assim, a submissão bíblica da mulher nada tem a ver com inferioridade e nem com o homem ser o “bam-bam-bam” no relacionamento, tratando sua esposa como um objeto. Antes, significa cooperar mutuamente, cada um em seu papel para um bem comum, que é a edificação do lar e de cada um em amor. Dessa forma, deixo um desafio aos casais na aplicação bíblica da submissão:

Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.” (Colossenses 3.18-19)


Figura de linguagem

Figuras de Linguagem Márcia Fernandes   Professora licenciada em Letras Figuras de Linguagem , também chamadas de  figuras de estilo , são r...