terça-feira, 30 de julho de 2019

Porque não preciso guardar o Sábado?


Simplesmente porque…
– O Sábado faz parte de um concerto ou pacto entre Deus e o povo israelita:

“Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério” (Ex.31:16).
“Lembra-te (povo hebreu) de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia do sábado” (Dt. 5:15, parênteses do autor).
• – Antes do concerto do Sinai Deus não ordenou a ninguém que guardasse o Sábado: 
“E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida” (Gn.3:17); “Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”Gl.3:10); “Guardais dias(no caso o Sábado), e meses, e tempos, e anos. Temo a vosso respeito não haja eu trabalhado em vão entre vós” (Gl.4:10-11, parêntesis nosso); “ concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” (Rm.3:28).
• – Jesus Cristo foi a última pessoa que teve obrigação de guardar a Lei e o Sábado: 
“mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”(Gl.4:4-5; Rm. 10:4).
• – O Sábado faz parte da lei e esta foi por Cristo abolida totalmente: 
“… e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz”(Cl.2:14); “mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (a Lei), permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele (a Lei e tudo o que nela está incluído, no nosso caso o Sábado) abolido” (II Cor.3:14). { Grifo do autor}.
Os adventistas, para imporem a obrigatoriedade da guarda do Sábado, se valem de argumentos infundados estabelecendo uma distinção entre a Lei Moral e Lei Cerimonial, Lei de Deus e Lei de Moisés, dizendo que a Lei Moral ou lei de Deus se restringe aos 10 mandamentos e continuará para sempre, e que a Lei de Moisés ou Lei cerimonial abrange o Pentateuco escrito por Moisés e foi abolida. Essa distinção é imprópria e inescriturística.
Vejamos:

– “E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da Lei de Moisés” (Ne.8:1). Observe a expressão “o livro da Lei de Moisés”. Este mesmo livro, denominado de “Lei de Moisés” é, a seguir, assim chamado: “E leram no livro, na Lei de Deus; e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse”; “E acharam escrito na Lei que o Senhor ordenará, pelo ministério de Moisés, …”(Ne.8:8; 8:14)
– “Pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá”(Mc.7:10). Ora, nós sabemos pôr Êx. 20:12 que se trata do quinto mandamento, e, no entanto se diz que “Moisés disse”.
 “Não vos deu Moisés a lei? No entanto nenhum de vós cumpre a lei. Por que procurais matar-me?” (Jo. 7:19). Onde a Lei proíbe o homicídio? Em Êx. 20:13, dentro dos dez mandamentos. O decálogo é chamado por Jesus de Lei de Moisés.
O apóstolo Paulo chama o decálogo de Lei; “… pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera” (Rm.7:7). Para o apóstolo Lei mosaica e decálogo eram a mesma coisa.
Essa divisão da lei em duas é artificial, sem qualquer apoio bíblico, mas fundamental para impor a guarda do Sábado na doutrina Adventista.
• – Estamos em um novo concerto muito melhor, fazendo-se necessário à mudança da Lei: 
“Mas agora alcançou ele (Jesus) ministério tanto mais excelente quanto é mediador de um melhor pacto (aliança ou concerto), o qual está firmado sobre melhores promessas” (Hb. 8:6). {Grifo meu}
Faz-se, aqui, necessário uma explicação sobre o nosso novo concerto e a mudança da Lei. Foi o próprio Cristo que instituiu a nova aliança (Mt.26:28) trazendo assim uma nova concepção da vida espiritual que Deus quer que tenhamos. Isso foi tão profundo que os judeus não entenderam e nem aceitaram. A lei dizia: “olho por olho, e dente por dente”. Jesus disse: “não resistais ao mal; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” (Mt.5:38-39). Quanto ao Sábado, a Lei dizia que deveria ser guardado e santificado (Ex.20:8), mas no novo pacto isso muda e o que tem que ser guardado e santificado é o povo de Deus, não só em um dia da semana, mas nos sete. Isso é pelo fato do Sábado ser feito para o homem e não o homem para ser escravo do Sábado (Mc.2:27-28). Todos os dias para os cristãos têm que ser santo e especial, pois em qualquer um desses dias Jesus pode voltar (Mc.13:32). A nova concepção do Sábado é muito mais profunda do que qualquer sabatista possa querer explicar, pois muitas são as mudanças na visão dessa lei da guarda do Sábado. Em Hebreus (capítulo 4) Jesus é o próprio Sábado e é claro que o Senhor reina em todos os dias. Para a Igreja o Sábado, que era o dia da santificação, tornou-se todos os dias. É uma pena que os Adventistas e sabatistas consagrem apenas um dia para o Senhor, pois A IGREJA DE CRISTO CONSAGRA TODOS OS DIAS PARA O SEU SENHOR.
Explica o seguinte o Dr. G. Archer sobre essa problemática: “…a verdadeira questão é se a ordem sobre o sétimo dia, o Sábado do Senhor, foi transferida (Hb.7:12), no NT, para o primeiro dia da semana, o Domingo, que a igreja em geral honra como o dia do Senhor. De fato, ele é também conhecido como Sábado cristão. O âmago ou cerne da pregação apostólica ao mundo gentio e judaico, a partir do pentecostes era a ressurreição de Jesus (At.2:32). O ressurgimento de Cristo era a comprovação de Deus, perante o mundo, de que o salvador da humanidade havia pago o preço válido e suficiente pelos pecadores e havia superado a maldição da morte. O sacrifício expiatório eficaz de Jesus e sua vitória sobre a maldição da morte introduziu uma nova época ou dispensação da Igreja (Ef.1:10). Assim como a ceia do Senhor(I Cor.11:23-34) substituiu a Páscoa (Mt.26:17-30; Lc.22:7-23), na antiga aliança – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento (novo concerto, pacto, aliança)”. A morte de Cristo substituiu o sacrifício de animais no altar (Jo.19:30, Cf. Lv.), o sacerdócio arônico (Êx.28) foi substituído pelo sacerdócio supremo de Jesus “segundo a ordem de Melquisedeque”(Hb.7) e fez com que cada crente se torna-se um sacerdote (Ap.1:5). Também o quarto mandamento, dentre os dez, que pelo menos em parte tinha natureza cerimonial (Cl.2:16-17), deveria ser substituído por outro símbolo, mais apropriado à nova dispensação – O DOMINGO “Dia do Senhor”. (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, pág. 125)
• – No novo concerto, sob qual estamos (Hb. 8:6), não existe mandamento para guardar o Sábado embora encontremos todos os outros do decálogo. 
Leiamos:

“Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se quereres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste; porque possuía muitos bens” (Mt.19:18-22).
É evidente que, na opinião dos sabatistas, uma das mais importantes doutrinas é a da guarda do Sábado. Se realmente fosse tão importante a guarda sabática, então seguramente teria de haver menção do mandamento no Novo Testamento. Entretanto, todos os outros mandamentos do decálogo são repetidos muitas vezes, porém o fato é que não encontramos o mandamento sobre o Sábado no Novo Testamento nem sequer uma vez. No caso do jovem rico, Jesus enumerou a maioria dos mandamentos, mas deixou de fora o mandamento sobre o sétimo dia. O grande questionamento seria o porquê o Novo Testamento, que cita todos os demais mandamentos do decálogo, não explicita a questão da guarda sabática.
• – O apóstolo Paulo era apóstolo dos gentios, mas nunca ensinou ninguém a ficar guardando dias. Muito pelo contrário, ele afirmou que se alguém ficar guardando dias o evangelho da graça é inútil para essa pessoa:

“Guardais dias (no caso o Sábado), e meses, e tempos, e anos. Temo a vosso respeito não haja eu trabalhado em vão entre vós… Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça decaístes”. (Gl.4:10-11; 5:4). {Grifo meu)
• – Os sabatistas condenam quem não guarda o Sábado e afirmam que esta pessoa não será salva. 
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram. Vi que eles haviam … enlameado o resto com os pés – pisando o sábado a pés; e por isso foram pesados na balança e achados em falta.” (Primeiros Escritos, pág.37)
• O apóstolo Paulo da uma dura repreensão para estas pessoas que condenam os seus irmãos: 

“Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente” (Rm.14:4-5).
“Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (Rm.14:13). 
Sabemos de dezenas de histórias de pessoas que ficaram endividadas e chegaram até a passar necessidades e sabe porquê? Os sabatistas proibiram o irmão de trabalhar naquela determinada firma, pois lá se trabalhava aos sábados. É impressionante como uma doutrina chega a ser extremista e a prejudicar a comunidade.
Ainda bem que existe as verdadeiras Igrejas de Cristo para ensinar a verdade para as pessoas. A verdade é libertadora (Jo. 8:32) e não opressora como esta doutrina. As pessoas procuram as igrejas para tirarem o fardo pesado das costas (Mt. 11:28-30) e muitas vezes ao chegarem lá os seus fardos não se aliviam e sim ficam mais pesados. É o coso de quem se achega à igreja Adventista, pois quem não guarda o Sábado está fora da comunhão e doutrina da igreja. Os líderes condenam veementes os que ali no meio não cumprem a guarda deste dia. Isso é muito triste!
Explicando Colossenses 2:16

“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17).
Para fugir à evidência de Cl.2:16-17, onde Paulo se refere ao Sábado semanal como integrante das coisas passageiras da Lei que terminaram com a morte de Cristo na cruz, os adventistas costumam argumentar que a palavra “Sábado” não se refere ao sábado semanal, mas aos anuais ou cerimoniais de Lv.23. O que não é verdade, pois os sábados anuais ou cerimoniais já estão incluídos na expressão “dias de festa”. Esta indicação mostra positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Cl.2:16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais. Sendo assim é difícil para os Adventistas sustentar a sua doutrina sabática, desde que temos visto que o Sábado pode legitimamente ser tido como “sombra” ou símbolo preparatório de bênçãos espirituais e não dogmas legalistas (vrs. 17).
———————

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Os cinco sentidos do casamento

1 Coríntios 7.4


“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”




-Introdução:A bíblia traz expressões de verdades espirituais que só podem ser entendidas pela fé. Uma destas declarações é a de que “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”citada três vezes na Bíblia para confirmar esta doutrina (Gênesis 2.24/Marcos 10.8/Efésios 5.31).

Então o homem e a mulher ao se casarem não são mais duas pessoas, “de modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”(Mateus 19.6). Na matemática de Deus a soma é tão intensa que 1+1=1.

A união entre o casal deve ser profunda ao ponto de ser uma só alma. Como isto é possível? Através do elo formado pelo próprio Senhor que com seu perfeito AMOR une completamente os corações e “acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição (Colossenes 3.14).

Como um casal pode ser unido em uma só carne?


O corpo tem 5 sentidos naturais que completam a pessoa e a partir deles vamos refletir sobre a união no matrimônio:

1- VISÃO:

A visão direciona a vida da pessoa. Você vai para onde você olha.

No casamento se um estiver olhando para um lado e outro para outro lado,“andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3). Por isso o homem e a mulher devem ter uma visão comum. Um precisa se esforçar para enxergar o que o outro está vendo.

A visão espiritual também é imprescindível (I Coríntios 2.14) para“iluminados os olhos do vosso coração”(Efésios 1.18). Satanás luta para cegar os olhos espirituais do casal e abrir seus olhos carnais (II Pedro 2.14).

O primeiro casal, Adão e Eva tinham uma visão pura sem receio um do outro e contemplavam a glória de Deus todos os dias. Mas o inimigo prometeu que“se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” e“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos” “abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus”(Gênesis 3.5-7). A partir de então o casal começou a se esconder para não ver a glória de Deus. Passaram a ter maldade em seus olhos não aceitando a si mesmo e cobrindo seus corpos.

Você e sua esposa têm uma mesma visão?

Peça ao Senhor para abrir seus olhos!

                              

2- AUDIÇÃO:

A audição é a fonte de aprendizado e compreensão. Ouvir é a base para a compreensão.

No casamento um precisa ouvir o outro. Além disso, o casal precisa discernir as vozes que ecoam ao seu redor. O casamento não suporta uma chuva de opiniões alheias. Por isso o casal deve ter cuidado com que ouve.

Um casal cristão deve sempre ouvir a Palavra de Deus que é a fonte da sua fé (Romanos 10.17). É necessário sempre ouvir a voz do Senhor. Como é terrível estar com alguém que não te ouve.

Abrão ouviu a voz de Deus falando sobre sua família e riu duvidando de que poderia ser pai tão velho (Gênesis 17.17) e Sara fez o mesmo ao ouvir o Senhor falando com Abraão (Gênesis 18.12,13). Então o casal deve ser“praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”(Tiago 1.22) e crer na promessa do Senhor por mais impossível que pareça.

Em seu casamento, vocês têm ouvido um ao outro e à voz de Deus?

Ouçam a Palavra de Deus para orientar seu futuro matrimonial.

3- OLFATO:

O olfato permite sentir o cheiro das coisas e aprovar se é bom antes de experimentar.

O cheiro é algo invisível, mas pode determinar se o ambiente está bom ou não.

O casal precisa reconhecer o cheiro um do outro. Pelo cheiro podem saber como o parceiro está. Interessante que os animais fazem isso e nós seres humanos perdemos esta prática.

Jó confessou que tinha mau cheiro e por isso se tornou desprezível à sua mulher (Jó 19.17). O lar do casal deve ser perfumado com o bom cheiro de Cristo (II Coríntios 2.15). Na casa de Lázaro, Marta, Maria e Simão que havia luto e o mau cheiro de morte, quando Jesus chegou trazendo a vida, “então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo (João 12.3). O casamento deve ter este cheiro de unção.

Imagino a arca de Noé, era uma casa para 4 casais dividindo espaço para centenas de outros casais de animais. Quantos tipos de cheiros devia haver ali. Mas eles suportaram porque tinham amor e quando saíram da arca a primeira coisa que fizeram foi oferecer um sacrifício “e o SENHOR aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra” (Gênesis 8.21).

No casamento é necessário ter faro sensível para saber o que não cheira bem e o que pode ser inspirado para dentro do relacionamento. Por isso, também é importante o discernimento espiritual.

Vocês têm reconhecido o cheiro um do outro?

O casamento precisa ter o bom cheiro de Cristo!

4- PALADAR:

O gosto proporciona sabor. Como seria terrível a vida sem sabor! O sabor motiva experimentar coisas diferentes e dá prazer.

O casamento é uma relação de convivência onde um aprende a cada dia o gosto do outro. Existem casais que têm gostos diferentes, mas na maioria das vezes seus gostos acabam se misturando e um aprende ou apreciar o que o outro gosta ou no mínimo respeitar sua maneira de ser. Acima de tudo o casal deve procurar ter bom gosto e escolher somente o melhor para seu relacionamento.

Dizem que a mulher pode ganhar o homem pela comida que faz. Isso é verdade porque o bom gosto conquista. Tanto o homem quanto a mulher devem fazer o gosto um do outro.

Isso nos lembra de tempero que proporciona sabor. A Palavra de Deus diz que nossa “palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenes 4.6).  Existem palavras que amargam a convivência, por isso é necessário ter muito cuidado para que o casamento não perca o gosto ou se torne ruim. Tanto o homem como a mulher deve procurar temperar sua relação na medida em que o outro goste.

Davi teve uma esposa chamada Abigail [viúva de Nabal] que o conquistou levando comidas saborosas para ele (I Samuel 25.18). Ela era uma mulher sábia que soube defender sua família do mal e agradar seu esposo. Da mesma forma Elcana marido de Ana quando viu sua mulher com fome por estar triste “então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” (I Samuel 1.8). Ele consolou sua mulher e ela voltou a se alimentar.

Como está o gosto de seu casamento?

Tempere seu relacionamento com amor!

5- TATO:

O tato é que proporciona sentir o toque de alguém. É a capacidade de ser sensível.

O casamento precisa ter tato. Sensibilidade. Um precisa sentir o outro e entender o que o outro está sentindo “tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Filipenses 2.2). Muitos casamentos morrem porque se tornam insensíveis um ao outro. A maior de todas as sensações que alguém pode sentir é o amor.

Na Bíblia a lepra é comparada ao pecado. Um dos principais sintomas de uma pessoa leprosa é a perca da sensibilidade. O local amortecido pela lepra não sente nem mesmo a dor do fogo queimando. Deste modo é a pessoa que está no pecado. Não consegue sentir nada pelo próximo. Por isso o casamento deve lutar contra o pecado que adoece a relação e amortece o amor “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros (Hebreus 13.4).

Jacó amou tanto Raquel que à primeira vez que a viu (Gênesis 29.10,11) que nem sentiu nada de ruim“assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava”(Gênesis 29.20). Quando um casal se ama aprende a suportar momentos difíceis e aproveitar sentimentos agradáveis.

O que você tem sentido em seu casamento?

Busque sentir coisas agradáveis!

Seja um casal completo com os 5 sentidos!


-CONCLUSÃO:

Para ser um casal completo precisa estar unido de:

- corpo = vida íntima

-alma = relacionamento

-espírito = presença de Deus

Na convivência do casal é preciso se preparar para ter estes sentidos em comum. Mesmo que as diferenças de pensamento ou formação moral seja muito diferente, é preciso aprender compartilhar o que o outro vê, ouve, cheira, experimenta e sente.

Baseado nisso vamos fazer algumas reflexões:

Como está a visão no seu casamento?

Procure olhar um ao outro e perceber a vontade de Deus para vocês!

Como está a audição no seu casamento?

Procure ouvir um ao outro e entender a Palavra de Deus!

Como vocês sentem o cheiro em seu casamento?

Que sua vida conjugal tenha cheiro de unção do Espírito Santo!

Como está o paladar do seu casamento?

Que seu casamento tenha gosto e sabor agradável um ao outro!

Como está o tato no seu casamento?

Procure sentir um ao outro e a presença de Deus!

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Auterar o templo do Espírito Santo


A igreja nas últimas décadas tem sido alvo de poderoso ataque do maligno, em alguns casos explícito; mas ele tem sido implícito muitas vezes e não são percebidos de imediato. Uma forma eficaz de ação é introduzir o “mundanismo” no meio da congregação. Tudo começa de uma forma muito inocente e inofensiva, mas, no decorrer dos dias, se avoluma e envolve todas as mentes que, influenciadas pelos espíritos malignos enviados pelo diabo, tornam-se cegos, e destituídos da visão de Deus ( espiritual). A carne se manifesta e as coisas esdrúxulas são concebidas como perfeitamente normais.

Em conseqüência, deparamos com igrejas totalmente permissivas quanto aos modos de vida, comum e aceitáveis àqueles que vivem no “mundo” longe dos princípios eternos do Deus vivo. Os servo de Deus devem observar o seu proceder e agir de uma forma que edifique a todos. “E bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer”. ( Romanos 14:21).

Mas, este mandamento do Senhor não é observado e depara-se com pessoas que auto- intitulam de “crentes” que escandalizam até mesmos os não salvos.

Por exemplo:

PIERCING- inimaginável no corpo do servo de Deus. Tem sua origem nos rituais religiosos. É mutilar o corpo, templo do Espírito Santo.

TATUAGEM- A conotação espiritual impregnada no uso das tatuagens é real. Por mais inocente que seja a figura, traz em si, um significado ritualístico.

VEJA COMO DEVE SER O SERVO:

“Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza”. ( ITimóteo 4:14).

Olhando segundo o Espírito de Deus, fica patente, que tudo isto são apenas desejos da carne, uma forma de externar “rebeldia”, obstinação, teimosia, etc ... o querer ser diferente dos demais é abrir portas para o diabo agir na sua vida.

PIERCING E TATUAGEM:

Esquecem-se que o chamado do Senhor é para que sejam diferentes, separados deste mundo, e que jamais compartilhem os mesmos prazeres e práticas, veja:

“Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles.

Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem o Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver o templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo. (2Coríntios 14:16).

É COMUM A SEGUINTE DESCULPA:

A Bíblia não condena! Não existe na Bíblia tal proibição! E semelhantes.

Conclui-se que os que pensam assim, estão destituídos do Espírito Santo de Deus, que edifica a vida e nos capacita a ouvir a voz do Senhor, e ilumina o caminho pelo qual devemos andar.

PAULO ESCREVEU AOS DE CORINTO:

“Será que vocês não sabem que é templo do Espírito Santo, que vive em vocês e foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, pois Deus os comprou e pagou o preço. Portanto, usem os seus corpos para glória Dele”. ( ICoríntios 6:19,20).

Quando nos conscientizarmos que somos servos do Senhor, e que, a nossa vontade deve estar sujeita ao nosso dono e com a idéia que nosso corpo é templo do Espírito Santo; chegamos a conclusão: Não temos qualquer autoridade de usá-lo de uma forma diferente da considerada convencional. Por conseqüência, é recebido contra o Senhor a decisão de encher o corpo de penduricalhos ou piercing e tatuagens.

As desculpas para satisfazer a vontade da carne são inúmeras: O modo de vida dos israelitas antigos ou mesmo a cultura de um povo estrangeiro podem ser invocados para justificar uma forma de vestir-se ou agir; os adeptos do piercing apelam até para a “argola” que Rebeca usou no nariz na tentativa de justificar seu agir errôneo. Mas é bom lembrarmos que estamos no Brasil e que nosso padrão cultural convencional diferem dos demais povos. É preciso andarmos em equilíbrio, sem exageros comuns aos filhos do mundo.

Amados jovens, amado povo do Senhor, é indispensável que sejamos exemplos e que o mundo veja em nós um diferencial que é resultado de nossa comunhão com o Senhor.

Como podem ver o Senhor e o Amor de Deus, se a nossa vida não apresenta exteriormente qualquer tipo de mudança? Seja exemplo! Veja a recomendação do apóstolo Paulo.

SEJA EXEMPLO... NA CONVERSA:

É patético encontrarmos alguém que diz servo de Deus, quando abre a boca, dela sai apenas palavras pobres em todos os sentidos. São as muitas gírias ( gírias significa linguagem de malfeitores, malandros, etc... como a qual procuram não ser entendidos pelas outras pessoas. Dicionário Aurélio), como podem os cristãos usarem o mesmo linguajar comum aos malfeitores e malandros? Esta forma de expressão com certeza é imprópria.

TIMÓTEO NÃO A USARIA DE FORMA ALGUMA.

A santidade deve envolver todas as áreas de nosso ser.

SEJA EXEMPLO... NA CONDUTA:

O Senhor não parou para definir como devem ser algumas coisas e esta “brecha” que na realidade não existe, é o grande gancho para diversas confusões: Fundamentos são lançados e revestidos de autoridade de “salvar ou condenar”.

É comum encontrarmos no meio da igreja profundas controvérsias quanto ao que chamam de uso e costumes.

Esquecem-se que nos foi dado o Espírito Santo para edificar nossa vida e transformar nosso corpo em templo. Apenas isto é suficiente para sabermos agir segundo a vontade de Deus. Abraão, o Pai da fé, não tinha uma Bíblia, mas tinha um coração sensível a voz do Espírito e seu agir foi correto aos olhos do Senhor Deus.

MODA: Desde quando o servo de Deus necessita estar ligado a moda?

Porque gastar dinheiro em coisas tão vãs? A moda geralmente quer colocar o corpo em evidência.

TATUAGEM E PIERCING: Em que é justificável a vontade tão grande de muitos se assemelhar-se ao mundo? Sujar as “paredes” do templo do Espírito Santo com pichações (TATUAGEMS)? E encher-se de badaluques? (PIERCING)? Fomos chamados para sermos semelhantes ao Senhor Jesus Cristo, seus imitadores e discípulos! Ser discípulo do Jamais!

SEJA EXEMPLO... NO AMOR:

A presença do Espírito Santo em nossa vida é confirmada com o nosso agir cheio de amor e santidade

“Respondeu Jesus: Se alguém me ama guardará a minha palavra; e meu Pai o amará e viremos para ele e faremos nele morada.

Quem não me ama não guarda minhas palavras e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do meu Pai que me enviou” ( João 14:23,24).

Este amor leva-nos a sermos homens sujeitos às autoridades constituídas e a ouvirmos aqueles que se acheguem a nós com palavras sábias da vida.

Desenvolva uma comunhão real com Deus para que sejas tomado pelo poderoso amor e capacitado a amor o próximo como a ti mesmo.

SEJA EXEMPLO... NA FÉ:

Fé é uma questão difícil, geralmente ela é muito teórica ou seja quando tudo está bem cremos e confiamos totalmente no Senhor; mas quando as provações vêm ela deixa de existir. E os males sobressaem e dominam a situação.

Esta fé teórica precisa com urgência ser revestida pelo verdadeiro crer que nos é dado pelo Senhor tornando nossa vida edificada sobre a rocha firme e inabalável. Quem não tem fé, peça-a a Deus.

SEJA EXEMPLO... NA PUREZA:

Como é difícil ser puros, neste mundo que tem tanto a oferecer! Mas é possível!

E esta é uma ordem muita clara do Senhor Jesus “devemos imitá-lo” em todos os aspectos da vida.

O NAMORO, quando existir precisa ser encarado como prenúncio do casamento jamais como passa tempo ou apenas para satisfazer os desejos e inclinação da carne.

O SEXO, é uma prática restrita ao casamento. “Todos que olharem para uma mulher com intenção impura, já adulterou...” ( Mateus 5:28 ) isto significa que o relacionamento entre um casal solteiro, deve ser totalmente desprovido de qualquer forma de sensualidade.

HOMOSSEXUALIDADE, é uma abominação ao Eterno.

ASSIM DEVE SER O PROCEDER DE UM FILHO DE DEUS.

É claro que muitas vezes as conseqüências pelos pecados cometidos serão carregados pelo resto da vida, isto é inegável

Por exemplo:

Uma jovem que engravidou, será mãe solteira sempre.

Marcado com tatuagem, as vezes precisa conviver até os dias finais com ela. Etc.

Mas, agora que foram lavados pelo Sangue do Senhor e cheios do Espírito Santo, devem viver uma vida sem culpa! Em humildade e com a intenção principal de agradar a Deus em todos os aspectos.

“Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus. De acordo com a sua vontade e com aquilo que Ele havia resolvido desde o princípio. Deus nos escolheu para sempre o seu povo por meio da nossa união com Cristo. Portanto, digo que nós, que fomos os primeiros a pôr a nossa esperança em Cristo, louvemos a glória de Deus.

A mesma coisa aconteceu também com vocês. Quando ouviram a verdadeira mensagem, a boa notícia que trouxe para vocês a salvação, vocês creram em Cristo. E Deus pôs em vocês a sua marca de proprietário quando lhes deu o Espírito Santo que havia prometido” (Efésios 3:11-13).

Nós somos verdadeiros servos do Senhor, devemos zelar uns pelos outros e se somos santificados em Cristo é dever apresentarmos o nosso corpo como “sacrifício vivo santo e agradável a Deus” e jamais usá-lo para satisfazer a carne e nos envolvermos com os modismos deste mundo que “jaz o maligno” entristecendo assim o Espírito de Deus e por conseqüência os nossos irmãos.

Finalizando quero citar o ensinamento de Paulo:

“Todas coisas me são lícitas, mas nem todas me convém; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam” (Icoríntios 10:23).

Vemos que temos liberdade para tudo, no entanto nem tudo é bom ou útil.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo vosso espírito e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. (ITessalonicenses 5:23).

QUER VIVER SEGUND A VONTADE DO SENHOR?

ABANDONE A CARNE E TODOS OS SEUS DESEJOS!

Tatuagens, piercing e outros costumes, são comuns àqueles que ainda precisam ser alcançados e chamados pelo Senhor. Possuir uma aparência semelhante aos mundanos jamais vai influenciar alguém a decidir-se por Cristo. Esta forma de pensar procede do maligno! Jesus, não assemelhou-se a ninguém para fazer a obra na verdade sentou-se com pecadores, mas não se assemelhou-se a eles.

Quem não tem piercing e tatuagem ouça o Espírito Santo e não faça!

Aqueles que tem, se tiveres condições a retire caso contrário arrependa-se e procure não expô-las. Assim honrarás ao Senhor.

PIERCING, TATUAGEM E CIA – PARTE- II.

Os jovens da igreja de hoje estão se deixando influenciar pelo modismo do mundo.

Alguns dizem que é necessário para evangelizar as pessoas, outros dizem que a igreja precisa mostrar que não é radical e ainda escutamos diversos absurdos.

Esse texto traz como tema principal o PIERCING. Esta indumentária para o corpo surgiu na índia há bastante tempo. Sua função é trazer mais adorno, uma diferenciação, uma certa forma de beleza estética. Mas para que fazer isso?

Todos os piercings indianos são dedicados a deuses e/ou ídolos regionais e territoriais.

A partir do momento que você coloca um piercing em seu corpo você está sujeito a uma atuação demoníaca, mesmo que você não queira ou não saiba que isso vai acontecer. O diabo não está nem um pouco interessado qual é sua intenção, ele não quer saber se você sabe ou não o significado do que você está fazendo; ele apenas usa suas artimanhas para se apoderar da sua vida.

Portanto, aqui um pouco dos significados dos piercings nas partes do corpo mais comumente utilizadas para sua colocação, segundos estudos feitos por pastores, há uma grande correlação com as partes nas quais eles são colocados e seu reflexo no mundo espiritual, visto que as partes do corpo citados abaixo têm uma influência muito grande na vida das pessoas, ma área da fala, visão, gestação, sexualidade, sensualidade e outras, além de denotarem os chamados “chacras energéticos”

NARIZ: O piercing colocado no nariz significa DOMÍNIO e seu sentido no mundo espiritual é uma distorção do caráter e um direcionamento que causam rebeldia e auto confiança muito exacerbada.

SOBRANCELHAS: O piercing colocado nas sobrancelhas dá vazão para um APRISIONAMENTO DA MENTE, causando um bloqueio na mente de quem os usa. Para essas pessoas nada tem grande importância principalmente na vida espiritual.

ORELHAS: O piercing colocado nas orelhas, muito comum, significa APRISIONSMENTO EM ÁRES ESPECÍFICAS DO CORPO, podendo ser bloqueio do sistema nervoso, sistema simpático e sistema parassimpático. As pessoas que os usam podem sofrer de problemas na coluna, útero, alterações no libido e personalidade e também alterações genitais.

UMBIGO: Um dos piercings que estão mais na “moda” é colocado no umbigo. Este está na área destinada a ALIMENTAÇÃO. Serve como local de canalização de espíritos satânicos no corpo de quem os usa. Ele representa a exposição do corpo visto que as pessoas que os usam gostam de deixá-los à mostra.

LÁBIOS:O piercing colocado nos lábios significa um DOMÍNIO NA FALA; assim como o que é colocado na gengiva. As pessoas que os usam estão propensas a ter insegurança nesta área, dificuldades para uma boa comunicação etc. Seu significado na vida dessas pessoas é como de cabresto e pode ser representado na forma de gagueira.

A diferença entre o que é colocado nos lábios e o que é colocado na gengiva, é que o segundo representa LUXURIA.

ORGÃOS GENITAIS: O piercing colocado nos órgãos genitais traz como significado principal a PROSTITUIÇÃO. Ele pode causar um estímulo intra-uterino para atuação de espíritos nessa área causando esterilidade e outros problemas nas mulheres e também nos homens. Ele traz uma atuação na área da prostituição na vida das pessoas que o utilizam.

Bem, significa que todas as pessoas que você ver com esses tipos estarão manifestando esses sintomas que foram ditos? Não, nem sempre. Mas digo que no mundo espiritual elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que elas carregam no corpo. Pois está escrito que “NÃO FARÃO OS SACERDOTES CALVA NA CABEÇA, E NÃO RASPARÃO OS CANTOS DA BARBA, NEM FARÃO LACERAÇÕES NA SUA CARNE” (LEVÍTICOS 21:5).

E também: “NÃO FAREIS LACERAÇÕES NA VOSSA CARNE PELOS MORTOS; NEM NO VOSSO CORPO IMPRIMIREIS QUALQUER MARCA. EU SOU O SENHOR” (LEVÍTICOS 19:28).

Na atualidade as pessoas que usam esse tipo de indumentária são tidas como rebeldes, marginalizados da sociedade, exibicionistas, enfim não recebem muito crédito e muitas vezes são descriminados. Portanto, como nós cristãos devemos nos apresentar? Como pessoas estranhas, rudes, descriminadas ou como filhos do Senhor agradáveis em todos os aspectos inclusive o visual? Não para Deus, pois Ele vê o nosso coração, mas devemos lembrar que as pessoas não têm essa capacidade!

Está escrito claramente na palavra do Senhor que qualquer tipo de marca ou laceração que não seja feito com o direcionamento do Senhor na pele não o agrada. Portanto como piercing e tatuagens são marcas ou lacerações podemos concluir que não agradam ao Pai.

Um dos motivos dele ser colocado:

Preencher algum vazio dessa pessoa que precisa de “chamativo” para ser vista pela sociedade quando na verdade o que ela precisa mesmo é de buscar mais de Deus em alguma área de sua vida para preencher esse vazio.

Agora que você já sabe que alterações no santuário do Espírito Santo não agradam ao Senhor, você pode optar por ser abençoado (a) e abundar na graça e na unção do Pai. O Senhor é um Deus de amor e quer sempre o melhor para seus filhos e nunca vai querer que nenhum de nós se perca por causa das armadilhas de satanás. SOMOS MAIS QUE VENCEDORES EM CRISTO JESUS!!!

terça-feira, 23 de julho de 2019

Reforma protestante

Enquanto, na Alemanha a Reforma Protestante foi conduzida pelo monge agostiniano Martinho Lutero (1517), na Suíça quem liderou o processo de mudanças foi o teólogo João Calvino (1534). Confira como foi também na Inglaterra.

Foi o interesse matrimonial do rei da Inglaterra que puxou a Reforma Protestante na Bretanha. Para impor mudanças em relação ao domínio que a Igreja Católica exercia, o próprio rei Henrique VIII liderou a caminhada em direção ao protestantismo. Em 1534 o Parlamento inglês o declarou chefe supremo da Igreja Anglicana). No mesmo ano João Calvino (imagem) escreveu o livro ‘A vida na alma’, e que foi publicado em 1542. Na Suíça (1534) a Caminhada em direção ao Protestantismo foi liderada pelo teólogo francês João Calvino. Estes reformadores deram início a novas religiões Cristãs na Europa, quebrando com a hegemonia da Igreja Católica.

Dica 1 – Quer saber mais sobre Martinho Lutero e sua nova doutrina religiosa, o Luteranismo?  Ent

O Anglicanismo – na Inglaterra o movimento reformador teve origem essencialmente política. Em 1531, o rei Henrique VIII rompeu com a Igreja católica após o papa ter rejeitado o seu pedido de divórcio. Henrique VIII era casado com Catarina de Aragão (filha dos reis católicos da Espanha) e queria casar-se com Ana Bolena para ter sucessores homens.

Em 1534, o parlamento inglês aprovou o Ato de Supremacia e oficializou a separação entre a Igreja da Inglaterra e a Igreja católica. A riqueza em terras e bens da Igreja católica foi confiscada pelo Estado e os impostos religiosos deveriam agora ser pagos ao rei.

Na primeira imagem vemos Henrique VIII em retrato do pintor Hans Holbein, por volta de 1536; na segunda, Ana Bolena em óleo sobre tela de autor anônimo do século XVI.

O culto da religião anglicana é muito semelhante ao da Igreja católica, pois o anglicanismo manteve o batismo e a eucaristia como sacramentos únicos e a importância do estudo da Bíblia.
Diferentemente do catolicismo, o Anglicanismo permite o casamento para seus pastores, a ordenação de mulheres e o luxo e a ostentação dos templos e das cerimônias. 

o Anglicanismo:

Você sabia que o anglicanismo ainda é a religião majoritária na Inglaterra e que o chefe máximo dessa religião é o próprio rei ou rainha e não um papa? E que esta religião se espalhou pelo mundo? Pois é, na Irlanda, Escócia, Estados Unidos, Brasil e vários países da África e Ásia há igrejas anglicanas. Seus fiéis chegam aproximadamente a 80 milhões!    

O Calvinismo

O francês João Calvino refugiou-se na Suíça para escapar das perseguições religiosas e lá formulou uma nova doutrina cristã, denominada Calvinismo. Apesar de manter quase todos os princípios luteranos (batismo, eucaristia, rejeição ao culto de imagens), Calvino estabeleceu uma diferença radical: apredestinação absoluta.
Você sabe o que é isso? Não? Então preste atenção: Para Calvino, Deus já havia escolhido as pessoas que deveriam ser salvas e aquelas que estavam condenadas à morte eterna. Ou seja, as pessoas nada podiam fazer para mudar o seu destino. Tudo já estava pronto!Pois bem, segundo este princípio, a fé não levava à salvação, mas era um sinal da graça divina. Calvino dizia que se uma pessoa enriquecesse por meio do seu trabalho e de uma vida puritana, seria um sinal de que tinha sido eleita por Deus. Assim, ao valorizar o trabalho e o hábito de guardar dinheiro, o Calvinismo aprovava o estilo de vida burguês. 
Como você deve estar imaginando, muitos burgueses tornaram-se calvinistas! Na França, os calvinistas ficaram conhecidos como huguenotes; Na Inglaterra, como puritanos; E,  na Escócia, como presbiterianos.

A Reação da Igreja Católica

Então, como você viu nesta aula, o século XVI não foi nada fácil para a Igreja Católica na Europa. A contestação inicial foi deflagrada pelas 95 Teses do frade Martinho Lutero na Alemanha, e que gerou uma grande ruptura inaugurando as correntes ‘Protestantes’.
Na Inglaterra a ruptura ocorre por razões da monarquia, e o Anglicanismo foi criado em 1534 por um capricho do rei Henrique VIII para anular perante a Igreja Católica um de seus casamentos. Ele recebeu uma negativa do Papa Clemente VI. Não se conformou e rompeu com a Igreja Católica, e instaurou na Inglaterra a Igreja Anglicana.

Neste mesmo ano  de 1534 João Calvino escrevia o livro  ‘A vida na alma’, publicado em 1542. Calvino apregoava a tese da Predestinação, e foi progressivamente ganhando adeptos pela Europa.
A Igreja Católica reagiu forte. Entre 1545 e 1563 realizou um ciclo chamado de Contrarreforma. O  Papa reuniu os líderes religiosos do alto clero católico na cidade de Trento, na Itália, onde reformularam princípios da Doutrina


QUAL A DIFERENÇA DO CALVINISMO PARA O ARMINIANISMO?

Calvinismo – É um movimento religioso protestante e também uma ideologia sociocultural com raízes na reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI. O Calvinista acredita que Deus escolheu um grupo de pessoas e que as restantes vão para o inferno.

Arminianismo – Doutrina escrita por um teólogo holandês chamado Jacob Hermann, que viveu de 1560 a 1609, era melhor conhecido pela forma latinizada de seu último nome, Arminius.
Diferenças:
PONTO 1
1.1.O arminianismo diz que a vontade do homem é ‘livre’ para escolher, ou a Palavra de Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.
1.2.O calvinismo responde que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.
PONTO 2
2.1.Arminius sustentava que a ‘eleição’ é condicional, enquanto os reformadores sustentavam que ela é incondicional. Os arminianos acreditam que Deus elegeu àqueles a quem ‘pré-conheceu’, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.
2.2 Os calvinistas sustentam que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.
2.3 Dever-se-á notar ainda que a segunda posição de cada um destes partidos (arminianos e calvinistas) é expressão natural de suas respectivas doutrinas a respeito do homem. Se o homem tem “vontade livre”, e não é escravo nem de Satanás nem do pecado, então ele é capaz de criar a condição pela qual Deus pode elegê-lo e salvá-lo. Contudo, se o homem não tem vontade livre, mas, em sua atual situação, é escravo de Satanás e do pecado, então sua única esperança é que Deus o tenha escolhido por sua livre vontade e o tenha elegido para a
salvação.
PONTO 3
Os arminianos insistem em que a expiação (e, por esta palavra, eles significam ‘redenção’) é universal. Os calvinistas, por sua vez, insistem em que a Redenção é parcial, isto é, a Expiação Limitada é feita por Cristo na cruz.
3.1. Segundo o arminianismo, Cristo morreu para salvar não um em particular, porém somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição negativa, isto é, os que não a querem aceitar, irão para o inferno.
3.2. Para o calvinismo, Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de Deus, quando forem lançados no inferno.
PONTO 4
4.1.Os arminianos afirmam que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo menos, ‘permite’ ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura pode ser como Deus, exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].
4.2. Os calvinistas respondem que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde que todos os espíritos mortos (alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida.
No momento em que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.
É neste ponto que aparece outra grande diferença entre a teologia arminiana e a teologia calvinista. Para os calvinistas, a ordem é: primeiro o dom da vida, por parte de Deus; e, depois, a fé salvadora, por parte do homem.
PONTO 5
511. Os arminianos concluem, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a teologia arminiana é uma “teologia de obras” — pelo menos no sentido e na extensão em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo.) Esta possibilidade de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de “queda (ou perda) da graça”, pelos seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, “pode ser salva de novo”. Tudo depende de sua contínua volição positiva até à morte!
5.2. Os calvinistas sustentam muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor — e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, “para ser salvo” —, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos ‘perseverarão’ pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos.


domingo, 21 de julho de 2019

Obreiro Aprovado de Deus

2 Timóteo 2:1-26
Tendo encorajado Timóteo a continuar no seu serviço de evangelista (veja 2 Timóteo 1:6-8,13-14), Paulo agora o exorta a encarar os sofrimentos deste trabalho, desenvolvendo as seguintes características do ministro fiel:
Mestre da palavra (2:1-2). Em sofrimento, o servo de Deus deve procurar força na graça de Deus, e não em sua própria capacidade ou sabedoria (2:1; veja Hebreus 12:28; Tito 2:11-14; 2 Coríntios 12:7-10). Assim fortificado, é necessário que o servo ensine a palavra da graça de Cristo para outros (2:2; veja Atos 20:32). Nisto notemos duas coisas importantíssimas:

É a vontade de Deus que a mesma palavra se passe de uma geração para outra. Paulo disse, "o que da minha parte ouviste...isso mesmo transmite a homens...para instruir a outros" (2:2). Deus não quer que novas gerações ensinem coisas novas (veja Gálatas 1:8).


O que é preciso em quem vai ensinar a palavra é fidelidade, e não eloqüência ou sabedoria própria (veja 1 Coríntios 4:1-2). Quem se fortifica na graça de Deus e não no orgulho de homens ensinará apenas a palavra de Deus.


Soldado, atleta, lavrador (2:3-13). O servo do Senhor precisa ser bem treinado e disciplinado para que possa alcançar os alvos de Deus. Como soldado, terá que sacrificar certos confortos e seus próprios desejos para conquistar o objetivo do seu capitão. Como atleta, terá de seguir regras, sacrificando a sua liberdade para receber o prêmio. Como lavrador, terá que trabalhar duro com muita paciência, para depois receber o fruto (2:3-7).
Jesus e Paulo são exemplos perfeitos. Eles sofreram em servir a Deus, confiantes que ele dê a cada um de acordo com as suas obras (2:8-13; veja 2 Coríntios 5:9-10).
Obreiro diligente (2:14-19). Enquanto muitos no mundo religioso se enrolam com questões de doutrinas de igrejas e teologia humana, o servo de Deus precisa se afadigar no estudo da palavra da verdade (2:15). Quem busca contendas de doutrinas e segue toda idéia nova gasta seu tempo e corrompe outros com sua falta de confiança na simples palavra de Deus (2:14,16-19; veja Marcos 12:24,27; Efésios 4:11-14).
Vaso santificado e disciplinado (2:20-26). O servo de Deus deve disciplinar a sua própria vida, fugindo das coisas que não convêm, e seguindo as que o tornam útil para serviço na casa de Deus (2:20-23). Com a sua própria vida em ordem, o servo então deve exortar a outros, lhes ensinando a pura palavra de Deus com a esperança de que sejam convencidos a se arrepender e parar de servir o diabo (2:24-26).
Perguntas para mais estudo:

Para ensinar a palavra de Deus, é mais importante ser teólogo ou ser fiel? (2:1-2)


De que maneira o servo de Deus é como um soldado, atleta, e lavrador? (2:3-13)


Qual a nossa responsabilidade perante a "palavra da verdade"? (2:14-26)


Falsa doutrina da predestinação






A doutrina calvinista se funda na crença que alguns homens e anjos são predestinados por Deus para a vida eterna, enquanto os demais estão condenados à morte eterna. Não se pode aumentar e nem diminuir este número de salvos e perdidos. Para os eleitos não há qualquer exigência de fé, boas obras ou de perseverança, nem condição alguma para alcançar a graça divina.

Diante disto, não resta outra coisa para este blog a não ser refutar tal doutrina que, mesmo que muitas Igrejas não se dizem calvinista, acabam por aderir muito de seus ensinos.

Há muitos textos na palavra que dizem que mesmo alguém que alcançou a salvação, pode perde-la por causa da infidelidade: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Apocalipse 3:11). Da mesma forma textos como os de 2 Pedro 2:20-22 e Hebreus 6:4-7somam-se a isto.

Os calvinistas dizem que Cristo adquiriu a salvação apenas para alguns, mas vemos em textos como os de Hebreus 2:9 e Ezequiel 18:23, 32 e 33:11 nos mostrando que o sacrifico de Jesus foi para toda humanidade, assim tanto os que se salvam como os que perecem, tais conseqüências se dão por própria escolha.

A doutrina da predestinação defende que os acontecimentos futuros, até mesmo as ações pecaminosas das pessoas são decretados por Deus. Este argumento não somente peca contra os ensinos das Escrituras como ofende os princípios da filosofia. Ora, se Deus decretasse que os seres humanos praticassem ações pecaminosas, Ele seria o autor do pecado.

Este sistema como se vê, destrói toda a distinção de justiça e injustiça, ao tornar Deus injusto. A bíblia nos mostra claramente que o caminho, bem como seu resultado depende do homem. Deuteronômio 30:19 diz: “Tenho posto a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente – Na verdade Deus quer que todos se salvem, mas isto não depende Dele, o que Ele fez foi abrir o caminho, entrar nele depende de mim e de você.

A doutrina calvinista usa alguns textos para sustentar esta crença, mas de modo errado, eles dão interpretações completamente fora do contexto.

Jacó e Esaú: o texto de Romanos 9:11-14, onde mostra a escolha de Deus por Jacó e não Esaú, não está relacionada com vida ou morte eterna do indivíduo como eles dizem, e sim relacionada com a posterioridade de Jacó (Gênesis 25:23). Fala-se de nações, e não salvação individual.

Faraó: a leitura de Romanos 9:17-24 nos mostra um endurecimento à Faraó por parte de Deus. Os calvinistas sustentam que o faraó aqui é um exemplo de eterna reprovação, alguém criado com o expresso propósito de mostrar que Deus pode condenar quem quiser ao castigo eterno.

Tal entendimento está completamente equivocado. A questão aqui não é a destruição eterna de faraó, mas o livramento do povo de Israel. O propósito d Deus é “em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda terra”, não provar que o monarca estava condenado.

Faraó se mostrou arrogante contra ao Senhor, por este motivo, Deus determinou mostrar o Seu poder na vida de faraó.

Assim podemos dizer que, Deus endurece o coração de alguém quando este lhe dispensa misericórdia e a pessoa resiste. A conseqüência natural é que ela se tornará ainda mais endurecida que antes (Romanos 2:4-5).

Para concluir o artigo, digo que ainda mais coisas que poderia refutar aqui, vamos porém ficar com estas, pois creio que só com isto dá para perceber que a doutrina calvinista é muito falha e não pode servir de base para ninguém que segue as Escrituras Sagradas.

Que Deus vos abençoe e cresçam na esperança da salvação.

sábado, 13 de julho de 2019

Sem Profecia, o Povo se Corrompe

Onde não há profecia, o povo se corrompe. Prov. 29.18


A razão de haverem profetas e profecias é simplesmente por que as pessoas precisam da mensagem de amor de Deus para deixarem os caminhos tortos ou continuarem andando no caminho certo. Os segredos do coração se tornam manifestos, levando ao arrependimento e a conseqüente adoração (João 4.16 a 24; I Co. 14.19-26) 
Sem profecias, o povo de Deus se corrompeu. Os reis, inicialmente de Israel e, em seguida de Judá, deram ouvidos aos falsos profetas da “paz, paz”(Jer. 6.14; 8.11), quando não há possibilidade para a paz. 
Hoje algumas mensagens proféticas não diferem muito dos tempos de Jeremias:
bênçãos, vitórias, “receba, receba, receba!”, mensagens que curam superficialmente a ferida do povo. 
Poucas vezes ouvimos duros discursos. As pregações de uma maneira geral se tornaram garapa de açúcar ao invés de ser ministrado o remédio, embora amargo, mas que cura o doente.

O comentarista destaca que “infelizmente, as palavras de Jeremias caíram em ouvidos moucos e enfermos. Achavam os judeus que, pelo fato de estar a Casa de Deus entre eles, nenhum mal os alcançaria apesar de seus pecados.“ 

As pessoas continuava a subir aos altos e bosques, queimavam incenso a desuses estranhos (Jer 17.2; 19.5; 26.18; 32.35), deixando os caminhos do Senhor (Jr 2.13-17) , porém chegou a hora do ultimato. 

Com as profecias de Jeremias, o povo foi alertado do perigo de continuar no caminho largo da dupla religiosidade (adultério espiritual - Jer. 11.15), e conclamado a melhorar suas ações (Jer. 6.13), a fim de retomarem a caminhada ao caminho estreito, o caminho duro e vergonhoso da rendição ao invasor inimigo que lhe tornaria escravo. Não havia saída. Nem para Jeremias, nem para o povo.


Dízimo e Ofertas

A palavra hebraica para dízimo é [ma’aser] que significa “décima parte”.  O dízimo é uma doutrina bíblica, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Leia com atenção LEVÍTICO 27:30-32 e MALAQUIAS 3:10!

2. O SIGNIFICADO DA ENTREGA DO DÍZIMO

O princípio da entrega do dízimo é um reconhecimento de que tudo o que possuímos vem de Deus, desde “nosso fôlego” de vida. É soberba não reconhecer a soberania de Deus em nossa vida. (IS 42:5; SL 24:1; AG 2:8; 1 CR 29:11-14; OS 2:8) Entregar o dízimo é um ato de adoração a Deus por sua bondade e a fidelidade. (DT 8:17,18) Davi faz uma pergunta: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” (SALMO 116:12) Entregar o dízimo não é nada mais que devolver parte daquilo que Ele mesmo nos deu! Em recompensa à nossa fidelidade, Deus promete abençoar a “nossa parte.” — os 90%.  Na prática somos meros administradores! Deus apenas nos dá uma oportunidade para exercermos nossa gratidão por seus benefícios. Este é o plano de Deus para a área financeira de nossa vida.

3. O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO

Exemplo de pessoas que entregaram dízimos: Abraão (GN 14:20; HB 7:1,2) Jacó em  Gêneses 28:20-22, Na instituição da Lei a tribo de Levi não teve herança na distribuição de terras em Israel. Deus estabeleceu que eles seriam sustentados pelos dízimos do povo. Em contrapartida eles eram responsáveis para alimentar o povo espiritualmente. Isto é, eles ministrariam o ensino e cuidariam do tabernáculo e dos utensílios usados na adoração. (1 CR 6:48; 2 CR 31:4,5; JS 18:7DT 10:9; DT 12:19; NM 18:24) Considere ainda os textos abaixo:

4. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO – O EXEMPLO DE JESUS

Muitos não entregam o dízimo alegando ser coisa da Lei, mas  Cristo deixou claro: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” (MT 5:17) Cristo também falou: “Daí a césar o que é de César e a Deus o que é de Deus. (MT 22:21) A César pertencia os impostos, e a Deus? Evidentemente o dízimo!



5.  A FINALIDADE DOS DÍZIMOS

Como foi visto, o dízimo antes da Lei de Moisés era espontâneo e refletia gratidão. Na Lei ele era usado para o sustento dos sacerdotes (A tribo de Levi 2 CR 31:4,5). No Novo Testamento ele passa a ser usado no sustento dos obreiros, (1 TM 5:17,18; e realizar aobra da evangelização, assistência social, e suprimento do dia-a-dia da administração.

6. ONDE ENTREGAR O DÍZIMO

O texto de MALAQUIAS 3:10 está no modo imperativo: “trazei”, é uma ordem que o destino dos dízimos é a casa do tesouro. Veja também NEEMIAS 10:37. Portanto, não é correto entregar o dízimo a hospitais, creches ou a pessoas carentes.  Uma observação:se o dízimo não fosse entregue na ocasião, era acrescentado da quinta parte sobre ele, que equivale a 20%. (LV 27:31)

7.  AS OFERTAS

O valor da oferta é livre. (2 CO 9:6,7; DT 16:10.17; 2 RS 12:4) É um mandamento de Deus (EX 23:15b) Deve ser dada como sacrifício e não daquilo que sobra. (MC 12:41-44) A oferta expressa o grau de nossa gratidão pelas bênçãos que recebemos de Deus. (DT 16:17; LC 6:38)

8. UMA OFERTA SUPERIOR

Vem do hebraico “teruma” significa pesadas, altas, elevadas, produtivas” Era uma oferta especial como por exemplo, quando para a construção do Tabernáculo. (EX 25:1-8;ÊXODO 36:3-7

9. PROMESSAS DE DEUS PARA OS QUE CONTRIBUEM COM ALEGRIA:


Prosperidade, bênçãos. (PV 3:10; ML 3:10)


Colherá com abundância. (2 CO 9:6; HB 13:16)


É bem- aventurado e o devorador é repreendido. (ML 3:8-12)


No céu também será recompensado. (MT 6:4)


Confira mais Estudos Bíblicos Sobre Dízimos e Ofertas:


Estudo Bíblico 01/14: Dizimo e Oferta em 4 Atos 


Estudo Bíblico 09/14: Dízimo e ofertas


Como conhecer Deus

Onde podemos aprender sobre Deus? Somente a Bíblia explica o plano de Deus para a nossa existência. Já vimos que não é objetivo das Escrituras provar a existência de Deus. Todas as afirmações em sua Palavra sobre Deus são definitivas. Tudo, o homem e o universo são provas de sua existência. O sistema solar com seus bilhões de estrelas incluindo o nosso planeta com toda a sua biodiversidade… Tudo isto revela que há um criador. A Bíblia diz que Deus é o criador de todas as coisas. (Gn 1 e 2; Sl 19.1-4;) Então temos que decidir se creremos nele ou não. (João 14:1) O Salmo 14.1 fala sobre os que não crêem, os quais não obedecem ao Senhor.
Desde a entrada do pecado no mundo, quando o homem ficou destituído da glória divina, Deus não pode ser plenamente conhecido pelo homem. (Leia Ex 33.20; Jo 1.18; 1 Tm 6.16) Porém Ele deixou uma promessa à humanidade que enviaria o Messias, o Cristo ao mundo para restaurar a comunhão rompida no Éden. Cristo é o cumprimento dessa promessa. Ele é a revelação de Deus ao homem. Filipe, um dos apóstolos de Cristo desejou ver o Pai. Jesus respondeu-lhe assim: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 14.9,10) Em Cristo habita toda a divindade. (Leia Cl 2.9; Hb 1.3) Não estamos abandonados à própria sorte. Jesus Cristo é Deus conosco. (Mt 1.23)

Conhecendo a Deus


Em João 3.16 lemos que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Se Deus nos amou quando éramos ainda inimigos dele, imagine agora que fomos reconciliados com ele através de Cristo! Somente a graça de Deus pode explicar este grande privilégio! Veja ainda o que está escrito sobre esta fato:
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Efésios 2.4,5)

“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.  Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.6-8)

Ao receber a Cristo fomos adotados na família de Deus. Deus se tornou nosso pai e agora podemos desfrutar do grande privilégio de sermos filhos dele. Paulo explicou isto aos irmãos de Roma:
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Romanos 8.15-17)
A palavra aba é íntima e pessoal, usada exclusivamente por crianças se dirigindo aos pais. (Equivale a papai) Deus é um pai amoroso e sempre desejou estar ao nosso lado. Leia Mt 7.9-11. Cristo almeja fazer morada no homem, e manter um relacionamento permanente com ele. (Jo 14.23) Desde a queda, por causa do pecado, o caráter do homem ficou danificado. Cristo veio para que o caráter dele seja formado novamente em nós. Isto é possível quando cremos e obedecemos Sua Palavra diariamente. É o Espírito Santo que opera essa transformação. Em 2 Coríntios 3.18 lemos: “Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”

 

ATRIBUTOS MORAIS (RELACIONADOS AOS SERES MORAIS POR ELE CRIADOS)

Leia as passagens bíblicas abaixo referente a alguns dos atributos de Deus:
Retidão – É impossível Deus errar. (Sl 111.7,8) Perfeição é sua meta para nós. (Gn 17.1; Sl 89.14-15)
Santidade – Deus é santo. Ele é moralmente perfeito. (Is 6.3; 1 Sm 2.2; 1Pe 1.15) Santidade significa ser “separado do pecado e consagrado a Deus.” (Lv 20.8,26; 2 Tm 2.9; Hb 12.14)
Justiça – É a santidade de Deus em ação. (Dt 32.4; Sl 98.9) Deus é imparcial: (2 Cr 19.7; Lv 19.35-37)
Fidelidade – Deus é fiel e, portanto digno de confiança. Ele não falha. Podemos descansar em suas promessas. (Hb 6.18; Js 21.45; Is 34.16) Temos que ser fiéis: (Lc 16.10; 1 Co 1.9; 4.2; Hb 3.12)
Misericórdia – Ele espera que os pecadores se arrependam. (Ef 2.4-6; Tt 3.5 Lm 3.22; Lc 6.31; 1Pe 3.8)
Amor – Amor sacrificial por nós. (Jo 3.16; Ef 2.4,5; 5.2; 1 Jo 2.9,10; 3.14; 1 Jo 3.16)
Verdade – Ele é a verdade absoluta. É impossível que Ele minta. (Tt 1.2; Nm 23.19; Cl 3.9; Ef 4.25)
Bondade – Ele concede bênçãos às suas criaturas. (Sl 103.10; 136.1; Na 1.7; Rm 15.14; 2Pe 1.5)

 


ALGUNS ATRIBUTOS DE DEUS RELACIONADOS A SI MESMO E AO UNIVERSO:

Onipotência – Somente Ele tem todo poder para realizar o que ele deseja. (Mt 19.26; Sl 33.6)
Onipresença – Somente Ele é infinito e se faz presente em todos os lugares. (Jr 23.24; Sl 139.7-12)
Onisciência – Somente Ele tem conhecimento de tudo mesmo antes que aconteça. (Sl 139.1-4; 1Cr 28.9)
Soberania – Deus governa sobre todos. Ele é o dono de tudo (1Cr 29.11,12; Ag 1.14) Nada está fora de seu controle. Todos os seus planos serão realizados segundo sua vontade. (Sl 103.19; Jó 42.2; Is 46.10)
“Há um vazio do formato de Deus no coração de cada ser humano que não pode ser preenchidopor nada que tenha sido criado, mas somente por Deus, o criador, que se deu a conhecer através de Cristo”  (B. Pascal)

O Espírito Santo é Deus

O Espírito Santo é Deus, sendo denominado na teologia como a Terceira Pessoa da Trindade. A Bíblia responde explicitamente a pergunta sobre quem é o Espírito Santo, afirmando, especialmente, sua divindade e personalidade, e destacando sua obra do Antigo ao Novo Testamento.


O Espírito Santo é uma pessoa


Muitas seitas do Cristianismo negam a pessoalidade do Espírito Santo, afirmando que Ele é uma energia ou força. No Entanto, a Bíblia é suficientemente clara ao revelar a personalidade distinta do Espírito Santo.

Apesar do nome “Espírito” ser um gênero neutro no grego, sempre é utilizado pronomes masculinos para se referir a Ele, o que torna explicita a verdade de que Ele é uma pessoa distinta tanto do Pai quanto do Filho (Mateus 3:16; Lucas 4:18; João 15:26; 16:7; Atos 5:32; Hebreus 9:14).

Aliás, a Bíblia explora de uma forma tão explicita os atributos pessoais do Espírito Santo que sua relação com o Pai e o Filho só pode ser entendida se também houver o entendimento de que Ele é uma pessoa (Mateus 28:19; 1 Coríntios 12:4-6; 2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:1).

Sobre a personalidade do Espírito Santo, a Bíblia fala que Ele possui intelecto (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-13), vontade (1 Coríntios 12:11) e emoções (Efésios 4:30), de modo que suas próprias ações refletem essa personalidade, pois Ele ensina, exorta, orienta, controla, testifica, repreende, intercede, tem ciúme etc. (João 14:26; 15:26; Atos 8:29; 13:2; 15:28; Romanos 8:14,26; 1 Coríntios 12:11; 1 Timóteo 4:1; Apocalipse 22:17).


O Espírito Santo é Deus


O Espírito Santo aparece nas Escrituras sendo igualmente Deus, assim como o Pai e o Filho. Tanto a formula batismal como a bênção apostólica pronunciada pelo apóstolo Paulo, indicam claramente essa verdade (Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14; cf. 1 Coríntios 12:4-6; 1 Pedro 1:2).

O próprio Jesus, ao falar sobre o Espírito Santo, se refere a Ele como “um outro Consolador”, numa melhor tradução “um outro Auxiliador”. Essa expressão não apenas aponta para o Espírito Santo como uma pessoa, mas também como Deus, pois Cristo se posiciona em pé de igualdade com Ele ao utilizar a palavra “outro”, ou seja, Ele está indicando que o Espírito Santo é alguém como Ele.

Além do mais, são atribuídos ao Espírito Santo atributos que só pertencem a Deus, como: onipresença, onisciência, onipotência e soberania, glória, eternidade e a própria santidade tão singular que o adjetiva (cf. 1 Coríntios 2:10; 12:4-6; Hebreus 9:14).

Assim, fica evidente que a Bíblia revela o Deus Triúno nas pessoas do Pai, Filho e Espírito. O Filho é gerado eternamente do Pai, e o Espírito procede eternamente do Pai e do Filho (João 15:26).

Portanto, o Espírito Santo é o Espírito do Pai, como também é o Espírito de Cristo, mas não deve ser confundido como sendo a própria pessoa do Pai ou do Filho, ao contrário, é no Espírito Santo que o Pai e o Filho se encontram (Mateus 10:20; Romanos 8:9; 1 Coríntios 2:11,12; Gálatas 4:6). Como disse Agostinho de Hipona, o Espírito Santo é a pessoa que une o Pai e o Filho “em um vínculo de amor”. Em outras palavras, o amor entre o Pai e o Filho é tão grande que se revela na pessoa do Espírito Santo.

A Igreja Primitiva, desde seus primeiros dias, já entendia e reconhecia a plena divindade do Espírito Santo. Isto pode ser notado no episódio em que Ananias e Safaria foram castigados por terem mentido ao Espírito Santo. Na ocasião, o apóstolo Pedro declarouexplicitamente que aquele casal havia mentido a Deus (Atos 5:3,4).


Os nomes e títulos do Espírito Santo


Ele é chamado nas Escrituras de “Espírito Santo”, tanto como referência ao atributo divino da santidade que Ele possui por ser Deus, como também para distingui-lo do espírito humano e dos espíritos imundos, isto é, os demônios. A palavra “Espírito” traduz o hebraico ruach e o grego pneuma, que possuem origem em raízes que transmitem o significado de “soprar”.

Às vezes Ele também é chamado simplesmente de Espírito, ou seja, sem a presença do adjetivo “santo”, mas sempre quando isso ocorre o contexto claramente aponta que se trata do Espírito Santo (cf. Efésios 5:18). Ele também é chamado de Espírito de Deus (Mateus 3:16); Espírito do Senhor (2 Coríntios 3:17) e Espírito de Cristo (1 Pedro 1:11).

Muito frequentemente Ele também é denominado com nomes e títulos que fazem referência a sua obra, como por exemplo: Auxiliador ou Consolador (João 14:16; 15:26; 16:7); Espírito da Verdade (João 14:17); Espírito de Vida (Romanos 8:2); Espírito Santo da Promessa (Efésios 1:13) etc.


O Espírito Santo deve ser adorado?


Sim, sendo Ele plenamente Deus, o Espírito Santo deve ser adorado. Infelizmente é comum entre os cristãos, talvez pela dificuldade em entender a doutrina da Santíssima Trindade, que uma das pessoas da Trindade seja adorada mais do que as outras.

Essa é uma prática errada, pois só existe um Deus que subsiste em três pessoas, ou seja, só há uma única essência ou substância Divina, e que, portanto, Pai, Filho e Espírito Santo devem ser adorados de igual maneira.

Apesar de geralmente denominarmos o Espírito Santo como sendo a Terceira Pessoa da Trindade, isso não deve ser entendido como um tipo de hierarquia dentro da própria Trindade em si, visto que, como já foi dito, as três pessoas da Trindade compartilham a mesma natureza divina, uma natureza que é indivisível. Portanto, ao Espírito Santo deve ser rendido pleno louvor, glória e adoração, assim como ao Pai e ao Filho.


O Espírito Santo no ministério de Jesus


Nos registros do Novo Testamento, podemos perceber a ação direta do Espírito Santo desde antes do nascimento de Jesus (Lucas 1:13-15) até o fim de seu ministério terreno. Podemos pontuar algumas questões importantes sobre a atuação do Espírito Santo no ministério de Jesus:


Humanamente falando, Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo. Isso fica claro no anúncio do anjo Gabriel feito a jovem virgem Maria (Lucas 1:35).


Quando Jesus foi batizado por João Batista, o Espírito Santo desceu sobre Ele. Na ocasião, Ele se manifestou na forma corpórea como de uma pomba (Mateus 3:16; Lucas 3:22).


Após ser batizado, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, e depois, “pela virtude do Espírito” voltou para a Galiléia para pregar o Evangelho do reino de Deus que estava sendo estabelecido (Lucas 4:1-14).


Na sinagoga, Jesus se apresentou como o cumprimento final da profecia do profeta Isaías, onde as primeiras linhas diziam: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para proclamar boas-novas aos pobres” (Lucas 4:18-21).


O Senhor Jesus, pelo Espírito, expulsou demônios (Mateus 12:28), e, conversando com o fariseu Nicodemos, disse que ninguém pode entrar no Reino de Deus se “não nascer da água e do Espírito” (João 3:5).


Por fim, como escritor do livro de Hebreusressaltou, o Espírito Santo foi quem sustentou Jesus durante toda sua obra redentora (Hebreus 9:14).


A obra do Espírito Santo


A obra do Espírito Santo é destaca em toda a Bíblia desde o início. O livro de Gênesis, em suas primeiras palavras, declara que o Espírito de Deus movia-se sobre a face do abismo (Gênesis 1:2). Na Criação, o Pai criou todas as coisas através do Filho pela agencia do Espírito Santo (Jó 26:13; João 1:1-3).

Portanto, é o Espírito Santo que age como doador da vida (Jó 33:24), e depois também concede aos homens habilidades naturais que os qualificam para que estes possam viver neste mundo criado.




A obra do Espírito Santo na salvação


O Espírito Santo desempenha tarefas específicas com relação à história da redenção. Foi Ele quem inspirou as Escrituras, isto é, os autores bíblicos “falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Logo, Ele é o grande autor da revelação de Deus registrada através de sua Palavra aos homens (Ezequiel 2:2; Zacarias 9:30; 1 Coríntios 2:12,13).

Muitas pessoas acreditam que o Espírito Santo agia de forma diferente nos tempos do Antigo Testamento, especialmente no sentido de não habitar permanentemente nos homens. Esse raciocínio leva a uma diferença qualitativa na forma de agir do Espírito Santo quando comparados os tempos do Antigo e Novo Testamentos.

Todavia, o ensino bíblico aponta para outra direção, isto é, a ação do Espírito Santo, ainda no Antigo Testamento, era essencialmente a mesma que pode ser notada após o Pentecostes. Isso significa que só há uma diferença quantitativa, isto é, no Novo Testamento, após o Pentecostes, sua ação passou a ser mais intensa e percebida, sobretudo com a internacionalização da Igreja.

Com base nisso, então podemos dizer que no Antigo Testamento o Espírito Santo preparava o povo escolhido do Senhor para aguardar a redenção através da pessoa do Messias prometido que haveria de vir, isto é, o Espírito Santo regenerava, convencia do pecado, santificava, ensinava e capacitava os santos a crer no Messias vindouro.

Após a vinda do Messias, sua ação continuou sendo a mesma, com a diferença de que os redimidos, diferente dos tempos do Antigo Testamento, agora creem no Cristo que já veio, já foi sacrificado no Calvário, que está exaltado junto ao Pai, e em breve retornará para buscar o seu povo.

Portanto, com relação à economia da salvação, podemos dizer que Deus o Pai planejou e elegeu seu povo, o Filho executou o plano salvífico, e o Espírito Santo confirma a obra da redenção, aplicando os benefícios da salvação aos redimidos. Estes justificados, pelo Espírito Santo são regenerados, santificados e edificados. Logo, todos os esforços na evangelização e no discipulado só são produtivos pela ação do Espírito Santo, que atrai o pecador à mensagem do Evangelho.

Assim, Ele habita nos crentes, é seu intercessor, os ensina na verdade, os capacita dando-lhes dons espirituais, os conduz à santificação contínua, os guia em toda verdade, gera neles o fruto do Espírito que contrasta com as terríveis obras da carne, e os preserva firmes até o fim, pois Ele próprio é o selo que marca o povo de Deus, a garantia que concede a certeza da salvação aqueles que foram justificados (João 14:17,26; 16:13; Romanos 8:9-26; 1 Coríntios 2:12-16; 6:19; 2 Coríntios 1:22; 5:5; Efésios 1:13,14; 2:21,22; Gálatas 5; Hebreus 2:4; 10:5).

Em poucas palavras, Martinho Lutero forneceu uma excelente resposta sobre quem é o Espírito Santo, ao dizer que por sua própria razão ou força ele jamais poderia crer em Jesus ou vir a Ele, mas o Espírito Santo o chamou pelo Evangelho, o iluminou com seus dons, o santificou e conservou na verdadeira fé.

Figura de linguagem

Figuras de Linguagem Márcia Fernandes   Professora licenciada em Letras Figuras de Linguagem , também chamadas de  figuras de estilo , são r...